Acabou de me responder na rádio. (se alguém estiver acompanhando na 'mais ouvida', saberão do que estou falando).
Assumiu a responsabilidade. Basta? "Achamos que estamos fazendo o certo". Achar, simplesmente não basta. Em um ramo profissional, achismo já caiu por terra. Futebol não é lugar para amador. Alertamos isso.
"Vou continuar rasgando contrato errado"... enquanto isso, há muita gente rasgando dinheiro ao sustentar essa vergonha. Muita gente, no meio da qual me incluo pelo menos nas duas últimas semanas. O que serviu para mostrar que ano passado, eu NÃO estava errado!
**Referências não faltam no FEF. Apenas coloquei algumas, no meio de tantas que a preguiça e a má vontade do presente momento me impedem de pesquisar.
NÃO há desculpa, como pediu o comandante maior.
Juninho: Definitivamente, NÃO temos goleiro.
Werley: Definitivamente, NÃO é lateral.
(Marcos Rocha): Não fez nada.
Leandro Almeida: Infantil. No futebol e na atitude.
Marcos: Muito mal. Tentou comprometer. E conseguiu.
Júnior: Muito preso na defesa. Perdeu mais uma oportunidade de se destacar onde sabe jogar.
Renan: Bem no primeiro tempo. Voltou ao normal, no segundo.
Rafael Miranda: Lutou o jogo todo... em vão.
Márcio Araújo: Ruim com ele. Pior sem ele.
(Kléber): Só apareceu na súmula. Em campo, nada.
Carlos Alberto: Nas poucas oportunidades que teve, errou. Como tem sido recorrente.
Lopes: Perdido, pouco acionado, muito mal na execução das jogadas.
(Chiquinho): Não fez nada. Assim como aconteceu em quase todas as partidas.
Diego Tardelli: Assim como na última vez que tivemos um atacante, na final, amarelava.
Leão: Afobado. Acertou na escalação. O placar do intervalo era aceitável. Não aceitando, errou ao mexer muito cedo no time. Abriu para que o adversário aproveitasse.
Primeiro tempo. Clássico é isso. Marcação daqui, oportunidades dali. Um time com consciência da sua limitação e inferioridade técnica. Assim me pareceu o galo dos 45 minutos iniciais. Um gol, para qualquer lado era possível. Um gol adversário, dadas as circunstâncias era até mais provável. E, nas últimas voltas do ponteiro, ele aconteceu. Até aí, tudo normal.
Intervalo caótico. Alguma coisa de estranho aconteceu. Confesso que até torci pela saída do Márcio Araújo. Embora não seja eu que receba milhares de cifras em minha conta corrente todo o mês, acabo assumindo também uma culpa que não está em mim. Mas é fato que desejei, inocentemente que o Volante cedesse seu lugar a um homem mais avançado.
Ingenuidade de que eu me perdoo (por motivos narcísicos mais que óbvios). Mas não perdoo o profissional que se mostra ingênuo numa hora destas. Pois, quando você abre a porta, o estranho logo entende que este é um convite para entrar. E quando este é um pouco atrevido, entra como quer.
No segundo tempo, entraram à vontade. E as bolas estufaram as redes alvinegras mais quatro vezes. Atestaram tudo o que temos falado aqui há quase um ano. De maneira prática e cruel. Mostraram que nada está construído, que ainda não temos motivo nenhum para comemorar o pouco da obrigação que a 'nova' diretoria tem Achado que faz. Nosso 'time' mostrou que ainda é um amontoado, que o comandante tem poucas opções e que, no meio destas, se embaralha ao ponto de ficar sem nenhuma.
Mas tem um lado positivo.
Não é aquele lado que os demagogos falam que 'aprendemos com os erros'. Não, até porque nos erros já estamos escolados. Mesmo assim, o aprendizado tem passado longe da cidade do Galo.
O clássico de hoje mostrou uma coisa muito melhor. Ainda posso confiar no futebol. Neste esporte que me faz querer assistir tudo quanto é jogo, que me faz sair no domingo de manhã e assistir a um torneio amador de masters no interior. Sim, eu posso acreditar neste futebol porque hoje eu vi que, quem sabe jogar, joga. Quem deseja jogar, joga melhor ainda. E no final, apesar dos acidentes que ocorrem esporadicamentes, o bom futebol irá prevalecer.
Só tenho o pezar de dizer que há anos este bom futebol sumiu do lado glorioso da lagoa...
** Permito-me um adendo. A torcida e o time se merecem. Os mesmos que se vangloriam por lotar estádios, são os mesmos que vaiam injustamente alguns jogadores. A mesma que se orgulha tanto de não abandonar o time, é a que vai embora após os dois primeiros gols. Covardes. Este é o nome cabível à maioria dos torcedores (torcedores sim, atleticanos não) que estavam lá, mas quando veio a tempestade jogando para longe a camisa branca e preta, nada fizeram contra o vento. Ao sair o segundo gol, para mim já estava atestado. Não pelo placar, mas pela postura. O título estava do outro lado. Mas não virei as costas. E é pelas costas que quero ver aqueles que se viraram...
20 comentários:
Freud, sinceramente, é fróides!!! Mas em parte eu já esperava. Dizia a outros atleticanos mais estusiasmados de que se o Cruzeiro colocasse um time de dente de leite, perderíamos. Os caras estão se borrando ao verem camisas azuis pela frente! É o fim... eu não admito que zagueiros fraquíssimos do tipo Léo Fortunato e Leonardo Silva consigam segurar o nosso ataque. Os zagueiros cruzeiros chegam a ser piores que os atleticanos, incluindo os reservas. E ainda são comandados por uma anta chamada Adilson Sinônimo Batista.
Kalil concordo que é fraco, pessimamente assessorado, e dá mais prejuízo que lucro al clube. Deve ter aborrecido em muito o Presidente Elias Kalil! Acredito que deve ter sido daqueles adolescentes que cagavam na piscina do clube e outras malfeitorias.
Parabéns pelo Blog e agora tenho incluído no Canto do Galo (www.ocantodogalo.br.ma) a avaliação dos jogadores que fazem.
Quando me perguntaram sobre o jogo, respondi que se desse a lógica, venceriam as Marias, mas como no futebol ela nem sempre prevalece... E quando não prevalece, é porque a 'zebra' se superou, mostrou raça e disposição, coisa que há tempos não se vê no Galo. Quisera ao menos essa derrota servisse pra alguma coisa, mas acho que nem isso.
como disse o torcedor na mais ouvida, no outro 5 x 0 ...... ME CHAMA DE PUTA!
Eu assisti ao jogo na casa de amigos e, obviamente, cruzeirenses e atleticanos se misturavam na mais perfeita paz. Aí, quando se concretizou o desastre, um dos atleticanos se dirigiu à televisão e, do alto de sua covardia - como você disse, Gus - desligou-a!
Inconformado, levantei-me e acionei o botão de "liga". Não! As coisas NÃO se resolvem assim tão facilmente, simplesmente desligando dos olhos a desgraça! Não! A tempestade não se esvai com um simples aperto de botão!
E, não! Encarar a tempestade de frente não é ser puta! É ser atleticano!
Putas, sim, são os covardes que abandonaram o barco quando a tempestade se anunciou no horizonte.
Valeu kalapalo! Seja bem vindo e fique à vontade! A casa é sua, também!
Eliana,
isso é o pior. A derrota, pelo visto, não servirá pra nada, como não serviu no ano passado.
Ainda estou obnubilado.
Muitas coisas penso, irei dize-las, não agora.
Por hora digo que minha indignação não é pontual.
Até já.
Começando a melhorar me vem à mente um livro de 1920 chamado: "Esquerdismo, a doença infantil do comunismmo", escrito por um tal de Lenine.
Uma de suas inspirações ocorreu pelo fato dos operários inglêses começaram a destruir as máquinas e ai alguém lembrou q não seriam os meios de produção que deveriam ser destruidos, mas seus proprietários.
Tudo que foi dito é verdade. Só acrescento um detalhe. Também acompanho muito a NBA. Me lembro do genial Michael Jordan comentando as derrotas de seu Chicago Bulls para o Detroit Pistons no fim dos anos 80(3 séries de playoffs seguidas): "havia um espécie de dominação/intimidação psicológica por parte deles que sempre nos levava à derrota".
Analogia perfeita, Tom.
Em outras palavras, Beth, foi o que o Kalapalo disse lá em cima: "Os caras estão se borrando ao verem camisas azuis pela frente!"
E o problema maior, Jason e Beth, Kalapalo... não é que foi ontem que se borraram.
Já estão se borrando há muito tempo.
Isso já é tão grave quanto recorrente.
E tem mais. Lembram-se do Botafogo? Pois é. Não é só contra as Marias que o Galo tem se borrado...
Acho que passa por aí o motivo que ano passado eu acreditava que cairíamos novamente...
É ainda pior que se borrar. A cada insucesso reafirmamos a certeza que os outros tem que vão nos vencer.
Muito bem....
Só ví até hoje- lonjevo que já estou - três presidentes q prestaram no Galo: Walmir Pereira , Nelson Camnpos (em sua primeira gestão apenas) e o Elias Kalil.
Depois do Kalil tivemos uma sucessão de administrações medíocres.ASlgumas até que tapearam e taparam o sol com a peneira com relativa competência.
Alexandre é o que restou aos meus olhos do que há de melhor para o Galo nos dias atuais. O filho do Walmir, o Bias Fortes ,em nada se parece com o pai.
Kalil tem 5 mêses de gestão num clube q só experimentou a mediocrização desde a saída do seu pai.
Um campeonatozinho aqui, duas comembol alí e no mais tudo na maior farra do boi, ou melhor do Galo.
Sempre afirmei aqui q time mesmo só para 2010.
K. não tinha como planejar nada qdo assumiu, foi tudo na base do cata- cata.
Então não vamos destruir as máquinas......
Qto ao jogo: Leão errou incontestavelmente na substituição para o segundo tempo.
Suportamos e bem até o primeiro gol delas, com um time que se já é meia bomba estava pra lá de 1/4.
Sem banco e nem mesmo os precários titulares.
A nossa garrucha tinha apenas um tiro.
Leão jogou pro empate mas sua proposta fez água naquela bola perdida após o escanteio.
O resto todo mundo sabe.
Vamos dar tempo ao tempo?
Para finalizar o que acho inadmissível é não termos até hoje goleiro e zagueiro melhorzinhos que sejam. Pergunto: há dinheiro?
Por hora é só.
Não sei se isso é bom ou ruim, Tom, mas você pelo menos viu algum bom presidente. Eu, em minha curta história de vida e menor ainda de entendedor de futebol, nunca vi um deles por aqui.
Talvez o maior problema do Kalil seja o mesmo que um do Ziza (neste caso, um entre milhares). Ser Falastrão. Recordo-me que em algum post da época da eleição do presidente (até procurei, mas não localizei) dissemos que ele começou mal. Começou mal porque falou mais do que devia.
E é isto. No fundo mesmo sempre soubemos que o time ainda está longe de ser um time. Mas na hora da euforia, até deu pra acreditar que algo estava para mudar.
No final das contas, o que me incomoda mais nem é o time. Porque este, em campo não tem como enganar e disfarçar a ruindade.
Incomoda é que de um lado da pirâmide, um fala abobrinha demais (uma vez o Tom até ressaltou que a maneira de falar o Kalil nunca vai mudar) enquanto do outro, a torcida faz muito barulho por nada. Finge que apóia e grita quando deveria abrir os olhos e, quando a coisa aperta, vira as costas e vai embora.
Destruir as máquinas, não sei. Mas que o Galo precisa urgentemente se curar de sua "doença infantil" (http://futebolehfreud.blogspot.com/2008/12/o-futuro-da-iluso-atleticana.html) ah, isso precisa!
O pior dos falastrões é que falam tanto e tão alto que não conseguem ouvir a razão e muito menos reconhecer os próprios erros, são arrogantes e teimosos. E quanto aos jogadores, está faltando vergonha na cara, perder, sim, se borrar em campo, nunca, isso é coisa de covarde.
Gus, há uma enorme diferença entre falastrão e mentiroso.
Quanto a "doença" isto é a nossa identidade, como em cada estado deste país grande e bobo há uma torcida com este mesmo tipo de laço, de traço ou rastro identificatório.
Saudade da época que o rival do Galo era o flamengo e mais ninguém.
Em tempo: qdo aqui cheguei lí o texto q vc faz referencia e creio q dei um pitaco por lá, nesta mesma linha de raciocínio.
Para mim, enquanto o Galo tiver jogando com Márcio Araújo, Carlos Alberto, Rafael Miranda e mais à frente Lopes ou Chiquinho, estaremos vendo um time mediano.
Saudações....
doistoques.org
Escutei hoje uma notiçia q me deixou menos irritado com o tal Juba ,fabiano não tem jogado por situações contrátuais, menos mal pois continuo pensando q o Juba tem enxergando mal o jogo. Helio dos Anjos já.
Vilaça,
digo aqui no o que te disse pessoalmente: Hélio dos Anjos é sacanagem!
Taí, Vilaça. Ao menos é oficial.
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