("I got a funky, funky feeling
Somethwere in the past
Still everyday believin'
Oh, I'm believin'....Yeah, come on, come on
Future's in the past" Chickenfoot... Yeah!!! boa pedida pro rock and roll nosso de cada dia)
Poderia ser normal, considerando que o adversário está no alto da tabela e jogava em casa.
Poderia ser normal ao ver um zagueiro falar que tem que jogar como time pequeno e um meia dizer que quer 4 (apenas 4) pontos em 6 disputados.
Não foi normal, posto que o Galo deve muito e precisa pagar urgentemente suas contas com a tabela.
Não foi normal porque, apesar de constante no Galo, não me conformo em ver num time profissional o império da covardia.
Só vendo as bolas passarem... |
Giovanni: Tá fazendo o quê aí ainda? Não segura firme, não repõe nem com os pés nem com as mãos.
Patric: Se for só pra correr, põe alguém da maratona.
Lima: Melhor ainda do que no outro jogo. Pode merecer uma vaguinha.
Werley: Não tão bem quanto na outra partida.
Leonardo Silva: Mal posicionado e muitas vezes lerdo. Temer sombra do Werley é osso!
Eron: Muito fraco tecnicamente. Mas em disposição ganha das outras duas (faltas de) opções.
Serginho: Se não quiser ir pra lateral direita já já fica sem lugar no time.
(Wesley): Esteve bem posicionado na hora do gol. Em 15 minutos, bastou.
Richarlysson: Jogou até melhor do que ultimamente, mas escolhe mal a jogada muitas vezes.
Caio: zumbizou o jogo inteiro.
Magno Alves: Boa movimentação. Ainda falta calibrar melhor o pé, com força, direção e efeito.
(Neto Berola): Mostrou o que tem de melhor na hora certa: Confiança e velocidade na linha de fundo.
Jonatas Obina: Sentiu mais uma vez a falta de laterais e um meia que saiba dar passe. Mas não jogou mal (pelo menos em relação ao time).
(André): Nem entrou.
Dorival Júnior: Quando não estraga o time no intervalo, não faz nada. Demorou meia hora pra mexer e aí (não)deu no que deu. Cansado de repetir umas bobagens, falou outras. Juiz não né.
Primeiro tempo ruim, que mostrou logo de cara o que o Galo esperava de si mesmo e o que o Jogo preparava pro Galo. Falta de atitude ofensiva, considerando a certa facilidade encontrada num Palmeiras que atacou mas sem encurralar o alvinegro. E quando ia pra frente, faltavam laterais e meias. Aliás, o setor intermediário do Galo fez a festa nos passes errados e faltas desnecessárias. Numa destas, os desavisados que não assistem futebol ficaram assistindo a bola do Marcos Assunção fazer o que sempre faz. 1 x 0. Logo em seguida, lance inusitado do Galo. Toque de calcanhar do zumbi, passe do Patric, toque de lado do Obina, virada do Magnata, desvio na zaga, empate. Rápido e rasteiro.
No segundo tempo eu torcia (mas sem a ingenuidade de acreditar) para que o primeiro tempo mostrasse aos atletas que Yes, we CAM. O Palmeiras era perigoso mas toda hora sua zaga fazia o Deola passar aperto. Por que não arriscar mais? Por que não colocar um meia que chute ou passe melhor que o Caio? Daniel Carvalho costumava por bolas na área pra ninguém chutar. Agora que tem centro avante, não tem meia. Quem entende? Os jogadores do Palmeiras entenderam que nossa defesa é casa da mãe Joana. Fizeram e aconteceram por lá, e em dois lances bizarros, fecharam a tampa do caixão. 3 x 1.
Aí pra não dizer que não tem reação e justificar todas as bobagens que falam nas entrevistas, dois dos que entraram protagonizaram mais um lance de gol fortuito (como diria o Tom) do Galo. Bicuda pra linha de fundo, o Berola corre mais que o zagueiro e põe a bola na cabeça do Wesley.
O Jason esbravejou o jogo todo via tt, por que o Galo só chuta quando tá perdendo? Incompreensível.
Mas é fácil entender o resultado. Os caras vieram com aquele discursinho de "time da roça" (by AK) e deu nisso. Time que quer empatar nunca ganha. De quebra, o Galo quase sempre perde. E o Serginho queria 4 pontos em 6. Qual será a mágica pra consegui-los contra o Grêmio, mordido, no olímpico? Haha.