Lá vai ciranda e destinoCidade e noite a girar" Villa Lobos, letra do Edu)
E quem disse que mineiro não perde o trem?
Estava eu lá quieto, confiando nas informações do site da toda poderosa, de que o jogo seria as 17 horas, quando sou surpreendido pela Grazi avisando que fechamos o primeiro tempo com 3 x 0. Só me restou ver os outros 3.
Quando não é um, é o outro. Aranha: A bola nem chegou na mão do moço.
Coelho: Escolheu sempre as jogadas certas. O problema é acertar as jogadas.
(Carlos Alberto): Só pra figurar.
Cáceres: Não teve trabalho no segundo tempo.
Jairo Campos: Não vi. Quando cheguei, já tinha saído.
(Werley): Também não teve trabalho. E deu uma arrancada que quase rendeu num outro gol.
Leandro: Não sei se a qualidade ou a disposição que foi limitada.
Fabiano: Disseram que foi bem. Na parte que vi, só "ficou na manha".
Júnior: Uns bons passes, mas nada que encantasse, até ser poupado.
(Muriqui): Sabe jogar bola. E no tempo que teve fez uns bons lances e uma precisa assistência.
Renan Oliveira: Parece mais seguro. E o que dizem ter feito no primeiro tempo mostra bem isso.
Obina: Não estufou as redes, mas não passou assim em branco: A movimentação e os passes foram essenciais.
Diego Tardelli: Nada de "
bundinha". Matador faz é com os pés. Parece que ele não esqueceu.
Luxemburgo: Trabalhou com as duas datas e refletiu isto na escalação. Nada de espetacular, uma vez que o adversário era aquele né... Na coletiva, foi firme ao não aceitar a marca de "craque" pro Renanzim. Até porque ele não é.
Primeiro tempo: FEFianos, falem-me mais sobre isto!
Segundo tempo: Fiquei satisfeito por, pelo menos uma vez em onze rodadas, ter minha expectativa não confirmada. Uma vez que a fatura estava liquidada, o medo de não ver nenhum gol e perder mais 45 minutos dominicais era grande. Mas o comodismo do time parece ter cedido lugar a uma maior sede de gols. Logo aos 6, com um belo passe do Coelho, Renanzim estufou as redes. O jogo ficou um tanto quanto monótono pela inexistência de adversário.
Nos quinze finais podemos limpar os olhos com outras duas boas jogadas, resultando em dois gols do matador. Na primeira, corrida do Muriqui pela direita e cruzamento nos pés do artilheiro. Na segunda, um passe precioso de Obina que permitiu ao camisa 9 pedir a famosa música do domingo à noite (musica? o cara pediu Belo... fala sério!).
Acabou assim um típico jogo de campeonato mineiro, como deveriam ter sido os outros 9 (o clássico fica de fora desta). Time grande maltratando time pequeno. Mas é porque não fizemos isto ao longo da competição que encerramos a primeira fase na inadmissível terceira posição. Na pior das Hipóteses, o segundo lugar é o mínimo do aceitável.
E nem tentem me convencer de que é mérito terminar a fase tendo perdido "apenas uma partida". De que adianta se empatamos várias (e só contra time feio)? Exemplo disto são as marias que, mesmo perdendo três (com time reserva) garantiram o topo sem nenhum empate. Lembrando que no fatídico ano de 2005, fomos o time que mais empatou no brasileirão.
Pois bem. Só quero com isto reiterar o que falo quase toda semana aqui. Não foi mais do que a obrigação. A coisa ainda não está boa. E os mata-matas (das duas competições), como falaram agora no "Seu nome, seu bairro" preocupam demais.
Que eles também não percam o trem.