("Barcelona! Barcelona!
Viva!
I had this perfect dream
Un suenyo me envolvió" Freddie Mercury)
Viva!
I had this perfect dream
Un suenyo me envolvió" Freddie Mercury)
Como esperado, foi um jogaço. E como desejado - por mim - venceu o melhor. Não só porque é melhor mesmo e o futebol é de encher os olhos, mas porque do outro lado tinha um rival. Rival do campeão moral, o meu Arsenal, única equipe a vencer o Barça na Champions League. hehehe. E de maneira recorrente nos últimos anos, voltamos aos brucutus da vida para perguntar: Quem disse que futebol bonito não é eficiente? Seria demais desejar algo de melhor no futebol brasileiro?
Barcelona mesmo é só um. Sem comparações. |
Renan Ribeiro: Só não fez milagre.
Patric: Ruim até morrer.
Réver: Competência em pessoa.
Leonardo Silva: Um vacilo e a redenção além da conta.
Fillipe Soutto: Impecável.
Leandro: Imprestável.
Richarlysson: Oscilou muito entre desarmes precisos e passes bizarros.
Toró: Jogou pouco no primeiro tempo e nada no segundo.
(Gilberto): Cumpriu bem a função de defesa, sem deixar de dar um sustinho de leve.
Giovanni: Se for ele o batedor de escanteio, não farei as críticas sobre seu posicionamento hoje.
(Mancini): Só entrou na súmula.
Guilherme: Ainda aguardo a estreia.
Magno Alves: Até agora está tentando se desmarcar.
(Neto Berola): Gostaria que tivesse entrado antes. Ainda bem que o DJ esperou.
Dorival Júnior: Dessa vez não conseguiu dar a injeção de ânimo no time. E as mudanças, embora precisas, não surtiram efeito.
Ainda acompanhando os comentários pós-jogaço, só mudei de canal por obrigação. Mas a troca coincidiu com o grito de gol aos 7 do primeiro tempo. Posicionamento errado do setor defensivo e falha individual do Leonardo Silva. Falaram na TV que o Galo era melhor, mas no decorrer do jogo, o máximo que deu pra concluir foi que era menos pior. A melhora nos passses que tanto elogiamos no final do mineiro simplesmente desapareceu e foi um show de erros que se manteve até o apito final. Apesar disto, a zaga foi se firmando e deixou de dar sustos na torcida. O meio campo tomou conta da posse de bola e ficou nisso. Nada de qualidade ofensiva e oportunidades na frente do gol. Novamente a distância entre o meio campo e o ataque era abissal e nada fazia com que Guilherme e Magno Alves jogassem bola. Felizmente o Galo achou um gol. Na cobrança de escanteio, desvio de cabeça e bola no pé do Leonardo Silva que se redimiu da falha e só empurrou para o empate. O Galo foi mais ativo, embora nada criativo. Depois dos trinta minutos o jogo ruim tomou conta dos dois lados e o apito do juiz era meu maior desejo.
Melhor que alterações no intervalo - que não aconteceram - foi a descoberta do time que naquele local do primeiro gol havia uma mina de ouro. E foi em mais um escanteio que o outro zagueiro subiu mais que todos e pos o time em vantagem. Nessa condição as coisas ficaram um pouco mais tranquilas. Pros jogadores, pareceu diferente. Virou sinônimo de relaxamento. Aí passamos por maus bocados e o time custou pra entender que o placar era favorável às custas do acaso e não do bom futebol. Com a cabeça mais no lugar, cavamos mais um pouco da mina e novamente Leonardo Silva apareceu noutro escanteio para ampliar. Aí era só esperar o tempo passar, a ruindade do Avaí ficar ainda mais manifesta e o nervosismo dos jogadores sucumbir à pressão e crítica da torcida local.
Foi um jogo ruim, de um time que luta pra voltar a ser grande contra outro que parece jamais deixar de ser pequeno. Ganhamos porque somos melhores. Mas não por que fomos, como na primeira partida. As circunstâncias nos favoreceram mas o futebol de hoje é preocupante. Embora nosso ataque mostre na tabela um saldo positivo de 5 gols, há que se ter atenção às repetidas falhas de transição entre o meio e esse setor.
De qualquer maneira, há que se valorizar os pontos, a tranquilidade em saber que o adversário era fraco e mesmo saindo em desvantagem a virada era possível. Postura esta creditada na conta do DJ.