Ver o Vitória tratando (merecidamente) o Galo como se fosse um time do sertão baiano é o maior indício da afirmativa acima. Seria cômico, não fosse trágico.
Juninho: Ridículo. Péssimo. Horrível. Já deu. Precisamos de outro. E bom!
Élder Granja: fora de ritmo, apresentou melhora defensiva ao setor, mas errou muitos passes.
Marcos: Lento, perdido, estabanado, apavorado.
Leandro Almeida: O Gus já disse. Daqui pra frente, deve ser chamado de Leandro “esponja”.
Júnior: apoiou muito pouco, apesar de ter ficado muito tempo lá na frente, o que provocou um espaço danado pro péssimo Apodi jogar.
Renan: O gol contra coroa a incompetência de um volante que deveria marcar e roubar bolas, mas que não conseguiu fazer isto uma única vez no campeonato. Êita saudade do Xáves...
Carlos Alberto: sem dúvida alguma, sua pior partida no ano. É impressionante como seu futebol vem caindo nas últimas três ou quatro partidas.
Márcio Araújo: Menos pior em campo. O menos preguiçoso e o menos desligado.
Lopes: Eu e minha barriga de chope conseguimos mais velocidade e agilidade que ele.
(Yuri): Entrou um pouco melhor que a média do time, mas não conseguiu fazer muita coisa.
Éder Luis: Apagado, como todo o time, bem que tentou produzir alguma coisa, mas sem seu companheiro de ataque ficou difícil. No único lance de perigo que produziu, o Alessandro retribuiu com um lance bizarramente digno das peladas do Supergalo lá de Caeté. Aliás, o Tchola, ex-artilheiro ex-cachaceiro consagrado do Supergalo não perderia esta chance.
Diego Tardelli: Não vinha bem até se contundir num lance despretensioso no meio de campo. Pisou na bola e torceu o tornozelo. Dúvida para os próximos jogos.
(Alessandro): Se é falta de ritmo de jogo, não sei, mas que foi inócuo neste jogo, foi.
(Kleber): mostrou vontade, mas o isolamento e a pouca técnica atrapalharam bastante.
"Viu, gente! Eu num falei que essa zaga é uma baba!?!?!"
Eu acompanhava o final do episódio de ontem de Boston Legal e a vizinhança já resmungava pelo prédio, denunciando a tragédia. Mudo para o plin-plin, o relógio marcava 4 minutos e um gol contra o galo. Os minutos seguintes foram a sucessão dos mesmos erros infantis e pirracentos que tem sido cometidos até aqui, mas que a incompetência da grande parte dos adversários do Campeonato Mineiro fizeram o (des)favor de esconder.
Mas ontem foi diferente: a apatia era gritante, o time estava visivelmente desencontrado e desorganizado. Erros de posicionamento se sucediam e, num deles, o Renan, que marcava um atacante no mínimo 20cm maior que ele, antecipa a jogada, raspa sua vasta cabeleira na bola e “manda pro fundo das redes”. Dois a zero.
Imediatamente lembrei-me do Diego Rodrigues e comecei a pensar em uma resposta “à altura” para sua indignação. Imaginei-o à frente da TV assistindo ao jogo à beira de um surto, mais pelos erros (absurdos, é verdade) do árbitro que pela indiferença do Leão à beira do campo, pelos erros de escalação, pelo péssimo goleiro, pela incompetência e apatia do time.
O segundo tempo não foi muito diferente, mesmo com as alterações que o Juba fez. O time continuou errando muitos passes, desorganizado na marcação e lento nas investidas (?) ao ataque, ainda que um pouquinho menos apático.
No final, o resultado não refletiu muito bem o jogo. Os três gols do Vitória poderiam, tranquilamente ter se transformado em cinco, seis, não fosse a incompetência do ataque baiano.
Estes dois jogos mostraram que ainda temos um time razoável, apesar de ter um artilheiro inspirado. Mas vocês conhecem o ditado da andorinha, né?, e é preciso muito mais que isso pra almejar algo maior seja no Brasileirão, na Sul-americana ou na própria Copa do Brasil.
É preciso muito, mas muito, mas muito mais pra que o galo volte a ser grande, Galo, viu “seu” Diego!
E, é bom que se diga, continuaremos criticamente emputecidos!