("I breathe the air
While they're running in a rat race
Way above it all
Standing on higher ground" - Alan Parsons Project)
Péssimo nível de futebol. Partida horrível de se assistir (comparando o ritmo com as partidas simultâneas, dava dó de ver o jogo do Galo).
Mas o que (agora) conta está na conta. 3 pontos na tabela e mais uma semana respirando sem a ajuda de aparelhos, permanecendo um degrau acima do martírio...
|
O primeiro do jogo. E viria mais 1... |
Renan Ribeiro: Pode reivindicar a braçadeira, se quiser.
Rafael Cruz: Por mais que os jogadores se redimam dos pecados, sempre tem uma cruz pra carregar.
Werley: Tranquilo como tem sido, merecedor da titularidade.
Lima: Mesmo oscilando momentos de competência e lerdeza, faz valer mais uma aposta do DJ nos novos x veteranos.
Leandro: Não jogou no primeiro tempo. Participou um pouco mais no segundo.
Zé Luis: Jogou por ele, pelo Rafael, Leandro e Serginho.
Serginho: Não jogou.
Diego Souza: Mostrou disposição e sua boa técnica. Falta o timing pra prender e tocar na hora certa.
(Ricardinho): Resolveu o problema do meio-campo quando estava tudo confuso (mais uma vez).
Renan Oliveira: Muito apático e sem tempo de bola.
Obina: Participou pouco, mas foi bastante útil quando o fez.
(Daniel Carvalho): Entrou só pra movimentar as canelas.
Diego Tardelli: Saiu cedo, após sofrer tentativa de homicídio.
(Neto Berola): Só no fim do jogou viu, na prática, que é sempre melhor investir na jogada do que cair no chão.
Dorival Júnior: A sua tranquilidade no banco talvez indique a confiança que tem nos jogadores, que mesmo não jogando bem, acabaram fazendo o que era preciso. Mas nem sempre será assim.
Treinar é fundamental. Todo mundo está careca de saber disto, menos o ex-treinador. E por muito tempo, o Galo pagou o pato por isto. Hoje é evidente que existe organização e postura tática. Mas, aquecimento também é fundamental. Não sei o que acontece que cada início de tempo é um sofrimento. Hoje, mais uma vez, demoramos mais de 20 minutos para perceber que os leitoezinhos não tinham corpo pra cantar de galo. Apesar da correria, disposição, empolgação e até alguma técnica, os meninos ainda estão "verdes" (hehe). Vacilaram muito na defesa, com faltas e cartões bobos, o que facilitou a vida do nosso ataque. Ainda assim, as melhores chances começaram com eles, parando na trave ou na muralha Ribeiro. Quando o Galo acordou, tomou conta do jogo, fez o dele, arrancou uma expulsão e administrou até o final. Sem jogar bem.
A segunda etapa foi quase idênitica. Mas, pelas circunstâncias, talvez ainda mais desesperadora. O time de lá saiu do primeiro tempo morto e com um a menos. O Galo tinha tudo para matar a partida a hora que quisesse, mas quem entrou a fim de marcar foi o expressinho alviverde. Não conseguiram por um misto de azar, imaturidade e incompetência. No meio do caminho, o Galo melhorou e começou a criar chances. Mas, foi aproximando do final do jogo que, num "golpe de sorte", finalmente aumentamos/fechamos o placar. Entre aspas porque a jogada começou com a apurada técnica e precisão do passe peculiares do Ricardinho, a frieza do Obina que fez dentro da área algo até um pouco além do que costuma, tecnicamente falando, e culminou com o arremate certeiro do Berola, que na finalização mais difícil - ângulo ruim e desequilibrado - finalmente deixou sua marca.
Mais um passo do Dorival, Renan Ribeiro e o resto da turma para chegar ao que venho sendo descrente há vários meses. Pelo menos uma vitória ainda é necessária. Então, nada de Oba oba. E nada de repetir esta atuação pífia contra os adversários seguintes.