segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Galo no Divã: Atlético MG 1 x 2 América

("Reality is something that you rise above
We don't see things as they are, we see them as we are
"
Marillion)

Será que todo mundo caiu na real? Vejamos as coisas como elas são. O alerta do Tom não foi a toa. O Galo não é aquele timaço. E quando perde para um time pequeno, escancara isto mais ainda. Cansaço? Poderia valer se o adversário fosse o maior rival. Contra outro com elenco infinitamente inferior, não vale.

Renan Ribeiro: Acompanho a viagem do Jason e ontem só passou insegurança.
Serginho: Além de não querer estar ali, anda perdido como barata tonta.
Réver: Pernas duras... faltou se posicionar melhor.
Werley: Garantindo dia após dia a vaga. No banco.
Leandro: Com o time bom costuma ser ruim. Com o time ruim, pior.
Richarlysson: Posicionamento errado, passes mal-feitos, sofrendo desarmes bobos.
Zé Luis: Outra barata tonta. O piano, além de pesado, parece largo demais... não dá pra abraçar de uma lateral a outra.
Ricardinho: Não entrou em campo. Nem os bons passes acertou.
(Jackson): Não rendeu.
Renan Oliveira: Considerando que sua média é ruim, até foi bom. Diante das outras ruindades se destacou pela iniciativa e passes. Mas chutar a gol...
(Magno Alves): Escondido atrás da marcação.
Diego Tardelli: Começou tentando algo e rapidamente foi sucumbindo a marcação.
Neto Berola: Não pode ser titular que começa com cai cai e choramingo. Será sempre um jogador de segundo tempo?
(Mancini): Doido pra fazer gol. No finalzim quando poderi arrematar, preferiu tocar pra trás. Aí não dá.

Dorival Júnior: Acreditei que sua primeira mudança seria sacar o Serginho, deslocar o Berola pra lá e enfiar o Magnalta lá na frente (quem sabe aí teríamos o Messi Berola pela direita?). Com o time mais ofensivo, acreditava que o Ricardinho melhoraria e não o tiraria de campo. Mas, como o velhão devia tá morto, o DJ deve ter acertado nessa.

Ontem a chuva não me atrapalhou a ver o jogo (até cair o sinal do maldito satelite da sky.... mas como a grobo também transmitia, não foi problema). Mas atrapalhou pra escrever. Raios cortando o céu me fizeram desligar as tomadas aqui. E, no cair da noite, a bebedeira já tinha tomado conta e os reflexos para pensar, ler e digitar tinham ido embora. Meu dia foi mais interessante que o jogo do Galo. (Aliás, eu estava com um pressentimento de que o jogo seria 2 x 2. E, por burrice, loucura ou pra sacanear, falei que seriam 3 (!!) do Fàbio Jr. So faltou o Tardelli acertar o penalti roubado pra Dinorah me abraçar!)

O primeiro tempo tá resumido já pelo Jason.

No segundo, o que não podia piorar ficou sim... muito pior. Desorganização total no setor defensivo, meio campo se conexão com os outros setores e ataque abaixo da crítica. Por mais que a escalação e o homem do banco de reservas levassem-nos a acreditar em algo diferente, dentro das quatro linhas não houve esperança desde o início da etapa. E o jogo foi se arrastando em uma mediocridade (do lado do Galo já é peculiar. Do América, poderíamos chamar de ruindade mesmo) que a vontade era acompanhar os outros estaduais. Mas aí entra em campo a competência e o desejo de quem quer ganhar. Isto o coelho teve. Seus méritos começam e terminam aí. A competência nos pés do dinossauro, craque de time pequeno, foi traduzida em 2(3) gols. A vontade fez o time todo permanecer organizado, apesar do destempero do treinador de lá.

Por aqui é isto. Melhor no Mineiro do que na Copa do Brasil. E do que esperar o Brasileirão para começar tudo de novo. Os erros estão aí claros para todos verem.

Como diria o Jason, ah, se o Diego Souza quisesse jogar bola.
O Daniel Carvalho, a quantas anda?

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Em campo: Atlético x América

Belo Horizonte (Estranho...) - Logo após o gol de empate, eu fiquei pensando sobre o velho problema da zaga do Galo. Mas, pensando melhor, o velho problema não é da zaga em si. É da proteção à zaga. O Zé é o bom e velho carregador de piano de sempre, mas sozinho ele não faz milagre. 

O Richarlyson está mal nesta função, isto é, em ajudar o Zé a ajudar a zaga. Mal, também, estão Serginho e Leandro, este último beeem longe do que andou fazendo nos últimos jogos.

Neste primeiro tempo, o meio-campo atleticano está muito mal. Renan não joga bem, apesar do bonito passe pro gol do Berola. O Ricardinho parece estar sentindo muito o calor e o Richarlyson é o que dissemos.

O DJ vai precisar reorganizar a meiúca e orientar o Richarlyson e o Serginho.

Agora, tem uma coisa que tô querendo falar há um tempo e tô esperando pra ver se não é 'viagem' minha ou se é 'mal costume': o Renan Ribeiro tem falhado regularmente. Hoje e andou rebatendo algumas bolas que normalmente não rebate (ou, se o faz, o faz melhor, para os lados, por exemplo). O sol lá na Arena atrapalha, mas ele tem estado abaixo do que nos acostumamos a ver.

Em suma: o time precisa melhorar muito no segundo tempo porque o Mequinha está encontrando muitos espaços pra jogar.

Bora lá, DJ!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Galo no Divã: Temporariamente fora do ar.... (IAPE 2 x 3 Atlético MG)

Interiooooor é dose. Pior do que o do Maranhão.
O calor vem derretendo e quando a gente pede por chuva, o pior acontece. 10 min de tempestade e 5 horas sem energia elétrica. Isso significa que não vi o jogo. E nem ouvi, porque até a rádio deixou de funcionar.
Então deixo o espaço para que vocês me expliquem o que aconteceu ontem... (o que considero um tropeço, apesar da confusão do segundo gol maranhense).

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Galo no Divã: Guarani 2 x 4 Atlético MG

("Everything is never enough" Dream Theater)

Galo 100%. Na verdade, eu diria 25%. Vencemos, bem vencido, o clássico. Isto representa 1/4 do disputado até aqui. Os 75 restantes não são mias do que obrigação. Ainda não é o suficiente.

Nem precisou por a língua de fora... matou a pau.

Renan Ribeiro: Pouco exigido e não culpado nos gols.
Leandro: Se queria homenagear o fenômeno, deveria jogar como craque e comer grama como o gordo.
Leonardo Silva: Titular ao lado do Rever, como disse o Jason.
Werley: Quando era hora de sustentar o seu lugar, anda caindo cada vez mais.
Serginho: Oscilou entre bons e maus momentos. Parece realmente que não quer estar ali. Mas é onde terá que jogar se quiser ser titular.
Zé Luis: Titular. E ponto.
Richarlysson: Titular também. Mas ainda deixa uns espaços entre ele, o afro-Beckenbauer e a zaga.
Ricardinho: Deixar espaço pra ele é fatal. Anda jogando bem e fazendo jus ao número da camisa.
Renan Oliveira: Melhor que ano passado, não tão bem quanto dizem os comentaristas e menos ainda do que esperamos dele.
(Diego Souza): Parece que adora o Renanzim de titular. Não se esforça pra tomar a vaga. Será que seu destino é o que disse o Tom?
Neto Berola: Melhor em campo. Está mostrando que as recentes atuações não são obra do acaso. Que se firme aí.
(Mancini): Fominha demais, sem ritmo e entrosamento.
Magno Alves: Mais lento do que nas duas primeiras partidas, mas eficiente.
Ricardo Bueno: Um cara que não consegue jogar em jogo ganho, vai jogar onde? Não dá.

Dorival Júnior: Armou bem o time e teve boas intenções nas mudanças. Suspeito que tenha se decepcionado com elas.

O primeiro tempo já foi traduzido ali em baixo pelo Jason. Acrescento apenas uma coisa. Com Exceção do  Luiz Fernando, camisa 10, que jogou bem, criou chances e marcou gols, o Galo não teve adversário. Pelo menos enquanto quis não ter.

Tirar o pé é uma coisa. Deixar o adversário comandar é outra. Foram 20 minutos de jogo do Guarani, com gol logo de cara escancarando a todos as falhas que nosso setor defensivo ainda insiste em cometer. E, numa pasmaceira danada, o alvinegro parecia nada querer fazer em contrário. Aos poucos, a questão técnica prevaleceu e o jogo voltou a ficar sobre controle. Na defensiva. Porque, mesmo com sangue novo, o Galo não retomou a postura ofensiva e não criou praticamente nada. Aí, pouco antes do final, mais uma bobeira da defesa e outro gol besta finalizou o placar.

A discrepância entre os dois tempos deste jogo ilustram perfeitamente o meu temor sobre este time do Galo. Num tempo acha que já ganhou. Noutro, corre riscos desnecessários e deixa emergir as deficiências. Alerto que pode ser assim. Campanha de aproveitamento total no mineiro pode trazer um comportamento perigoso - com o qual já convivemos muito - de que está fácil. Nunca está fácil. Devemos fazer ficar. Assim como fizemos no primeiro tempo, como bem ressaltou o Jason. Mas jogamos fora no segundo. Jogaremos fora também os 4 campeonatos que disputamos no ano?

Em Campo: Guarani x Galo

Belo Horizonte (Certinho) - É assim que time grande respeita time pequeno. Fazendo gols. O time do Guarani é ruim, a defesa é ridícula e, não
fosse um gol bisonhamente perdido pelo Werley, o placar poderia ser maior. O Galo não faz força, joga tranquilamente, não é ameaçado e mostra
a cara de seu treinador: um time taticamente bem organizado.

Porém, nunca é demais lembrar que é o Guarani de Divinópolis. Mas, obrigação é obrigação.

Algumas observações desta primeira etapa:

Finalmente parece que o Werley vai assumir seu lugar no banco. Sem sombra de dúvidas a zaga titular deve ser Réver e Léo Silva.

O Serginho até que não faz uma partida ruim pela lateral, mas não estou entendendo o essa mania de errar passes...

O povo consertou as cãimbras do Berola. Falta consertar a pontaria. Apesar do golaço, isolou outros dois chutes que, com um pouquinho mais de atenção, dava para,
pelo menos, mandar a bola no gol.

O Leandro tem surpreendido. Não foi mal no clássico e tem feito boa partida.

E devo admitir que o Ricardinho tá jogando demais. Compensa a falta de velocidade com uma inteligência danada com a bola no pé.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O ideal... ou no caminho?

Alguns, eu inclusive, já defenderam aqui no FEF que o Serginho deveria ocupar a lateral direita (uma vez que o Mancini não quer jogar lá). No próximo jogo isso acontecerá, em primeiro lugar, porque os 2 homens de ofício estão lesionados. Tomara que o Serginho consiga os deixar de fora mais um tempo.
E, melhor que isto, só o complemento. Com seu deslocamento, o Afro-Beckenbauer volta ao time. O Avenida vem dizendo sempre que ele é o melhor do Galo. Pra mim ele tem a camisa de titular da posição fácil. Os novatos que se virem...

Tirando as ausências de Tardelli e Réver, estamos aproximando do ideal?
E... será que já não deu tempo do Mancini ou Diego Souza estarem prontos para tomar a camisa do Renanzim? (considerando que o Diego Souza, além de tudo, tem que desejar...)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Duros, Pão Duros e Afins

Nunca gostei dos materiais esportivos da Topper. Acho feio o design e, no caso das camisas, o tecido nem se compara, por exemplo, com os da Adidas.
Mas a camisa rosa, até quis comprar. Tava caro, não rolou. Caiu de preço, acabou meu número.

De qualquer maneira, a Loja do Galo está em promoção. Ótimo para aqueles que, duros ou pão duros como eu, esperam o início da temporada, mudança do uniforme e promoções mil para comprar os artigos alvinegros.

Assim sendo, corram e dêem uma passada no site. Como eu disse, já perdi a camisa rosa (que tá muito em conta). Da última vez que fui na loja física, os preços não estavam de acordo com os do site, estes, sempre mais baixos. Então, se o escorpião não estiver brabo, é só por a mão no bolso.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Galo no Divã: Cruzeiro x Atlético

Belo Horizonte ("Ganhamos a partida? Ok, ganhamos. Nada além disso. Nós precisamos melhorar, e muito." Dorival Júnior) - No post anterior o Gus citou uma colocação do Tom. Uma derrota "neste momento mitificatório", dizia ele, poderia ser bom para o contexto geral do time. E aí o Gus lembrou que nestes últimos anos vencer no início do campeonato não tem significado muita coisa.

Verdade verdadeira. Aí o DJ dá essa na entrevista coletiva. Parafraseando o Gus, no MSN, "o homi é PHoda. Boto fé demais nele. Não no time".

O recado geral é: vencer as marias é bom, ótimo, sensacional. Mas, hoje, não significa muita coisa.

Ao jogo.
Que seja o retorno do artilheiro.

O primeiro tempo foi rabiscado aqui. Os mandantes pressionando o Galo, marcação adiantada e nós esperando achar um contra-ataque. O primeiro gol saiu de uma jogada de lateral, que o Léo Silva colocou pra linha de lado uma bola que poderia ter sido chutão. Cobraram, caiu no pé do Montillo, que deu um chute minguado, desviado, que parou no pernadepaulista. Sozinho. Foi só escolher o canto. Estava apresentado um dos erros recorrentes que temos visto: zaga mal posicionada.

Mas aí é preciso observar uma coisa: ao contrário do que vinha acontecendo de forma recorrente, o time não se mostrou muito abalado com o gol, manteve o esquema e foi pra cima. Conseguiu um escanteio e, com ele, um penal, depois de o juíz ter avisado que marcaria. Falando a verdade: esse gol salvou.
 
Pouquíssimo tempo depois do revés, o jogo ficou igual de novo.

Igual mesmo. O Galo buscando contra-ataques e elas pressionado. Aí, como diria meu pai, que foi o melhor goleiro de Futsal que vi jogar, um bom goleiro é meio time. O Renan Ribeiro ratificou o recado que os tempos de Édson, Juninho e Aranha acabaram.

O time, percebendo isso, não se intimidou e o Jackson achou o Tardelli cara-a-cara com o Fábio. Grande goleiro que é, pegou a primeira, mas a sorte hoje era nossa e a bola sobrou na cabeça do nove, que guardou e virou.

Primeiro tempo, portanto, placar nosso, apesar do bom jogo delas.

No retorno do intervalo, pra mim, mais uma falha do meio/zaga. Henrique recebeu entre a zaga e empatou. O Léo Silva demorou quase um dia pra conseguir arrancar na corrida e, de novo, sobrou pro zé tentar acompanhar o meia, já que o Werley estava sabe-se lá onde...

Eu perguntei pro Gus no MSN: "mudança de paradigma? Se não, ao menos de comportamento." Dois minitos após o empate o Tátá fez jogada individual e guarda, virando o jogo e já pensando na música que vai pedir no Fantástico (eu fico com o torcedor entrevistado no bar do Salomão: "maria, mariaaaaaaa" hehe).

De novo, as meninas começaram a querer gostar do jogo. O DJ percebe e coloca o Neto Berola. As caimbras que o atrapalharam muito no ano passado parecem ser coisa do... ano passado. Num passe que só quem entende de bola pode dar, o Ricardinho o deixa na cara do goleiro e ele faz o quarto gol. "Inda bem", pensei.

Ainda bem mesmo. No finalzinho, quando o Galo começava a demonstrar que esperava o apito final, mais uma vez fica evidente um outro problema recorrente da nossa zaga: bola aérea. No post aí abaixo o Gus lembrava disso. O time sentiu, elas se animaram, pressinaram, bola na trave, sufoco, e "haja coração, amigo!"

No final das contas, três pontos pra nós. Nada além disso, como fez questão de frisar o Dorival: "Foi um grande jogo. Não foi uma grande atuação do Atlético".

Que a mística alertada pelo Tom não se infiltre no time, porque o jogo valeu três pontos, e nada mais.

Renan Ribeiro: meio time;
Jackson: além de cumprir sua função defensiva, deu um lindo passe pro Tardelli;
Léo Silva: fora de ritmo, desentrosado;
Werley: perdido em alguns momentos. Bem em outros;
Leandro: uma de suas melhores partidas. Jogou como lateral e fechou o setor;
Zé Luis: o carregador de piano de sempre;
Serginho: razoável
Ricardinho: eu criticava sua lentidão e cadência excessiva no meio-campo. Mas a experiencia fala mais alto e soube bem comandar o setor;
(Diego Souza): Estava descansado e poderia ter participado mais;
Renan Oliveira: ainda precisa mostrar mais futebol;
(Wesley): Idem ao Souza. Estava 'novo' e poderia ter segurado mais a bola;
MagNUM .35 Alves: Enquanto esteve em campo, jogou bem. Mas foi fominha num lance que poderia ter passado pro Tardelli;
(Neto Berola): Como tem sido, entrou e mudou o jogo do Galo.
Diego Tardelli: Centroavante. Artilheiro. Mas um pouco preguiçoso, ainda;

Dorival Junior: Soube armar um time para anular o adversário. Conseguiu fazer com que os seus jogadores entendessem suas funções e, assim, anular o adversário.

Em campo: Marias x Galo

Belo Horizonte (Mas as falhas, ó...) - Jogo claro: elas, pressionando, tentando exercer no jogo o mando de campo. Nós, esperando para sair com rapidez nos contra-golpes.

O Galo começou forçando um pouquinho, mas logo-logo as marias avançaram, mas perceberam que a época das vacas gordas de Juninho, Édson e cia. acabou. Renan Ribeiro salvou a pátria. 

Mas, o que não acabou foram os erros defensivos. Apesar da pitada de sorte (porque o Montillo errou o chute, o pernadepaulista estava sozinho dentro da área galista. Não pode. 

Depois que o juíz marcou aquele pênalti, fiquei cabrêro, pensando que, se fosse coerente, poderia fazer o mesmo do lado de cá.

O fato é que o gol de pênalti foi salvador, que trouxe o alvinegro de volta para o jogo e, numa jogada muito bacana o Jackson achou o Tardelli dentro da área, que mostrou porque é matador. 

Mas ainda não está acabado e é preciso muita, mas muita cautela pq o homem do apito não está com escorpiões nos bolsos e não hesita e mostrar as 'tarjetas'.

Certamente elas voltarão com tudo na segunda etapa e vai ser preciso muita cautela, inteligência e eficiência pra manter o resultado.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

... e vice versa (A derrota necessária)

("O Uruguai está se erguendo para ganhar mais uma copa no Brasil" Um fã do esporte no BB1 de ontem na ESPN Brasil)

Clássico é clássico. E talvez seja necessário remediar-nos contra aquilo para o qual não previnimos. A soberba. Explico.

Em conversa com o Tom, ele lançou o tema e sua preocupação com o jogo de amanhã. E diz que "a derrota do Galo no clássico seria salutar neste momento mitificatório". Para os apressados, respondo em alto e bom som com dois sonoros monossílabos: SIM! e NÃO! Somos atleticanos Sim! E Não, não somos cegos.

2009, nova direção - o Presida com a corda toda, realiza um de seus sonhos de consumo com o velho Juarez. Com uma boa arrancada vieram as piadinhas de líder. No sprint final, o mesmo de sempre.
Ano passado, o ano do projeto. Melhor treinador do Brasil e contratações de peso (inclusive na balança, com o perdão do trocadilho porco). A pérola da vez foi que "estávamos nos acostumando a passar o outro lado pra trás". Pois é... fomos campeões sem vencê-los e no final das contas, ficamos atrás de novo.
Voltemos um pouco atrás, na não menos fatídica década de 90. Super Galo e Sele-Galo. Isto vos lembra alguma coisa?

Em comum temos aí a prepotência disfarçada de organização. A imortal esperança travestida de sucesso. A tragédia mascarando incompetência. O azar recobrindo a cegueira. Pois é batendo na mesma tecla de sempre, diferente da tradicional imprensa mineira atleticana ah, essa mesmo que nós temos. Não torceremos contra o Galo, mas se for para acordar o time e, o quanto antes, cair por terra mais uma ilusão dos "doutores em Galo", os que querem mostrar que "entende de futebol e do Galo e propor soluções mágicas, etc" (palavras do Tom), que venha uma derrota.
Não precisamos de um time bom no papel, na mídia e tampouco na boca do povo. E daí que houve "investimentos responsáveis", contratação de elenco e o escambau? O time precisa ser bom em campo. Ainda não foi. E se for preciso cair diante de um adversário digno para desejar superação, que seja agora.

EM CAMPO. Deixando de lado as reflexões (ah, que saudade delas aqui no blog... valeu, Tom!), meu medo real.
Nos dois jogos (por que não dizer 3, contando com o river fake) o Galo mostrou ter afundado no velho erro, aquele primeiro que o DJ procurou corrigir quando chegou na equipe. Bola cruzada na área. Alta ou rasteira, é sempre um terror para a zaga/torcida (parece que a  zaga se comporta como tal).
A afobação: Faltas desnecessárias, cartões mais ainda. Não tivemos problemas com "Zés das couves" batendo faltas, mas agora haverá Montillo e/ou Roger.
Laterais lentas: Bolas nas costas tem sido a especialidade dos lados do campo (o Patrick até que não pecou nisto, mas estará de fora). Tomaremos mais um gol do Wellington PERNADEPAUlista?
A virada: imagina tomar um gol aos 10 min. Prato cheio pra acreditarmos piamente em mais uma virada, colocarmos 5 atacantes e, em vez do resultado esperado, matarmos a saudade de mais uma goleada de 5.

Ok, ok, o DJ não é bobo nem nada. O jogo é diferente. Acredito que ele agirá como tal. E os jogadores?

Resumo da ópera: Se for como tem sido, que caiam logo do cavalo e percam. Se milagrosamente a postura profissional entrar em campo, vencer é detalhe.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Galo no Divã: Atlético MG 4 x 1 Tupi

("Nada é mais humano que o crime" J. A. Miller)

E o dia começa com mais uma desagradável notícia direta e indiretamente ligada ao futebol. E numa semana em que uma outra também poderia ter acontecido. Já discutimos sobre coisas assim por aqui. Não é só entre torcidas, a coisa atinge a todos. Somos vítimas de nós mesmos. Do mais desprezível e demasiado humano.
Mas como Eros ainda tenta dar alguns suspiros, voltemos a nossa paixão.

Com o dedo do técnico e os pés do atacante.
Renan Ribeiro: O que era pra pegar, pegou. O que não dava, foi o gol deles.
Patric: Esteve bem no primeiro tempo, apesar de ainda faltar algo do entrosamento.
(Neto Berola): A empolgação dele quando sai do banco pra partida é notável! Mandou no jogo.
Rever: No primeiro tempo ajudou mais no ataque que na defesa. No segundo voltou a ser o gigante lá atrás.
Werley: Ainda falta muito para reviver os melhores momentos que teve no Galo.
(Mancini): Está seco pra fazer um bom papel, mas ainda tropeça muito nas próprias pernas.
Leandro: O mesmo ineficiente de sempre. Mas mostrou garra quando precisou ajudar na defesa.
Richarlysson: Inconstante e às vezes precipitado.
Serginho: Seguro lá atrás. Ainda não voltou a ser o grande no ataque.
Ricardinho: Às vezes conseguiu fazer o que sabe de melhor, controlar o ritmo do jogo. Outras, atrasou.
Renan Oliveira: O DJ é mais paciente (e inteligente) que eu. Esperarei seu julgamento.
Magno Alves: O vovô queima minha língua mais uma vez. E as redes, mais duas.
Diego Tardelli: Pé descalibrado e lentidão atípica (será o incômodo com o tornozelo?)
(Zé Luis): Mostrou que a velha segurança e frieza estão garantidas para o clássico.

Dorival Júnior: Arma bem o time. Os jogadores não correspondem, ele vai lá e mexe melhor ainda.

Impressionantes primeiros 15 minutos de jogo, pela diferença em relação ao jogo passado. A disposição dos jogadores e organização do time em campo foram surpreendentes e o Galo tinha tudo para engolir o Tupi logo de cara. Mas faltou competência nas finalizações. Tardelli dando tiros tortos e Renanzim com o velho chute de moça (não a Marta) perderam boas chances. Aí o galo fake foi se aprumando e nosso time permitiu que o Previsível Futebol Clube entrasse em campo. Jogada pela linha de fundo, zaga atrapalhada, gol do Tupi. Pouco depois fui pagar uma de motorista da família e fui acompanhar pelo radinho. Dos 30 minutos pra frente o desastre poderia ser maior se o autor do gol não fosse destemperado pra levar 2 cartões na etapa. E o juiz, lendo a regra ao pé da letra, nos permitiu ficar em vantagem.

O segundo tempo chegou antes de mim. Eu aqui, ainda atordoado com a notícia, perdi o gol de empate (no bom estilo berola). Vi o Tardelli errar uma na cara e fiquei sabendo que antes o Magno Alves fizera o mesmo. Mas este se redimiu. Com boa velocidade e visão, virou a partida. Assim como o adversário, logo que tivemos a vantagem no placar, perdemos um jogador. Richarlysson ao receber o segundo cartão amarelo me deixou mais apreensivo quanto a próxima partida do que a esta que ainda estava correndo. O Galo não perdeu o rumo e continuou pra cima. Aí o Berola serviu o Magnum-35 que emplacou mais um. A coisa estava ficando fácil e entre chances perdidas, Neto Berola fez aquilo que por muito tempo apostamos e desejamos que fizesse. Na raça, dominou a bola na área, deixou de lado o 'cai-cai' e chutou com uma firmeza que não é de seu feitio. Depois dos 30, diminuiu o nível e o Previsível quase retornou. Mas antes dele entrou em cena nosso grande goleiro que tratou de fazer duas grandes intervenções e espantar qualquer desastre (é, Arsenal!!)

Pois bem. Para repetir. Campeonato Mineiro deve ser isto. Atropelar os times pequenos. Essa era a obrigação. Agora é melhorar. O DJ não é bobo e sabe que há muito pra mexer. O clássico (prematuro, ao meu ver, por não termos nenhuma das 2 equipes no auge da forma e organização) será uma grande prova. Valeu pela rápida mudança de postura do time no início dos tempos, mas os finais ainda precisam ser corrigidos.

("But I still got the blues..." R.I.P. Gary)

Em Campo: Galo x Tupi

Belo Horizonte (E o calor??) - Quente, mesmo, só o tempo. O que me faz quase surtar de tanta vontade de encher a cara de cevada. Mas esse negócio de "seu madruga" tá matando...

O jogo, chato de doer, só empolgou um pouco até os dez minutos, quando o Galo DJ '11 apertou o xará do mato no seu campo defensivo e obrigou o jovem (e bom goleiro) deles a fazer algumas boas intervenções.

Depois disso, uma pasmeceira que só. E o adversário aproveitou a brecha, o vacilo da zaga (e o Werley marcando daquele jeito, hein!? Primário...) e guardou. E voltou pra retranca, de novo. 

Com a expulsão do autor do gol, o DJ precisa colocar esse time pra ser mais rápido (e mais atento, né Tardelli! Oc não costumava perder daquele jeito não!). Renan e Ricardinho na meiúca travam demais o jogo e talvez valha a pena tirar um dos dois pra entrada do Neto Berola.

E, só pra constar, Leandro não dá!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bão? Ruim? Maisomeno?

(a preguiça de recomeçar, a lomba do calor e a falta de habilitação - até amanhã - para embreagar-me contribuem para a população de moscas que tem dominado o FEF)

O que achamos das coisas que aconteceram na cidade do Galo essa semana?
Já carregamos muito essa cruz. Ele que se vire com a dele agora. Não acho nem um pouco ruim. E que o Patrick, ou Serginho, ou Richarlysson, ou qualquer um que assuma a posição, garanta que o Rafael não voltará!
Péssimo! promessa que prestou alguns bons serviços no Galinho. Agora que era hora de aproveitar a inteligência do DJ, foi pro DM. Uma pena.

Pode ser bom. Desconfiei do atacante desde o começo. Mas a primeira impressão foi boa. O Jóbson é bom de bola, mas a vontade de jogar que o Magno Alves parece ter pode por fogo na concorrência. E o camisa 9 que se cuide!

That's all folks