sábado, 30 de maio de 2009

Galo no Divã: Atlético MG 0 x 0 Santo André

(Ô dia... )

Outro dia, um amigo, que há poucas temporadas teve seu time nas mãos do Roth, lá pelas bandas da cidade mentirosa, onde ainda imperava Dr. Eurico, me fez um alerta: "Vocês ainda têm 5 rodadas de lua de mel com o Celso. Depois, já sabem o que acontecerá". Embora eu tenha dado a cara a tapa desde a chegada do novo comandante, devo assumir que concordei com ele e que, caso acerte, comprovarei mais uma vez minha desconfiança.
Precisamos dar um salto bem maior. O problemas são as quedas seguidas. Foto Superesportes.

Aranha: Estreou bem. Nem tanto exigido.
Carlos Alberto: Bem no primeiro tempo, começou a 'pregar' no segundo.
(Evandro): Tentou aparecer, mas pouco acionado e eficiente.
Welton Felipe: Começou a despertar um pouco do velho WF que tanto abominamos. Mas não chegou a comprometer.
Leandro Almeida: Bem posicionado, mas mostrou algumas fragilidades.
Thiago Feltri: Jogou muito bem. Como não é craque, não resolveu. Faltou alguém pra acompanhar, pois sozinho não dá.
Renan: Básico, mas anda deixando a lerdeza de lado.
Jonílson: Cola bem nos meias adversários, mas a saída de bola não é das melhores.
(Élder Granja): Entrou bem, em sua posição, mas falta acertar um pouco o pé.
Márcio Araújo: Bem posicionado, mas voltou a prender muito a bola, o que atrapalhou em muitos lances.
Júnior: Boas movimentações. Mas se deu bem mesmo quando estava na esquerda. Por que será?
Éder Luis: Fomiagem dos inferno!
(Alessandro): Poderia ter entrado antes, mas também apareceu pouco. Muito escondido entre um monte de zagueiros.
Diego Tardelli: Ainda não percebeu que a dificuldade do brasileirão é muito diferente do mineiro.

Celso Roth: Dentre as opções disponíveis, escalou bem. Mas demorou a mexer onde a coisa pegava. A falta de criatividade e organização no meio pedia mudanças mais rápidas. A entrada do Alessandro foi demorada. Talvez o Tchô contribuisse mais para armar do que o Evandro.

Tava demorando. Joguinho ruim de ver. Pouco tenho a comentar. Primeiro tempo entediante. Destaque para os vários escanteios em nosso favor que foram bizarramente desperdiçadospor jogadas mal ensaiadas E/OU mal executadas. Os dois zagueiros vão pra área e a bola não é alçada. Impressionante!
Meio campo completamente inoperante, insistindo, nos dois tempos, em colocar a bola em um lugar onde só havia zagueiros. Ai não dá. Faltou competência para variar. E provavelmente repertório para ter com o que variar. E, pra variar, o gol não saiu.
Os paulistas vieram pra defender, como era previsível. E fizeram bem. Mal fizemos nós que pouco incomodamos.
Nosso setor defensivo poderia se gabar de ter sido ameaçado poucas vezes ao longo da partida, porém, lembremos outra vez da qualidade e proposta adversária. E olha que mesmo assim acabaram tentando furar as teias dO aranha.
Final das contas: Vimos mais uma vez um futebol de baixíssima qualidade. Típico do futebol brasileiro atual. Típico do Galo de há bastante tempo. Coisa com a qual nos habituamos, mas não deveríamos acostumar.
Vimos mais uma vez que temos deficiências em todos os setores do time. E, para não fugir ao estilo FEF de ser, continuaremos a chover no molhado... até que algo de outra ordem venha encher nossos olhos.

Chegou chegando.




Belo Horizonte ("Acho que SBP só não vai adiantar...") - E num é que o 'homi' chegou e já abocanhou, quer dizer, já agarrou a titularidade? Assim como aconteceu com o Jonílson, o Aranha já entra nos 11 com apenas dois dias de clube.

Fico pensando aqui se a decisão do Roth foi baseada na condição técnica do recém chegado ou se foi para "poupar" o Juninho da acidez da torcida (ainda que ele a tenha merecido, quase sempre). Não sei se o treinador teve tempo de observar o novo titular para já escalá-lo assim, de cara. Me passa pela cabeça se ele não o fez como justificativa à diretoria.

Sabendo que a posição era uma das mais questionadas pela torcida, pela crítica esportiva e pelo próprio comando do clube, que já demonstrou interesse em outros atletas da posição, escalá-lo de primeira seria uma forma de justificar a contratação. O fato é que o Celso Roth, quando questionado, não deu maiores explicações sobre o por quê da mudança na meta alvinegra. Disse somente que "o Aranha está em boa fase" e que "decidiu pela entrada dele".

É verdade que o Juninho passou por um momento muito ruim, realmente. Estava constantemente mal posicionado, rebatia muitas bolas e não inspirava muita segurança. Entretanto, após a chegada do Roth e, consequentemente, do novo treinador de goleiros, ele apresentou alguma melhora técnica, o que me levou a direcionar meus
questionamentos também à preparação destes jogadores e não somente à sua capacidade técnica.

Acho que a saída do Juninho pode ser boa. Livrar-se da mira dos holofotes, neste momento, pode dar a ele mais tranquilidade para trabalhar. Se ele demonstrar melhor capacidade que o aracnídeo, volta à meta.

Ao Aranha, o FEF deseja sorte. Que ele cumpra muito bem o seu
desejo.



***

"...Talvez melhore se eu misturar um tiquim de Baygon, dimetilciclopropanocarboxilato
de alfa ciano-N-fenoxibenzila
, e folhas de comigo-ninguém-pode batidas em liquidificador..."


Não. Mas, sei não...

Belo Horizonte (Ainda mais depois das últimas) -"Não. Mil vezes não". Pra mim, não há grandes diferenças entre ele e o Pet. O primeiro, apesar da melhor condição física, perde em qualidade técnica e o ADC mostrou claramente que somente boa técnica não é suficiente. O mesmo vale para o quesito condicionamento físico. Exemplo? Márcio Araújo, Mariano...

Então, e
u não acredito que esta seja uma boa opção. Também não acredito que estes rumores sejam verdadeiros mas, em se tratando do Galo, vai saber né...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pitacos: Galo x Santo André

Belo Horizonte (Estão abertos os jogos 'Freudebolísticos'!) - Antes de mais nada, me esqueci de falar sobre o sistema de pontuação. Podemos fazer assim: placar cheio, 3pts; vitória + diferença de gols, 2pts e vitória simples, 1pt.

Exemplo: Galo 2 x 1 Santo André.

Eliana chutou 2 x 1, 3pts. O Tom chutou 1 x 0, 2 pts e o Beth chutou 5 x 0, 1 pt. Entenderam?

Então já mando o 'bicudo': Galo 3 x 1 Santo André.

Tá na área!

Belo Horizonte (Alguém chame o técnico!) – Tarda, mas não falha. Apesar dos esforços da rede de dados daqui, consegui conectar. Então, vou falar rapidinho, que é pra ela não me derrubar: já está “no ar” a sessão “Pitacos”.

A idéia é sugerir o placar dos jogos do Galo jogo a jogo e, no final, apurar a eficácia “chutibolística” da blogaiada.

É isso. Chutem à vontade!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Então, AK inventou a roda!

(esses caras adoram me dar trabalho!)


E lá se vai...
Olha que a gente tinha dito!
E isto foi há tempo...
As indas e vindas não são de hoje né...


Ah, minha enxaqueca...

Aí vem o digníssimo senhor presidente me dizer que o cara não se adaptou ao modelo de Gestão. Me desculpem a ingenuidade, mas eu me recuso a me adaptar a este modelo repetitivamente estúpido!
Por trás do discurso falastrão que pretenciosamente levanta a bandeira da mudança, jaz uma patética incompetência. Ah!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

"Inventação de Moda"?

(Listening to: Barcelona - Freddie Mercury e Montserrat Caballé)

Pelo menos agora eu sei quem 'é' o camisa 10.
Só pra conversar fiado mesmo... pensando nesta listagem numérica, o que acham do 'time titular'? e do 'reserva'?
Na CNTP, não é a escalação que eu apostaria. Porque em condições normais o WF é horroroso e eu colocaria o Werley. Porque o Renan é igualmente péssimo e eu colocaria o Serginho. Porque o Márcio Araújo é inconstante e eu colocaria o Fabiano. Porque...

Mas, nas condições atuais, jogando do jeito que têm jogado, gostei. (Principalmente porque ali, o Jr. está com a 6, que é a sua!).

** Qual é o número do Aranha? Hehehehe



Novo Uniforme: Gostei.










Coisa Bunita de Se ver!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Boa notícia

Belo Horizonte (Dormir tanto assim é normal?) - Esta é uma das melhores notícias "dos últimos tempos da última semana".

Eu coloco sobre este rapaz uma esperança tremenda. Acredito que sua entrada no time dará muita qualidade ao nosso meio-campo.

Espero que o Roth também aposte nele.

A Chuva Foi Embora e o Sol Já vai Surgindo...


... e o papai Aranha, de novo vai subindo!

(É por isso que a gente chega atrasado no trabalho...)

Fim da novela. Final feliz? Pra quem?

O legal é que aqui ele é colocado como destaque do agora ex-time. Pra time de segunda, vai, mas e pelas bandas de cá? Será?

Aranha

Posição: Goleiro

Nascimento: 17/11/1980

Altura: 1,91m

Peso: 89kg

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Memoriol

Belo Horizonte (Sopa...) - Vamos ver se isto refresca a memória...

Galo no Divã: Sport 2 x 3 Atlético MG

(caiu mais um...)

Pois bem, eu não acreditava em algumas coisas e elas vêm acontecendo. Ainda duvido de algumas, mas outras são incontestáveis. O resultado, então, nem se fala. No final das contas, é o que interessa na tabela. Para nós, felizmente, não é só isto. Então vamos lá.
Os elogios ficam por conta do primeiro tempo. No segundo, o sono, o álcool e o time mudaram muito minha percepção.
Tem hora pra tudo. Pra correr, driblar, chutar. É só isto! (Foto Superesportes)

Juninho: Parece mais seguro debaixo da meta. Não aprendeu ainda a reposição de bola.
Carlos Alberto: Grata surpresa na lateral, utilizando bem a velocidade e disposição que tem.
Welton Felipe: Precisão. Palavra que andava sumida, vem sendo bem incorporada ao seu repertório.
Leandro Almeida: Mais contido na posição, sendo, portanto, mais útil.
Thiago Feltri: Só falta melhorar a técnica nos passes e cruzamentos.
Renan: Marcou muito bem no primeiro tempo, sem deixar espaços para o meio campo do Sport.
Jonílson: Apareceu quando precisava, para cobrir a zaga.
Márcio Araújo: Boa dosagem entre momentos para correr e momentos para marcar.
Júnior: Ainda não me satisfez como camisa 10. E acho que nem o fará.
(Tchô): Pouco tempo para mostrar alguma coisa.
Éder Luis: Manteve o estilo de jogo e melhorou a postura nos momentos de finalizar ou passar.
(Alessandro): Entrou bem disposto e ofereceu perigo ao adversário.
Diego Tardelli: Mal posicionado, mal articulado, o que vem sendo recorrente.
(Júlio César): Entrou disposto, mas teve pouco tempo e poucos momentos de atuação.

Celso Roth: Convicto, não só na escalação, mas naquilo que treinou para que esta configuração 'estranha' do time desse certo, com os improvisos fazendo o que esperava. Mas demorou a reagir quando houve a pressão no início da etapa complementar.

Primeiro tempo inacreditável.
Segundo tempo também.
O time começou mostrando as esporas, fazendo aquilo que ao longo do estadual vínhamos reclamando. Faltava postura de time grande e na primeira metade do jogo, isto foi mostrado de sobra. A combinação entre velocidade no ataque e diminuição dos espaços na defesa favoreceu o que temos de bom e protegeu o que não temos. Se no mineiro tratávamos sempre de lembrar que as vitórias eram contra times fracos, hoje lembramos que, apesar de importantes desfalques, o Sport não é nada disto. A História dos confrontos insinuou e a recente campanha do time na Libertadores e no Pernambucano reforçam isto. Se o Sport não jogou no primeiro tempo, foi porque os alvinegros não deixaram. Jogaram com sobra e anularam tudo o que podiam.

Era bom demais para ser verdade. E muito estranho ver toda a minha descrença se esvair assim em 45 minutos de um golpe só (na verdade, 3).

Pois que, antes mesmo que eu retornasse ao canal em que assistia ao jogo, tomei conhecimento, pela rádio de que havia um gol... antes de o locutor terminar o grito, já estava, pela TV, confirmando queabsurdamente aos 30 segundos a bola estava em nossas redes. Pronto. Poderia ser o começo do fim. E quase foi. 15 Minutos de inoperância dos mineiros contra forte pressão dos pernambucanos. Situação normal, se não estivéssemos terminado a etapa anterior com um massacre. Pior do que isto foi a passividade e a dificuldade de reação. Sim, de um lado tinha um time, um treinador que começou a mexer na equipe ainda no primeiro tempo. Mas do lado de cá também tem um que vem se destacando nas mexidas logo que chegou. E ao meu ver, desta vez demorou. E a demora quase custou caro.

Felizmente, com o passar do tempo, as coisas se equilibraram e a entrada do Alessandro contribuiu para que o Sport se preocupasse com outra coisa além de agredir o Galo.
É, pelo primeiro tempo que me deu gosto de ver, valeu a pena! Como dizem, o resultado é consequência.
Mas pelo segundo tempo, continuo com minha velha desconfiança...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mais uma novela?

Belo Horizonte (Meio time ) – Eu tenho visto um certo frenesi da imprensa acerca da contratação do Aranha, goleiro badalado do momento. A diretoria do Galo já confirmou que conversa com os representantes do atleta da Ponte Preta, mas ontem o Kalil admitiu que não há garantia de negócio, como andaram dizendo.

O rapaz – nem tanto assim, já que ele tem 28 anos – ganhou notoriedade após o bom campeonato paulista realizado neste ano e a partir daí seu nome começou a ser muito comentado. Por aqui, devido ao grande número de falhas cometidas pelos nossos arqueiros, foi imediatamente cogitado para assumir a camisa 1 alvinegra.

As negociações, conforme disse o presidente, não estão tão avançadas como se imaginava e acredito que não devam se concluir, mesmo.

Na verdade, desde o início dos rumores fiquei me perguntando por que não dar uma chance ao Renan, goleiro da seleção sub-20. Ainda que possa ser um ‘rabo de foguete’, pode ser, também, a chance que o garoto precisa para mostrar sua qualidade e, de quebra, resolver nosso problema no gol.

Entretanto, de nada adianta a contratação de mais um goleiro ou a escalação de uma jovem promessa se o problema não está ligado à qualidade dos atletas. É fato que após a chegada do Roth o Juninho melhorou. Como também é fato que apenas dois jogos não são parâmetros avaliativos. Mas pode ser que o novo treinador de goleiros tenha muitos méritos na breve recuperação do atual titular, aplicando aos treinamentos nova filosofia de trabalho, exigindo um pouco mais do atleta, incentivando-o mais.

Assim sendo, penso que apostar na prata da casa é sempre mais vantajoso, uma vez que pode nos render frutos (verdinhos...) no futuro.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Haja muro

Belo Horizonte (O 'homi' não quis, lá...) - Em cima do muro, de novo. Nunca vi jogar, então, não posso dizer nada do Evandro. Entretanto, eu disse isso pro Gus quando da contratação de alguém do Palmeiras (acho que foi do Nem e daquele volante, contratados ano passado): se o Luxa dispensou, não deve ser lá grandes coisas...

De qualquer forma, essa bola eu rolo pra vocês.

Justiça cega?

Belo Horizonte (Surda e muda?) - Já ouvi gente dizendo "graças a Deus" com a notícia. Ouvi, também, outros que acham que a punição foi injusta, pesada. Usam como exemplo o episódio do Diego Souza para justificar o exagero na aplicação da pena ao "capitão".

Sai do time assim: sem saber se volta.
Eu, na verdade, fico em cima do muro. Acho que a saída do Marcos do time abre espaço no time para a renovação. O Welton Felipe deve, muito criticado aqui no FEF, mas que tem feito bons jogos, deve assumir a vaga. Além dele, temos jovens promessas como o Werley e o Samuel, que se recupera de lesão complicada. Isso sem falar nos que ainda estão nas seleções de base, como é o caso do Sidimar.

Por outro lado, é inegável que ele é uma liderança no atual grupo alvinegro e talvez sua saída do time fosse mais justa caso ocorresse por escolha do treinador, e não do TJD. Entretanto, penso que ele merece punição pela atitude, ainda que não tenha alcançado a cabeça da menina estendida no chão.

Há, ainda, a questão administrativa: caso o departamento jurídico do clube recorra e a decisão da punição seja mentida, como ficará seu contrato? O clube o venderá para o exterior? Caso não consiga tal negócio, manterá seus salários inalterados?

É... Pelo visto o Kalil vai perder mais alguns fios de cabelo...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Na 'ilha' dos leões

Belo Horizonte (Mais uma prova de fogo) – Sport Club do Recife. Nosso próximo adversário. Time que esteve muito mal nos últimos tempos, mas que, desde seu retorno à primeira divisão, junto com nosso glorioso, tem mostrado serviço e feito os olhos do “eixo” se voltarem ao Nordeste brasileiro.

Adversário dificílimo de ser batido em seus domínios e nós sabemos muito bem disso, mesmo que intuitivamente. Intuição comprovada nos ‘pitacos’ para os 10 primeiros jogos do ‘Nacional’. Somente o Tom apostou, declaradamente, que o Galo pontuará na Ilha do Retiro.

Pois é. Para o Tom e para aqueles que não “abriram o voto”, segundo levantamento feito no O Canto do Galo, nos últimos 10 confrontos nós vencemos 5, perdemos 4 e empatamos 1 jogo. E o empate, Tom, foi justamente lá na Ilha. Foram 14 gols pró e 11 contra, o que demonstra um equilíbrio muito grande. Demonstra, também, que os pernambucanos são difíceis de serem derrotados em seus domínios.

Portanto, se consideramos o atual momento vivido pelo nosso adversário – mesmo tendo sido eliminado da Libertadores –, seu elenco e sua organização tática, esse próximo jogo pode ser uma espécie de termômetro que indicará o potencial desse grupo. Afinal, os testes para nosso elenco começaram, realmente, com o início do Brasileirão.

sábado, 16 de maio de 2009

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 1 Grêmio

(...como pode um peixe vivo, viver fora d'água fria..?)

Dia de futebol bonito, dia de campeões. Digo, no velho continente. Na Espanha, o Barça, com sobra. Igualmente, na Itália, com a Juve(nada disto! Foi a Inter!) Na terra da rainha, foi o Manchester, mais uma vez, pra minha infelicidade, ainda mais que a coisa foi decidida no empate com 'meu' Arsenal. Mas tudo bem. Aqui pelas bandas das gerais, desisti do gigante da pampulha para voltar pra terrinha boa, sítio, cervejinha, e tudo o mais. Pela TV, gostei do que vi... no placar. Não gostei do que vi em campo. Pra variar...
Marcadores do que significou a primeira vitória. (Foto: superesportes.)

Juninho: Um básico que satisfez... até quando?
Carlos Alberto: Menos pior do que nas últimas partidas, o que não é parâmetro algum. Na lateral, não é sua praia. E isto ficou claro.
Welton Felipe: Os momentos normais foram apagados pelos muitos momentos de precisão. Surpreendente.
Leandro Almeida: Bem posicionado. Já é um (re)começo.
Thiago Feltri: Sobrou em disposição, faltou em técnica. Eu estava pronto pra dizer que carecemos daquilo que falta. Mas graças àquilo que sobra, tivemos o primeiro gol.
(Júlio César): Entrou pra quê? Aos 43?
Renan: Lentidão é sua marca. Mas foi menos desligado e conseguiu ajudar a defesa (até porque nem foi tão exigida assim).
Jonílson: Me pareceu um pouco o Carlos Alberto, sem aquele fôlego e empolgação. Veremos daqui pra frente.
(Marcos Rocha): Ao meu ver, entrou tarde. Fez algumas importantes jogadas, mais pelo meio do que pela lateral.
Márcio Araújo: Ah, os passes. Ah, as carregadas de bola desnecessárias.... mas não comprometeu.
Júnior: Técnica apurada não vale nada se não for bem usada. Seu lugar é na lateral.
Éder Luís: Deveria jogar futebol, antes de querer responder à torcida. Não conseguiu nem uma coisa, nem outra. Mais uma vez.
(Alessandro): Importante na movimentação e no posicionamento do setor ofensivo. Mas não produziu.
Diego Tardelli: Ah, se ele quisesse jogar na área... Pois é mais um dos peixes fora d'água, jogando onde não é a sua...

Celso Roth: Esquisito. Treina com Édson, reveza laterais e ensaia um 4-3-3. Na hora do jogo, entra com Juninho, um volante na lateral, outro que nunca jogou no meio e 2 atacantes. Alguém entendeu? NÃO credito o resultado a esta 'estratégia'.

Por que vinha eu, no 'pitacos' apostando em uma vitória contra os gaúchos? Pela impressão que tenho do futebol que vem de lá do sul. Em primeiro lugar, de um time que está muito mais preocupado com Libertadores do que com o começo do brasileiro. Em segundo, pelo fato de terem um time bem armado, mas não um time 'perigoso' e que, diante de outro que se mostrasse surpreendente, poderia sucumbir. E apostei na surpresa do Galo.

Supreso fiquei eu pois, durante a maior parte do jogo, não acreditava mais que tal situação pudesse ocorrer. Preguiça do Grêmio em jogar bola e incompetência do Galo em faze a lição de casa. Muito disto por estarmos mergulhados em um esquema que não conhecíamos com jogadores desadaptados. Seguindo a cartilha do Juba no velho 4-4-2 já estava difícil, imagina mudando de uma hora pra outra. No final das contas, foi uma monotonia total.

Até os 15 minutos do segundo tempo. Daí pra frente começou algum movimento. Inicialmente do Grêmio. Quando 'tomaram tenência', mostraram que sabiam mais do que o Galo o que fazer com a bola. Porém não fizeram. E quase que por um acaso (talvez mais insistência do que acaso) chegamos lá.
Neste momento eu disse: "Que ótimo, o empate está garantido. Porque esta hora, não tomaremos dois gols". Não passou muito e tomamos um. Ah, como é previsível esta zaga do galo, quando tem uma bola sobrevoando seu território. Os zagueiros imaginam que é mais um avião da Gol querendo cair. E correm. Eu imagino que é mais um Gol querendo entrar em nossas redes. E acontece.

Aquilo que, em um lance do jogo profetizei, tinha tudo para virar verdade. O empate estava sacramentado até que uma das máximas do futebol resolveu se impor: O jogo só acaba quando termina. E eis que, antes de terminar, a zaga de lá conseguiu ser pior do que a de cá. Desesperada, inútil e infantilmente, o cara me põe a mão na bola. Daí não dá.
O artilheiro se redime com as redes e no soar do gongo nos coloca na vantagem que define o placar do jogo.

Não acho que ganhamos do time de melhor campanha da Libertadores. Não foi o mesmo time. Não jogaram como jogam no torneio sulamericano. É bom ganhar de um time de nome. Melhor ainda, seria ganhar de um time que joga de verdade. Isto ainda não ocorreu. Foi bom vencer, mas ainda espero pelo momento em que ganharemos pela superioridade em demonstrar o que é o esporte bretão.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

E por falar nisso: Menos seis por Menos meia dúzia?

A falta de jogadores de meio campo com qualidade ou em condição física fez com que, neste ano, usássemos a formação com três atacantes. Isto não é novidade e eu também não tenho o que questionar, dadas as circunstâncias.

A outra parte da notícia é que me preocupa. Não a troca em si, pois, comandante novo acaba que quer 'confirmar em campo' as suas percepções de treino. Mas, não é deste tipo de troca que necessitamos. Trocar um ruim por um pior não adianta. Não me envergonho de ter elogiado em alguns momentos a participação dos nossos goleiros em jogos específicos. e nem retiro o que disse nestas ocasiões. Mas isto não é regra, infelizmente. No geral, temos motivos de sobra para achar que a coisa está de mal a pior na meta alvinegra.
E então, de que vale a troca?Desagradável dúvida. (Foto: superesportes)

Há tempos que venho com uma questão que faz barulho em minha cabeça. Gostaria que os amigos me ajudassem a refletir sobre quais times de ponta do brasileirão e quais times até medianos têm um problema tão grave no gol? Um exemplo:Fomos eliminados por um time mediano que, ao meu ver, tem um ótimo goleiro, que me chamou a atenção desde a metade final do ultimo nacional. Por quê diabos, depois da saída de Bruno e Diego, não conseguimos nos recuperar neste setor?

É, aí vem mais uma bomba pra explodir na minha frente.
Não conheço, confesso que assisti a poucos jogos, mas por ter uma certa preguiça com o futebol paulista e uma aversão particular à Ponte Preta, também nunca dei a devida atenção ao aranha. (Será também pela minha aversã/ogeriza/medo deste aracnídeo maldito?).
A bomba a que me refiro é uma parte instigante do texto: "Ele chegaria ao Galo para disputar posição com Juninho e Edson" (Tudo bem que isto está mais ligado ao redator do que ao nosso treinador). De qualquer forma, disputar vaga com dois ruins não é nenhum mérito. Assim como dissemos para o ataque, no gol queremos alguém que realmente agarre com unhas e dentes, tanto a vaga de titular, quanto as investidas adversárias...
,Será que as '8 patas' ajudarão? (foto: globo.com)

De olho nas bases

Belo Horizonte (Coincidência?) - Nestas minhas andanças internéticas, achei o excelente Olheiros. É um site que trata exclusivamente do futebol de base no Brasil, do qual temos (quando temos) quase nenhuma informação.

O que me fez chegar ao site foi um rancking das melhores categorias de base do país (que, confesso, não sei onde vi). Sei que vocês irão dar uma passada por lá, curiosos que são, mas adianto, aqui, as três primeiras: Internacional, Cruzeiro e São Paulo. Não é coincidência nenhuma que estes tem sido times muito competitivos nos últimos tempos.

(É claro que o sucesso destes times não se resume, simplesmente, à força das categorias de base. Mas é inegável que um bom celeiro rende, certamente, bons frutos aos caixas dos clubes. O Internacional que o diga...)

O Galo aparece na 10ª posição. Ruim, sim. Mas procurem por Botafogo e Palmeiras...

A mim, o trabalho do pessoal do site pareceu ser bastante sério. Acho que vale uma visita cuidadosa.

Ah, e por falar em base, ontem estive no Mineirão pra assistir a Atlético x América pela Copa Integração. Cheguei exatamente quando o juíz tinha terminado a primeira etapa, empatada em 2x2. Saindo do estádio, o Vilaça anunciou: "Ô Geofão! O Galo vacilou demais, sô! Tava ganhando de 2x0." O Galo virou com gol(aço) de falta, mas o jogo estava longe de empolgar.

Alguém aí sabe a quantas anda essa tal Copa Integração?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Lá da Cidade: E o estado crítico...

Já falamos aqui da saída do xodó. Não concordo pelos termos em que aconteceu, mas vá lá.
Daí a trazer um jogador com um currículo invejável destes? Que esteve em um time quase rebaixado no ano passado? E que amarga a reserva neste mesmo time?

Seria este um novo Carlos Júnior?
Eliana falou em um post que "se olharmos a história do Atlético, veremos que os melhores jogadores, na maioria esmagadora, não foram os mais caros, vieram graças ao tino dos dirigentes de então". O problema é que isto hoje em dia não passa de história. A que é contada hoje, é só pra boi dormir.


Jogador pra comer banco e ir embora daqui a alguns meses. Definitivamente não é do que precisamos. Já esperei tantas vezes que eu estivesse errado ao ter a mesma impressão em contratações estranhas como esta. Na maioria das vezes, esperei em vão. E aí? o que podemos esperar?

domingo, 10 de maio de 2009

Galo no Divã: Avaí 2 x 2 Atlético MG

(Não dá para controlar, não dá. Não dá pra planejar. Eu ligo o rádio e blá blá)

A todas as mulheres atleticanas que, tendo gerado uma criança ou não, ainda assim são mães. Mães pelo amor, que não dispensa cuidados, carinho, controle, limite, atenção, cobrança, exemplo... Ah, mães atleticanas... o que está acontecendo com seu filho alvinegro? Meninos do Galo, por que não trouxeram, pelo menos hoje, algo melhor lá de Floripa? "Tomem Jeito, meninos!"
Empurrado? Apanhou da bola? Tropeçou nas próprias pernas? (Foto: superesportes)

Eu só 'vi' pelo rádio. E agora, os melhores momentos. Então, relevem.

Juninho: Deixa clara a diferença entre um goleiro e um BOM goleiro, que não temos. Não foi culpado, mas...
Welton Felipe, Leandro Almeida, Werley: Fragilidade, desconcentração, desorganização.
(Thiago Feltri): Bem disposto nas investidas ao ataque, mas falta ainda qualidade.
Elder Granja: Pouco efetivo. Acho que está no caminho, mas ainda não se encontrou.
(Carlos Alberto): Aquela hora eu já nem prestei tanta atenção assim... Pelo menos desta vez ele não conseguiu errar outro gol debaixo da meta.
Renan, Márcio Araújo, Fabiano: Sustentam meu argumento que o problema maior está nos volantes. Falta de cobertura, levando os zagueiros a saírem estabanados. Falta qualidade no passe para servir os homens de frente.
(Alessandro): Gol de atacante: limpou, tem que chutar. Será que está pondo o pé na forma e minha língua no forno?
Júnior: Sabe o que fazer com a bola. Quando está no lugar certo. Não acho que funciona como meia.
Éder Luis: Será que me curvarei diante daquilo que outrora chamei de injustiça? Ainda reprovo as vaias, mas que o Éder anda merecendo pelo seu egoísmo, ah, isto sim.
Diego Tardelli: Ainda não compreendeu que a quantidade de gols que fez até hoje ocorreu quando estava bem posicionado.

Celso Roth: Errou no começo. Corrigiu no final.

Primeiro tempo de matar. Segundo, de morrer. Limito-me a duas observações.

Ouvi dizer que as mãos do Roth deram a recuperação ao time pelas mexidas que fez. Discordo. Pra mim, já começou errado e nada fez do que corrigir a bobagem que fez. A 'culpa' é do 3-5-2. Já falei em outros momentos que não sou contra essa formação. Tampouco acho que seja um esquema retranqueiro. (Já usei este exemplo e repito. Esta formação é uma das minhas táticas no videogame para surpreender o adversário e inverter um placar negativo... muitas vezes funciona). A questão é que nós não temos time para jogar nesta formação. 1- Não temos o costume e, portanto, entrosar a zaga de um dia pro outro não é fácil. 2- A zaga já não é confiável. Mudanças desse tipo (já vimos em outros momentos) acabam por piorar as coisas. 3- Time com 5 meio campos precisa ter 5 BONS meio campos. E este também não é o caso. 4- Os laterais precisam ter perfeita clareza da função e competência para executar. O que, sabemos, não houve. Com a volta da formação original, mesmo com o Carlos Alberto improvisado, parece que o time se reconheceu em campo. No começo, a organização do time favorecia muito os acidentes...

E acidentes acontecem. Esporadicamente, em uma situação mais ou menos sem controle, aquilo que não era previsto se impõe de maneira tal que de maneira inevitável acontece uma queda, batida, tragédia, ou qualquer outra situação desagradável a ser colocada no rol dos acidentes. Sim, eles acontecem e temos de conviver com eles. Ao ver os 'melhores' momentos concluí que ambos os gols do Avaí foram como um acidente, daqueles que, numa distração, numa bobeada, e em uma conjunção de passes estranhos a bola chega em seu destino final. Isso seria verdade se fosse a primeira partida do Clube Atlético Mineiro em sua história. Mas não é. A recorrência me faz acreditar que o que existe é despreparo, incompetência, inabilidade, convertidos em sucessivos erros, completamente previsíveis, mas, neste caso, ainda inevitáveis.

De um lado, a fragilidade (ruindade mesmo) da zaga, potencialiada pelo mau posicionamento. Com isso, qualquer bate-rebate é fatal. Isto precisa ser melhorado, porque não temos sofrido pressão de ataques adversários. Temos, sim, tomados gols em lances em que uma boa postura da zaga seria crucial. (lembram dos 4 gols de escanteio?).
De outro lado, a insistência de um atacante em ficar longe da área e de outro em não tocar a bola quando deveria servir o companheiro. (será que é por isso que o artilheiro tenta sair e buscar a bola ele mesmo?). O que acontece é que desperdiçamos vários gols por insistentemente termos alguém que quer fazer o seu antes de pensar no time-

* Lembrando que alguns erram por ruindade. Aí relevo - um pouco. O cara não tem culpa de ser ruim. Por exemplo, os gols perdidos do Avaí. Insistiram e por deficiência tácnica a bola não entrou mais do que aquelas 2 vezes. No caso do Galo, é mais grave. Em meio a algumas ruindades, vemos qualidades de outros. Mas estes outros são mais pecadores porque repetem o 'fazer errado'. Não perdemos gol por não chegar ou por chutar pra fora. Perdemos por não tocar a bola, por chutar quando não se deve, por escolher mal a execução de algo que é executável. Não tomamos gol porque o atacante adversário nos dá um baile. Tomamos porque nos posicionamos errado, porque não estamos ligado no jogo, embora muitas vezes sejamos até menos piores que os adversário. No fim das contas, falhamos porque escolhemos. No frigir dos ovos, tropeçamos em nossas pernas. Mas isto não é novidade nenhuma para vocês, não é mesmo?

- Como se chama mesmo aquele pessoal que é chamado pelas empresas (dentre eles uns psis) para programas de prevenção de acidente?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Xodó de quem, agora?

Belo Horizonte (Hora do rango) - Esse mesmo cara disse, há alguns dias, que o Xodó da Vovó estaria sendo negociado para o Avaí.
É muito provável que a saída do Miranda esteja relacionada com a chegada do Jonílson, senão não teria sido anunciada só agora. Mas o que estou me perguntando, agora, é se a troca vale a pena.

Enquanto isso...

Belo Horizonte (Será que o Roth vai deixar?) - Aí, no meio da conversa, o cara fala:

- Ele tem proposta de Portugal. Acho que é do Marítimo.

Eu:

- Quem? O Welton Felipe?

- É. Ele me disse. 'O empresário me falou, professor. Já estão conversando lá'.

- Uai, mas desde quando estão conversando? Quando foi que o WF te falou?

- Ah, outro dia, lá no bairro. Ele direto tá lá, na casa da mãe dele.

O "cara" foi treinador do Welton Felipe num time amador aqui de BH.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Recado para a 'massa'

Belo Horizonte (É verdade...) - "Pra quem sabe ler, um pingo é letra".

“'Temos que ter cuidado porque esses são os nossos soldados. E não se mata soldado. Estamos iniciando um Campeonato Brasileiro, estamos machucados. É um campeonato que tivemos dificuldade no ano passado. O torcedor tem que ter noção disso. Se a cada jogo a gente pegar no pé de alguém, vai sobrar quem? A gente sabe que o torcedor tem razão, está também muito machucado, mas vamos fazer de tudo para melhorar nossa situação'. Com apenas três dias de clube, o técnico percebeu a apreensão do torcedor quando determinado atleta recebe a bola: 'Eu senti o silêncio da torcida quando alguns jogadores pegam na bola. Quero dizer para o torcedor que o jogador também sente isso. Sei que tem toda uma história, mas é muito importante que o torcedor acredite. Se ele não acreditar, fica difícil para o jogador ter segurança'”.

É um bom resumo de muita coisa que temos dito insistentemente aqui no FEF. Se é pra vaiar, que fique em casa. O Herberth já disse isso e nós repetimos inumeras vezes.

E é um bom indicativo de que o Roth é, no mínimo, um ótimo observador. Foi extremamente sensato e realista nestes comentários. Pena que a maior parte da 'boiada' não vê...

Ah, este trecho de entrevista é daqui.

Galo no Divã: Atlético MG 3 x 0 Vitória (4 x 5 pen.)

(Galo forte, mas ainda não vingador)

Ontem estava tudo atrapalhado. Quem nunca faz nada, fez demais. Quem costuma fazer, não deu em nada. O time estava de pernas pro ar, mas no bom sentido. Seria uma rasteira que o Celso Roth passou nos velhos conceitos do Juba? Ainda é muito cedo para dizer que mais uma vez queimei a língua, mas fato é que gostei do que vi.
Será que a união vai fazer o bando virar time? Foto superesportes.


Juninho: Fundamental, na presença e na postura. Saiu muitas bolas com a mão, em vez dos chutões. Já é um começo.
Marcos Rocha: Bem no apoio e um pouco melhor que o de costume na defesa. Movimentou-se bem do meio pra frente. Não precisava sair, a menos que estivesse cansado.
(Elder Granja): Continuou o papel do anterior no ataque, mas não na defesa.
Welton Felipe: Jogou com mais tranquilidade. Compensou a falta de técnica com muita vontade.
Leandro Almeida: Este já não estava tranquilo, mas até o último momento não tinha comprometido.
Thiago Feltri: Esforçado. Mas faltou qualidade nas jogadas de linha de fundo.
Rafael Miranda: Disposto como sempre, mas limitado como sempre.
(Alessandro): Jogou com mais coragem. Ainda falta acertar a técnica.
Renan: Jogou muito bem. Fez até gol. (desta vez, sem ironia).
Márcio Araújo: Muito bem na marcação e posicionamento, sem exagerar no ataque.
Fabiano: Não produziu nada. Poderia ter saído já no intervalo.
(Tchô): Começou tímido e com as falhas de sempre. Depois, entrou no clima da partida e foi importante.
Éder Luis: Prendeu/Perdeu muitas bolas, comprometendo o ataque.
Diego Tardelli: Muito mal. Sempre fora da área, perdeu a chance de concluir quando a bola por lá estava, mas ele não. Nem com a entrada do Tchô e Alessandro ele consertou.

Celso Roth: Considerando a falta de opções na zaga, escalou bem. Foi audacioso nas substituições, achei até que era muito arriscado. Mas vi que fez bem. Quase deu...

Começo do jogo normal, para quem está acostumado a se desiludir partida após partida. O time afobado, sem saber o que fazer com a bola e errando passes grotescos. Parecia ser mais um vexame no Mineirão. Aos poucos, entretanto, o time veio melhorando e o gol começava a amadurecer. Não fosse os 'desvios de conduta' (falha de posicionamento) do Tardelli e o barbantinho do Éder, talvez o marcador teria mudado mais cedo e, quem sabe, mais vezes. No único momento em que o artilheiro esteve lá, a bola acertou o poste e contou com a boa colocação do Renan para acender nossa esperança.

Segundo tempo praticamente irreconhecível. O Galo finalmente sentia-se em casa. Juninho deu um show à parte, embora não tivesse sido tão exigido além do penalti. As saídas de bola com as mãos deram um indício de que algo poderia mudar na organização do time. A zaga estava com bastante vontade, mas mostrou que se fosse apertada, confessaria. Mas andei pensado. Qual zaga hoje não tem confessado? Acho que o importante nem foram as (poucas) falhas, mas a postura um tanto quanto diferente. Isto, obviamente, tem a ver com a posição dos homens de contenção no meio campo. Pois, Renan estava mais atento, disponível e em cima dos lances. A ajuda do Rafael e Márcio foram fundamentais para dar segurança à zaga.

A coisa se complicou do meio pra frente. Ficamos muito na dependência de um cruzamento dos laterais e contar com algum elemento surpresa para por a bola no fundo das redes. E foi o que aconteceu. Dois jogadores que ainda não marcaram (o Welton Felipe nem tem essa função) foram os que aumentaram o marcador.

É importante lembrar que o outro time estava em uma retranca danada. Fazendo uma cera dos diabos. Não queria jogar futebol. Isso dificultou a penetração na área, mas facilitou a vida no sentido de que o Galo esteve à vontade para mostrar futebol. Além disso, penso que o treinador tirou os 3 melhores jogadores do time (tudo bem que o Apodi não é bom jogador, mas desde a primeira partida vinha dando um trabalho danado pra lateral esquerda). Isso ajudou ainda mais.

Para mim, a eliminação era certa. Bastava aguardar os 90 minutos e torcer para que não ocorresse outro vexame. Mas vi algo muito diferente. Penalti não é loteria, mas um pouco de sorte ajuda. Desta vez ela resolveu sair de fininho de perto do Juninho. Este foi muito bem em pelo menos 2 cobranças, mas caprichosamente a bola escapou para dentro do gol. E, no último momento, penso que a competência é que estava em jogo. Tudo bem que o Roth ainda não conhece os jogadores, mas critico-o assumindo meu preconceito. Pra mim, zagueiro quando não é craque, só bate pênalti em último caso. Eu temia pelas cobranças do Alessandro (por desconfiança mesmo) e do Leandro (por esta minha tese). No final, deu no que deu.

Os aplausos da torcida (que compareceu em número compatível com o merecimento do time nas últimas semanas) foram justos. Espero que esta eliminação seja a última. E que ano que vem nem disputemos esta competição...

Mas não sou cego... falta muito!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Mudanças?

Belo Horizonte (E tá rolando Grey's) - Não chega a ser novidade. Afinal, foi o mesmo Roth quem o liberou do Grêmio. Eu continuo achando que, apesar de não ser excepcional, o Júnior Carioca merecia ao menos mais algumas chances para tentar monstrar qualidades - apesar de muitos não acreditarem em sua existência.

Novidade, mesmo, foi a substituição do Almeida pelo Welton Felipe. Na cabeça do Celso, ele iria para o banco. A sorte (do Leandro) foi que o Marcos sofreu contusão e para por aproximadamente 15 dias.

Me pergunto se o WF ganhou a posição pelo que jogou no clássico...
Bom, vocês que são experts em desvendar os mistérios das mentes dos treinadores alvinegros, o que acham?

Palavra do Presidente

Belo Horizonte (Na mosca) - Escutava à Turma do Bate-bola agora e o Emanuel Carneiro dizia que havia conversado com o Kalil para "entender melhor" a saída do Leão. Segundo ele, o presidente disse que um dos principais motivos para demitir o Juba foi o completo desinteresse dele para estudar os adversários. Disse que ele se recusou a usar a estrutura que o galo oferece para,por exemplo, filmar os jogos adversários para melhor preparar o time. Que o Leão não é um técnico moderno. É desatualizado.

O Vilaça vem dizendo exatamente isso desde a segunda-feira após o primeiro
clássico. Principalmente quanto ao fato de ele ser um técnico desatualizado. Sinceramente, não tenho como dizer se eles tem razão; no mínimo, que estão sintonizados.

Outra informação que me chamou a atenção foi o fato de ele, Kalil, ter anunciado que o galo
, a partir de agora, tem sua comissão técnica permanente. Essa idéia foi muito defendida aqui no FEF pelo Borusso, que anda perdido na gélida Sibéria, atrás de óleo diesel para funcionar o trem que atravessa o imenso "deserto gelado".

Assim, estará de volta ao galo o excel
ente Marcelo Luchesi, preparador físico recentemente demitido do clube.

Pitacos

Belo Horizonte (Rendeu) - Ultimamente eu e o Vilaça temos comentado muito os acontecimentos alvinegros. Técnicos, táticas, técnicas, jogadores, tudo tem sido motivo pra iniciar uma discussão. Ontem, quando ele me anunciou a contratação do Celso Roth, eu disse que não era hora pra mudanças e ele insistiu na saída do Leão e disse mais: que, após dez rodadas no Brasileirão, eu o pediria desculpas por discordar de sua opinião. E no blog!

Hoje, pra botar uma pilhazinha nele, perguntei quantos pontos o time fará nos primeiro dez jogos da competição. Ele não respondeu porque não sabia quem serão os adversários. Pra poupar trabalho, Vilaça, taí ó:

Avaí xAtlético-MG
Atlético-MG x Grêmio
Sport x Atlético-MG
Atlético-MG x Santo André
Atlético-PR x Atlético-MG
Atlético-MG x Náutico
Santos x Atlético-MG
Barueri x Atético-MG
Atlético-MG x Botafogo
Cruzeiro x Atlético-MG

E vocês? O que acham? Quantos pontos faremos nestes dez jogos?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Da Diretoria: Estaca zero

O Tom disse isto 'istro dia':

"O Leão ainda me merece credibilidade , mas com data marcada. Nada me tira da cabeça que o Marcos é doido para ver a fera pelas costas e esta desarrumação da zaga com tamanha intensidade no jogo contra o vitória me faz lembrar aquele goleada para o Vasco..... Agora , sabe-se lá o q acontee nos subterrâneos do Galo....nós torcedores ficamos sempre com o julgamento das aparências e sequer a nós é permitido olhar para o fundo da superfície."

Pois é. A data foi marcada pra ontem mesmo. Ou hoje, sabe-se lá a que horas da madrugada o martelo foi batido e concretizou-se que o Leão não é mais o rei do galinheiro. Quem cantará de Galo agora é novamente Celso Roth.

A coisa já estava meio esquisita dias atrás. Como assim, o comandante não sabe quem vem para ser comandado? Estranho seria se não fosse no Galo. É só reler as palavras do Tom. As aparências no Galo são sempre sombrias e raramente temos alguma certeza (mas várias suspeitas) do que está por trás da(s) máscara(s).

Por falar em comando, a troca deste sempre que a coisa aperta é ainda, ao meu ver, uma das maiores burrices do futebol brasileiro. Uns e outros, aqui mesmo em Minas e também na capital paulista, já aprenderam.Nesta nossa pouca idade, quase 1 ano de FEF, vimos a história se repetir algumas vezes. Quando inauguramos o blog, o chefe era o Gallo. Em agosto, cedeu lugar ao Marcelo. Em dezembro, vieram com um papo de planejamento e trouxeram o Juba. Por motivos mais que óbvios, duvidamos que realmente era um planejamento com 'P' maiúsculo. Agora, ve fazem mais esta.

Acho que o Leão pagou caro por entrar na escolinha falastrona que virou a sede do galo e querer tomar o lugar dos mestres. Dizia-se que ele era a cara da torcida do Galo. Só não falaram que não podia copiar o chefe. Ali, quem pode falar bobagem é só o presidente - seja em que época for (e seus comparsas). Começou a falar de mais e deu no que deu. Mas algo não foi dito. O essencial, como sempre. E sabe lá se um dia falarão o real motivo.

Apesar dos resultados e do inegável péssimo futebol da equipe, não acredito que estes tenham sido as únicas e principais razões. Até porque, time com jogadores ruins precisa de muito mais do que um bom treinador para jogar bola.

Falemos do outro: Não gosto. Como disse ao Jason hoje, quando me ligou para dar a fatídica notícia, já vai começar dando errado até que me prove o contrário. E já faço uma meia culpa desde já. É possível que eu seja bem menos tolerante com ele, a menos que eu controle minha parcialidade.

O próprio Jason colocou uns prós, ditos pelo Vilaça, mas como ambos estão por aqui no FEF, prefiro que eles tragam a palavra. De início, digo que concordo que as diferenças entre um e outro podem até nos favorecer. E que, se for o caso, poderemos dar adeus, quem sabe, aos perna-de-paus a quem temos desperdiçado várias linhas a cada resenha.

Assumo que posso ter cometido uma certa injustiça, porque o que já ouvi algumas vezes é que na outra passagem do Celso por aqui, seus números (ah, os números) não eram ruins não. Vamos ver...

No mais, desejo boa sorte ao Gaúcho.

Futebol e competência andam passando longe do Galo.

Galo no Divã: Atlético MG 1 x 1 Cruzeiro

(acabar o camping rock, 381 congestionada por mais um acidente e jogo do galo. O que é pior?)

Se. Ah, conjunção maldita.
Se o resultado de ontem tivesse sido acontecido também no primeiro jogo...
Se o time tivesse jogado assim na outra partida...
Se não fosse aquela alteração equivocada no primeiro jogo...
Se o time não tivesse errado um monte de jogadas no comecinho da segunda partida...
Se, se, se.... não vale nada. Isso é coisa de comentário da nossa famigerada rede de comentaristas. As finais do campeonato mineiro não permitem falar coisas deste tipo. Quem estava de olhos abertos viu diferente. A verdade é que de um lado um time envergonhado por ser tão sem-vergonha, tentou jogar algum futebol. Do outro, um time sem vontade porque não precisava 'por o pé'. E mesmo assim não conseguimos vencer. Não se iludam. Empate não foi avanço. Foi mais uma demonstração de incompetência, ostracismo, fragilidade, e sobretudo falta de intimidade com a redonda.

Em cima, imagem do empate.
Em baixo, a real, da derrota.
Foto: Superesportes


Só vi o primeiro tempo. A outra metade foi pelo radinho enquanto ficava por 3 horas e meia na estrada...
Juninho: Dias contados?
Marcos Rocha: Ingênuo demais na penalidade. Ficou (ainda mais) apagado depois.
Welton Felipe: Não foi tão péssimo como sempre. Mas aprontou das suas.
Marcos: Ainda não entendeu que não sabe fazer lançamento. Quer vaga na turma dos falastrões.
Júnior: Perdido. Quando subia, não tinha cobertura. Quando ficava, via a desordem lá na frente...
Rafael Miranda: Não apareceu.
Carlos Alberto: Não tendo mais por onde cair de produção, saiu de campo.
Márcio Araújo: Tentou subir mais do que o necessário. Resultado previsível.
Fabiano: Melhor do que eu esperava. Provavelmente, pior do que poderá ser.
(Júnior Carioca): Quase não ouvi seu nome. Não sei se é bom ou ruim.
Éder Luis: Tentamos aqui falar das injustiças que a torcida comete com ele. Mas o cara tá pedindo para ser vaiado. Atrapalhou demais lances de ataque querendo inventar.
Diego Tardelli: Começou bem mas foi caindo aos poucos.

Leão: Nota 10. Não como professor. Mas como aluno... da escola de 'falastrice' onde hoje ministra com maestria o sr. presidente. Qualquer um mais ou menos provido de alguma inteligência sabe que o galo não perdeu (e não tem perdido constantemente) por causa DA arbitragem. A bandeirinha é ruim sim, o Simom já roubou sim, isso é fato. Mas o time sempre tropeça nas próprias pernas. E o leão tropeçou na própria juba.

Terminado o mais fácil dos desafios do ano e terminamos onde começamos. Atrás do rival.
Primeiro tempo começou com algumas investidas no ataque. Como das outras vezes que enfrentamos um time bem armado (mesmo os times ruins) não passamos com facilidade pela defesa e desperdiçamos inúmeras jogadas. Muitos dos créditos dessa imprecisão ficam por conta do Éder que deu um show à parte. Quis mais uma vez respondeu à torcida e, para sua sorte, a pouca quantidade de alvinegros no estádio foi fichinha para o tanto que o tem vaiado ultimamente. Depois, deu um passe no pé do cruzeirense que, ao ser derrubado, abriu o caminho para o empate.

No segundo tempo, não posso dizer de algo que vi, então fica um breve resumo daquela que foi a minha maior impressão: Após a expulsão do Carlos Alberto, eu só ouvia o nome de um jogador alvinegro quando este fazia falta ou era driblado. Poucos lances de ataque enquanto o lado fresco da lagoa aproveitava para distribuir chutões para a torcida, já que o gol nem era mais o alvo necessário.

Como no momento desta postagem outras notícias recém saídas do forno, deixo esta resenha por aqui. (Não)Esqueçamos mais este fiasco e atenção para o que vem pela frente...
Será que aquela luz no fim do túnel será mais um trem?

domingo, 3 de maio de 2009

Ah, nem...

Belo Horizonte (Bargh...) - É impressionante como esses caras insistem em jogar como time pequeno.

Quanta estupidez...

Brio

Belo Horizonte (Brio, até agora) - Até agora o time apresentou vergonha na cara, o que era o mínimo de se esperar.

O Leão parece ter estudado o adversário, desta vez, e colocou o time praticamente com três zagueiros, considerando-se que o Rafael Miranda posta-se no lado esquerdo da zaga. O Júnior trabalha mais solto e apóia bastante. O mesmo vale para o Marcos Rocha.

Entretanto, o Welton Felipe, que vem fazendo um bom jogo na marcação do Kléber, tem se confrontado com a menina sem que ninguém lhe dê cobertura. Nós sabemos o perigo que isto representa e espero que o Juba tenha visto isso.
De uma forma geral o time está bem, se compararmos as duas últimas atuações.
Agora, muito mais do que o campeonato, a vitória é de importância imensurável para os futuros clássicos.
(O rádio acaba de anunciar que o Juba foi expulso.)
É isso. Os times voltaram.
Vitória, Galo!

Palavra de quem entende

Belo Horizonte (Café da manhã...) - Acabo de ler este texto muito interessante lá no Terreiro do Galo. O Estevão Damásio faz referências ao que disse o Leonardo, dirigente do Milan, sobre profissionalizar o futebol. Ele entende do que fala, senão não estaria há tanto tempo como diretor de um dos maiores clubes europeus.

É, no mínimo, algo pra se pensar com inteligência, deixando a paixão de lado, como sugere os bons manuais de profissionalismo.

Bom, leiam lá, comentem aqui.

sábado, 2 de maio de 2009

De "prima"


Belo Horizonte (Rapidinho) - Vamos imaginar que isso é mais do que especulação. O que vocês acham?

Que a saída do Lopes foi acertada, isso ninguém tem dúvida, né não? Mas seria o Fabiano o cara certo pra jogar na posição de armador?

Passo a bola pra vocês.