quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Galo no Divã: Ceará 0 x 0 Atlético MG

("O que vocês diriam dessa coisa que não dá mais pé?
O que vocês fariam pra sair dessa maré?
O que era sonho vira terra
Quem vai ser o primeiro a me responder?
" Milton e Brant)

Digo apenas que não dá mesmo. A maré não vai virar e todo projeto caiu por terra. O Kalil e o Fexô cansaram de perguntar se alguém tinha a resposta. Não há. A velha receita, de trocar treinador, foi a cartada final. Mas, embora o Dorival seja muito bom, é um treinador. Não um milagreiro.
Renan Ribeiro: Muito bem, de novo. Só falta melhorar a saída de bola.
Diego Macedo: Péssimo do começo ao fim.
Réver: Oscilou muito no primeiro tempo, mas aprumou no segundo.
Werley: Assistiu aos atacantes e a bola quando esta cruzava os ceus.
Eron: Além de mal no jogo, arriscou demais com carrinhos em demasia.
Alê: Perdido no primeiro tempo, melhor no segundo.
Zé Luis: Errou muito, mas foi o que segurou a onda e carregou o piano.
Filipe Souto: Bem tranquilo e seguro para uma estreia. Erros 'aceitáveis'.
Diego Souza: O mesmo no primeiro tempo. Arriscou pouco mais no segundo e foi o que mais assustou o adversário.
Daniel Carvalho: Não fazia nada até o joelho lhe complicar ainda mais.
(Ricardo Bueno): Posicionamento ruim e nada objetivo.
Obina: Morto!
(Neto Berola): Um desgraçado completo! Prefere sempre reclamar de uma infração inexistente a lutar pela bola e buscar o gol.

Dorival Júnior: Leu bem o jogo no que diz respeito à fragilidade defensiva. Encheu o lugar de volantes e não abriu mão disto. Contou com algum lampejo dos homens de frente para fazer a parte deles. Não deu.

O Primeiro tempo já foi descrito quando o Jason entrou em campo.

O segundo foi menos pior. O Galo conseguiu minimizar a pressão e o volume de bolas em sua área. Contudo, a falta de criatividade no ataque não modificou. Poucos surtos e piques do Diego Souza que ainda tentou aprontar algumas. Perdeu um gol que, nesta situação, é imperdível e imperdoável.  A entrada do Berola poderia ter dado um gás que faltava ao nosso setor defensivo. E acredito que era este o desejo do DJ. Mas não vingou. Nos poucos lances em que teve chance, fez o que já virou tradição em nos inchar de ódio. Dribla um, dois, três e, além de não arrematar pro gol, quando perde a bola cai e reclama de alguma bobagem qualquer. E foi num lance destes que o apito final sacramentou o placar mantido no zero.

O Time não apenas não conseguiu vencer como, se um acidente individual nos levasse ao triunfo, não seria merecido. Apesar da torcida, o Galo não merece a primeira divisão.
Antes era 8/13 (parece compasso de rock progressivo). Agora, 8/12. O Atleticano terá esperança até que sejam necessárias 8 vitórias em 7 jogos???

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Em campo: Ceará x Galo

Belo Horizonte (Ruim padaná) - "Êita joguinho ruim, sô", teria dito o Seu Luís. E foi mesmo. Apesar da pressão intensa do Ceará (apesar de pouco incisiva), a defesa do Galo suportou a pressão. O Renan Ribeiro (Ô Luxa!!!!) só fez uma defesa difícil num chute do Marcelo Nicácio. Ponto pra defesa (ultimamente, só por não ter tomado gol em 45 minutos já é lucro...)

O mesmo a gente não pode dizer do meio-campo. Muito confuso na marcação, péssimo na saída de bola e lento demais. Pensava comigo sobre o sumiço do Daniel Carvalho, o repórter informa que ele reclamava do joelho. Entra o Ricardo Bueno em seu lugar, que foi protagonista de um dos dois ataques bisonhos que tivemos no primeiro tempo.

Se a vitória é necessária, mais necessário ainda é o Dorival "merlin" fazer este time melhorar muito a troca de passes, a pedra-n0-sapato no primeiro tempo. Zé Luís errou muito, Fillipe Coutinho não apareceu para o jogo - e talvez por isso o time tenha sido inexistente em recuperação do rebote, do domínio da "segunda bola", como disse o comentarista.

A inoperância do meio-campo, claro, se reflete no ataque. Aos 20' o Ceará havia chutado 8 vezes contra nossa meta, contra nenhuma nossa contra a deles. Aliás, seu goleiro só viu a bola por causa de um recuo, aos 21'. Somente aos 24' o Bueno dá um chute (?) contra os adversários.

Em resumo. O que se viu foi um jogo péssimo, travado no meio-campo, com o Galo errando passes demais, inócuo, absurdamente lento e desorganizado. 

Pra mudar algo no segundo tempo, o Dorival tem que promover uma revolução nos vestiários.

"Tá me zuando, mano?"

Belo Horizonte (E não tinha boicote?) - Estranho. Para dizer o mínimo sobre isso que o Diego Souza disse hoje. Uai, então quer dizer que antes era pirraça, mesmo? Não que a gente não desconfiasse, mas vindo dele?

É moço, pra se salvar, você vai ter que comer grama e evitar o vexame para o Ano III. Senão, "tá enrolado".

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A eterna promessa desanda?

Além de todos os pontos positivos que já estamos esperando se confirmar por parte do Dorival, a sua famosa qualidade de 'valorizar os jovens' começa fazer jus. Após a entrada do Renan Ribeiro como titular na última partida, chegou a vez do outro Renan. Aliás, a presença do Fillipe Souto é mais um exemplo. Alguém conhece este?

Aliás, mais uma vez! O Renan Oliveira contou com oportunidade dos treinadores que aqui estiveram, ora como promessa de craque, ora como um bom jogador que precisava de experiência. Nunca vingou. Até chamamos de 'novo Tchô'. 

Criticamos muito sua pasmaceira em campo e ele acabou indo pra terra da preguiça. Pouco utilizado por lá, está de volta. Ao que indica, a pedido do comandante.

Agora vai?

Pitacos: Alvinegros Cearense x Mineiro

Quase todo mundo que adiantou os 13 apostou que chegaremos aos três pontos amanhã.
Mas como será? Qual o placar? Fácil, difícil, com suor, sangue?
Estou com a minoria. Assim como o Daniel, vou de empate.
E mais, estaremos perdendo até os últimos minutos, quando um pênalti mandrake nos salvará... de algo ainda pior! 2 x 2

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um novo mesmo futuro?

O Jason colocou na transferência a "pitacada final" do Marcelo no Copo Sujo.

Lembro que em setembro do ano passado, também na semana do 13, lançamos a idéia de ver a quem pertencia o futuro alvinegro. A (grande) diferença é que na época ainda estávamos ávidos pela 
Libertadores e, quiçá, pelo título. Ambos os sonhos foram pro ralo. Este ano, já estamos no ralo e, se muito, sonharemos em permanecer na primeirona. 

Mas, vamos lá, na mesma linha de 2009 e como já fez o citado Vargas, digamos o que nos espera daqui até o final. (e, como veio a própria sugestão do Jason, veremos a pontuação extra pro Dinorah no fim do ano!!). 

Que consigamos ver algo melhor do que o olho da destruição...
26ª Ceará x Atlético MG
27ª Atlético Goianiense x Atlético MG
28ª Atlético MG x Corinthians
29ª Internacional x Atlético MG
30ª Atlético MG x Avaí 
31ª Cruzeiro x Atlético MG
32ª Atlético MG x Botafogo
33ª Guarani x Atlético MG 
34ª Santos x Atlético MG
35ª Atlético MG x Flamengo
36ª Palmeiras x Atlético MG
37ª Atlético MG x Goiás
38ª São Paulo x Atlético MG


Coloquem os pitacos, lembrando que neste caso especial, não é necessário o placar, mas apenas quantos pontos faremos (como foi da outra vez). Os pitacos 'rodada-a-rodada' continuarão....
Os números são implacáveis. A média nos manda vencer 8. Será que chegaremos?
E que Dinorah vos acompanhe! 

Transferência

Belo Horizonte (Mais pra lá do que pra cá) - O Copo Sujo, que esteve lá na arena, viu um tiquim da cara do novo treinador no segundo tempo do jogo de ontem. De quebra, projeta as vitórias necessárias para o Galo sair deste inferno. Se der certo, Marcelo, o FEF vai lhe conceder um Troféu Mãe Dinorah especial!

Por falar nisso, o GaloKombi, que nunca concordou com a contratação do Fexô, tem esperança de dias melhores com a chegada do novo treinador. Agora, prestem atenção ao que o Juca Kfouri diz no link colocado pelo Kombosa. Troféu Mãe Dinorah pra ele!

De fato, o Luxemburgo foi uma grande pedra no já tortuoso caminho atleticano. No momento em que acreditávamos finalmente trafegar por vias perfeitamente pavimentadas, duplicadas, prontas para viajar em alta velocidade, nos deparamos com uma avalanche de pedras pelo caminho. Que o azar seja delas, mesmo.

domingo, 26 de setembro de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 1 x 2 Grêmio

("Eu já sei que qualquer dia tudo vai dançar... mas a fonte da saudade, nem o tempo vai secar" (Kleiton e Kledir)

Nostalgia, saudade. É o que sobra de bons sentimentos para quem é apaixonado pelo Galo. Nada que se refira aos tempos atuais pode trazer alguma coisa de positivo. 
Por mais que este seja um caso tórrido de amor, que não abandonamos o time, já está decretado. Tudo já dançou.
Kledir e Kleiton ontem em BH. Afinal, qual é o Gremista? Fato que ambos venceram hoje!

Renan Ribeiro: Alguém duvidava que este 'menino' já tinha seu lugar no time?
Rafael Cruz: Credo.
(Diego Macedo): Falta muito em técnica. Mas em disposição e compromisso, dá baile no outro.
Réver: Dando uma de Werley.
Werley: Dando (mais) uma de Werley.
Leandro: O de sempre.
Zé Luis: Lento e mal na cobertura. Não conseguiu acompanhar as trocas de bola gremistas.
Serginho: Correu feito barata tonta. E tonteou.
Ricardinho: Sempre importante, mas esteve meio travado. Até pedir pra sair.
(Eron): Pela rádia não apareceu.
Daniel Carvalho: Melhor jogador do time. Além da raça que é a marca alvinegra, sabe jogar bola. 90% do gol.
Diego Tardelli: 10% do gol. A mesma porcentagem vale pro que tem produzido em relação a sua capacidade.
(Neto Berola): Barbante, ciscador e péssimo finalizador (apesar da muralha tricolor).
Obina: Não entrou em campo hoje. Vai entender.

Dorival: Mostrou a que veio. Pôs no gol um GOLEIRO! Mas não fará milagre, pois o time sempre apronta das suas.

Vai precisar soltar muito o grito!
Primeiro tempo: O sintoma está cada vez mais operante. Daniel Carvalho resumiu bem na saída de campo. Tem jogador que entra em campo nervoso demais. Não sabem o que fazer com a bola, parece que ela está queimando. Nem o milagre do Renan Ribeiro ajudou. De cara, mais um gol. Em seguida, outro. O Grêmio sabe jogar bola. E o Galo assistiu. Várias trocas de passe e a entrada na área alvinegra era fácil demais. Nem zagueiros nem volante(s) conseguiram acompanhar. Mas em toda enfermidade, quando se parece sucumbido no sintoma, o desejo acaba pulsando em algum lugar. Pois o Daniel Carvalho foi a personificação do que ainda pode haver de desejo de jogar bola no Galo. Foi lá e fez 90% do gol... que dependeu da cabeça do Tardelli para se concretizar.

No segundo tempo a net engasgou tanto quanto o time no primeiro tempo. Aí não teve jeito. Fiquei com o radinho. Pareceu que o Galo dominou o jogo e o povo do Twitter vinha dizendo o mesmo. Mas não basta jogar melhor. Para a tabela do brasileirão, definitivamente não basta. Se terminamos o jogo melhor, com chances desperdiçadas (muitas delas creditadas à competência do Victor), chegamos ao final da rodada pior do que entramos. 

O xará goianiense reagiu, o Avaí destruiu. Estamos estagnados. E o sentimento ambivalente permanece. Não dá pra abandonar o time, mas não dá pra permanecer na cegueira. A segunda divisão é real e apenas uma questão de tempo. Se vencemos 6 até agora, por que acreditar que venceremos 8 daqui pra frente (em 13)?

(Muito amor, muito veneno prá pouco lugar...)

sábado, 25 de setembro de 2010

Vida nova, ou nova novela?

Como a gente tá cansado de saber, não há verdade que dure meio minuto no futebol. Onde há fumaça há fogo e quando dizem que não, com certeza é sim. (Isto me lembra o texto A negativa, de Freud. As histéricas sabem bem disto!).

Ja deve ta pensando: o que fazer com este time?
De qualquer maneira, é um treinador que  nos últimos tempos encheu os olhos de quem observou seus trabalhos. Não estava em nossa pauta enquanto o Luxa tinha respeito. Mesmo depois do começo do nosso fim, como estava firme na Vila Belmiro, não se falava dele aqui.

Com sua demissão do Santos, explodiram pedidos para sua vinda. Mais uma vez o Kalil  agiu bem 'na calada', fez a vontade da galera, trazendo o que há de melhor. Espero que não repitamos o fiasco deste ano e que o Dorival nos traga a Sula e monte na segundona um time digno da primeira! (ou seja um SANTO operando um milagre!).

E seja bem vindo!

Update...
Esta tinha passado batido. Só vi agora. Então, o DJ já chega com uma sombra...


Aqui diz que o Micale fica com o sub 23. Rincón deve seguir seu mestre. A escalação que treinou o principal não foge muito do esperado. Pena que ele não teve as caras de 'chegar apavorando' e tirar logo o Fábio Costa.Que o Dorival faça isto o quanto antes!

Pitacos: Galo x Grêmio Original

Ainda que os ares possam ser outros pela Cidade do Galo, o campeonato é o mesmo.
A situação cada vez mais crítica demanda pressão. E se teve uma coisa que o Galo não soube segurar este ano, foi isto.
Mas quem sabe vale aquela mística da estréia de novo treinador, ânimo renovado, e tal e coisa.

E esta? só agora vem dizer? Não é novidade nenhuma...

Em meio aos cacos que restaram de 24 desastrosas rodadas, ganharemos de presente uma suada vitória. 2 x 1.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Os arruinados pelo êxito


Este é o título da segunda parte do texto “Alguns tipos de caráter encontrados no trabalho psicanalítico”, escrito por Freud.
Ele lembra no início que o adoecimento do neurótico provém, dentre outras, mas, fundamentalmente, da frustração da satisfação pulsional. Entre a desmedida satisfação (inconsciente) e a contenção necessária imposta como ideal pela civilização, instaura-se o conflito do sujeito. Inevitavelmente há que se abrir mão do imperativo da pulsão, o que está no cerne da frustração. Já vimos um pouco disto aqui.

O que Freud propõe neste texto e que parece supreendente a primeira vista, é que não apenas a impossibilidade de satisfação conduz ao sofrimento, mas “que as pessoas ocasionalmente adoecem precisamente no momento em que um desejo profundamente enraizado e de há muito alimentado atinge a realização. Então, é como se elas não fossem capazes de tolerar sua felicidade, pois não pode haver dúvida de que existe uma ligação causal entre seu êxito e o fato de adoecerem”.

Como exemplo disto utilizaremos o que o próprio Freud traz, sobre um caso que conhecera: “Era bem nascida e bem educada; no entanto, ainda muito jovem, não pôde conter seu gosto de viver; fugiu de casa e perambulou pelo mundo em busca de aventuras, até travar conhecimento com um pintor, que não só pôde apreciar seus encantos femininos mas também captar, apesar de sua degradação, as qualidades mais requintadas que ela possuía. Levou-a para viver com ele e ela provou ser uma companheira fiel, parecendo apenas carecer de reabilitação social para alcançar uma felicidade completa. Após muitos anos de vida em comum, o pintor conseguiu fazer com que a família dele se reconciliasse com ela; estava então preparado para torná-la sua esposa legítima. Foi nesse momento que ela começou a desmoronar. Descuidou da casa da qual agora estava prestes a tornar-se dona por direito; imaginou-se perseguida pelos parentes dele, que desejavam fazê-la parte da família; proibiu ao amante, com seu ciúme insensato, todo contato social; prejudicou-o em seu trabalho artístico, e logo sucumbiu a uma doença mental incurável”.

Foi por estar tão próxima do desejo que caiu em enfermidade.

Nesta época, Freud ainda não havia teorizado sobre o que trouxemos no ‘Ensaio’ linkado acima. De qualquer maneira, adianta que a frustração está presente também nestes casos e trata-se de uma frustração interna. Sua origem remete ao sentimento de culpa, inconsciente, próprio do mecanismo de subjetivação a que se submete todo humano que escolhe estar inserido na cultura.

Em que isto se parece conosco? Ora, após anos e anos de desmandos, chegamos no final de 2008 à eleição daquele que grande parte da massa desejava como presidente. Aquele que, filho de quem é, apaixonado inveterado pelo Galo, homem de pulso firme, poderia finalmente colocar o Galo de volta nos trilhos. E foi assim que ele prometeu que seria sua chegada. Arrumar a casa do Atlético MG, fazer do futebol profissional o carro chefe da instituição.

No primeiro ano de sua gestão, as coisas não começaram muito bem, mas às portas do Brasileirão, na chegada do Juarez, alguma coisa parecia mudar. Um trabalho sério, coerente, grande período de sucesso no campeonato que ao final não acabou se sustentando.

Ainda assim, tínhamos um dos jogadores mais cobiçados do futebol brasileiro, artilheiro da temporada e que o Kalil bateu o pé para não vender. Aplausos de todos os cantos. Tínhamos ainda a experiência grande campeão Ricardinho que, mesmo quando não atuava bem, contava com forte respeito.

Mas a grande realização começaria no final do Brasileiro. Após derrotas seguidas e fora da Libertadores, cai o treinador e chega outro que foi objeto de desejo alvinegro por anos. Aquele que, finalmente, recolocaria o Galo com os títulos importantes. Apesar dos últimos trabalhos, Luxemburgo continuava sendo considerado um dos mais brilhantes treinadores do país. Mais uma decisão aplaudida.

E veio o elenco. Nomes e mais nomes. Muitos deles também aplaudidos. Apesar de algumas deficiências (como o gol e as laterais), o elenco foi tomando cara de algo bastante respeitável. Jairo Campos, Lima, Cáceres, Réver, Mendez, Daniel Alves, Diego Souza, Obina (este mais pela mística do que pela técnica).

Inegavelmente, um dos melhores elencos do país.
As contas estavam em dia, o treinador de ponta, o melhor centro de treinamento do Brasil e um elenco colocar medo em qualquer adversário. Como disseram, a “receita do bolo” estava dada.
Muitos dos desejos alvinegros estavam prestes a se realizar.

Aí veio a eliminação da Copa do Brasil contra o poderoso Santos. O que poderia ser apenas um ‘capricho’ do futebol, uma vez que o time fez uma boa exibição no Mineirão e não se entregou facilmente em SP. Mas não era apenas isto. Seis rodadas de Brasileirão e os maus resultados vieram.
Depois da copa, continuaram. O Grande elenco não tomou corpo e não virou time. A tática, o posicionamento, a estratégia, a gana, nada disto parecia fazer parte do repertório atleticano. As derrotas continuaram, em casa, fora, contra os bons, contra os ruins.

Tudo isto culminou ontem, com a 15ª derrota em 24 jogos, trazendo no rastro, dados estatísticos apavorantes, desde o time que mais sofreu gols até o que mais foi derrotado.

Não há nada de diferente do que Freud falou. Logo no momento de realizar os desejos, quando eles realmente eram possíveis, o time caiu na enfermidade do futebol.
Está mais que claro que a receita do bolo falhou e, mais que isto, não há receita.

O Atlético Mineiro sucumbiu a alguma frustração que só pode ser encontrada lá dentro, nas entranhas da instituição, do time, dos jogadores. De resto, é especulação nossa.

Mas em uma outra coisa o bom (mau) velhinho vienense é categórico. Em todo adoecimento neurótico há um ganho secundário. Falaremos disto depois.

* Cansa, mas é preciso repetir. Sempre tem uns novatos. Isto não é uma análise, uma aplicação indevida da psicanálise. Antes, uma intertextualidade. Pensamos naquilo que nos move neste blog também com a ajuda de grandes pensadores, como este nome que levamos no título. FEF.

** Pra quem já leu Macbeth (eu ainda não), de Shakespeare, vale a pena ler o texto freudiano. Ele aborda a temática a partir desta obra. Mesmo não conhecendo a obra, a construção de Freud é muito agradável!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Atitude Ainda que Tardia

Em tempo real, na entrevista, o homi resolveu iniciar a quimioterapia com o câncer...

Até pra cair a demagogia impera no discurso daquele que JÁ FOI um grande treinador.
"e ele não admite que errou demais!" (Jason, live at msn)

Pois bem... o Kalil resolveu dar um rumo pra batata quente que estava formigando suas mãos. Se der errado, não será culpa dele. O Kalil ainda tem crédito, porque se teve alguém que trabalhou até aqui, foi ele.

Acredito que o barco já virou. Ano que vem é segundona. Mas que seja com o mínimo de dignidade.
E os twitts bombam! Será que vem o Dorival?

O Maluf vira e diz que o Luxa fez o que era possível.... pô! Se isso era o possível, porque trouxeram??? Peraí.... nada de meias palavras. O Luxa não fez nada! Só raiva!

(e dou minha cara a tapa. Como disse antes, não sou a favor de troca-troca. Mas não sentirei saudades. E apoio o Kalil)

Bom, já falaram na rádia aqui até de Dunga (não sem antes citar Ricardo Gomes...). Depois desta, updates só amanhã.

Galo no Divã: Fluminense 5 x 1 Atlético MG

("Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
" Gonzaguinha. [pra que time torcia o filho do Rei?] )

Nos medalhões eu já deixei de crer faz tempo. Do goleiro ao homem de terno no banco, salvam-se poucos. Mas quem sabe a rapaziada que está chegando? Inclusive o treinador, cria do monstro que anda devorando o Galo? Mas não aidanta... são coisas pro futuro... Este treinador mixuruca (desde os tempos do Real Madrid) não deu e nem dará chance para os meninos. E que assim seja, antes que os queime também.
Pra quem ainda duvidava, acabou!

Contra fotos não há fatos e argumentos. 5 na camisa e no placar. E um caído. Jogador, time, treinador.


Fábio Costa: Horroroso!
Rafael Cruz: Pior que o Macedo.
Rever: Controlado no primeiro tempo, perdido no segundo.
Jairo Campos: Estava em campo?
Leandro: O de sempre. Não tem lugar.
Alê: Muito verde para aguentar o tranco.
Zé Luis: Segurou a onda até certo ponto... depois...
(Werley): Eu tava dormindo e só lendo aqui que vi que ele entrou... hehe
Serginho: Importante na defesa, mas pouco ativo no ataque.
(Neto Berola): Barbantinho cai-cai.
Daniel Carvalho: Lutou enquanto teve pernas mesmo sabendo da batalha perdida.
Diego Tardelli: Jogou em vários lugares do campo, menos onde sabe.
Obina: Junto com o Daniel, foi quem tentou algo. Enquanto lhe permitiram ficar em campo.
(Diego Souza): Não satisfeito em não jogar, apelou.

Rincón: Quem sabe sobe pro time principal?
Primeiro tempo: Considerando a história do campeonato e o adversário, não foi uma tragédia o placar final. O time tentou segurar a onda, equilibrou um pouco o jogo. Entretanto, o que sempre acontece... bola aérea é o desastre. Só chutar pro alto que a defesa confessa. Confessou logo de cara. O Daniel empatou com a ajuda do goleiro. Mas aí a zaga não acompanha, o Rafael toma um drible bobo e o goleiro outro frango.

Se o time estava mais ou menos bem, a previsão é de que voltasse pior, como sempre. Claro. Aí veio o massacre. Primeiro a expulsão do Alê. Rigorosa ou não, fato é que a falta veio numa jogada em que a obrigação do nosso volante era chegar antes do jogador deles. Não deveria fazer aquela falta. Na sequência, o terceiro gol. O quarto era questão de tempo. Dormi. Não vi a molecagem do Diego Souza. Ainda bem. Mas acordei a tempo de ver o quinto gol. E um dos pregos que faltam para fechar o caixão.

Em Campo: Flu x Galo

Belo Horizonte (Rapidim, porque o bife tá esfriando!) - O Galo começou jogando até melhor que o Fluminense, mantendo-se no campo de ataque. Conca não tinha liberdade, apesar de tentar sair da marcação do Zé, e o Deco não aparecia no jogo.

O Gol do Flu não mudou tanto a estrutura psicológica do time quanto costuma mudar. Entretanto, foi numa jogada individual do Daniel Carvalho que o time empatou. Gol de falta que contou com a ajuda do goleiro pó-de-arroz.

Destaques do Galo? Daniel Carvalho e Serginho após o gol do Galo. Zé e Alê fazem bom jogo, mas ficaram meio perdidos após o segundo do Flu. Leandro também não compromete na defesa e tenta alguma coisa no ataque.

Tardelli muito sumido no jogo e o Rafael Cruz conseguiu fazer querer o Macedo em campo. Drible infantil o que tomou no segundo gol.

Sei não, mas acho que num era gol pro F.C. tomar não.

Preliminares - Galo no Divã Sub -23: Fluminense 0 x 2 Atlético MG

Belo Horizonte (Quanta diferença!) - O primeiro tempo teve dono: e foi o Galo. O Alvinegro jogou muito melhor que o Fluminense, principalmente no meio-campo, onde as coisas se resolvem. É verdade que o Fluminense também não criou muitos problemas mas, apesar disso, o time do Rincón conseguiu dominar o setor, roubando muitas bolas, com marcação forte tanto dos volantes Alex e Joédson, quanto dos meias Wendell e Jackson.

Cáceres e Lima, os dois jogadores acima dos 23 anos permitidos pelo regulamento, fizeram partida razável. Mas, como já disse, o Flu não exigiu tanto assim ao ponto de testá-los.

No segundo tempo, o pó-de-arroz volta tentando adiantar a marcação e complicar a saída de bola do Galo, mas a posse-de-bola e a boa qualidade do passe  alvinegro impedem qualquer tentativa de reação dos cariocas. Ao invés disso, o domínio continua nosso.

Porém, aos 14', o volante Alex, que fazia boa partida, leva o segundo cartão amarelo e é expulso. A partir daí, o  técnico do Flu coloca um atacante para tentar explorar as costas do Felipe Souto, pela esquerda, mas a boa cobertura do Joédson e do Lima ajuda. Para minha surpresa (talvez pelo condicionamento, vai saber), o time não se abate, mantém o ritmo, o bom e envolvente toque de bola e, num contra-ataque puxado pelo Wendel, o Ricardo Bueno marca num belo chute da entrada da área. A bola ainda bate no pé da trave e entra.

O jogo continou assim, com o Galo dominando o meio-campo, suportando as mais frequentes investidas do Flu, com Renan Ribeiro fazendo duas boas defesas.

Renan Ribeiro: quase não foi chamado ao jogo. Qdo foi, correspondeu.

Felipe Coutinho: muito espaço para jogar, mas não conseguiu produzir. No 2º tempo, melhorou.

Cáceres: não foi muito exigido, mas ainda demonstra muita lentidão

Lima: melhor que o Cáceres. Razoável, entretanto. Importante na cobertura do Felipe Souto

Felipe Souto: lembro dele jogando de 2º volante com o Micale. Surpreendeu positivamente. Boas chegadas ao ataque.

Joédson: Apesar da pouca exigência, jogou bem. Golaço. No 2º tempo, foi importante na defesa.

Alex: Bom jogador. Bem na marcação. Expulso por um segundo amarelo besta.

Wendell: Movimentou-se bastante, ajudou muito a marcação no meio-campo (o que não é costume seu), armou jogadas e quase fez um golaço.

(Nicão): não teve tempo pra mostrar qualquer coisa.

Jackson: Movimentou-se bem, mas criou pouco no primeiro tempo. No segundo, melhorou bastante

(Bruno): também não teve tempo.

Jheimy: Sumido;

(Wescley): jogador rápido, deu o passe (que recebeu do Wendel) para o Bueno fazer o segundo gol.

Ricardo Bueno: Boa movimentação, mas saiu muito da área.

Rincón: demonstrou, antes de tudo, conhecer seus jogadores. Com a expulsão do Alex, ao invés de recompor o time defensivamente, tirou o Jheimy, que estava mal no jogo, e colocou o Wescley, que ajudava na marcação do meio e puxava os contra-ataques - e foi isso que fez no segundo gol.

Mas o que chamou a minha atenção, mesmo, foi a organização do seu time. Um time em que se vê o mínimo de disciplina tática, onde se vê funções definidas, onde se percebe as reações do time quando defende e quando ataca. Em suma, um time que tem uma cara.

O time do Rincón preza pela posse-de-bola, pelos toques rápidos e envolventes, pela marcação forte no meio-campo, atrás da linha da bola. Preza pelo conjunto. Um time coeso mesmo quando atuou com um jogador a menos.

Os méritos desta vitória vão, principalmente, para o treinador,  que soube armar (e arrumar) o time com inteligência e ousadia.

Abre o olho, Luxa!

Tomara que funcione!

Belo Horizonte (Hoje é 70% mente, 30% físico) - Se não surtar de novo e entrar com um time diferente do que o que foi "mostrado" durante os treinos da semana, o Vanderlei deve escalar a equipe com uma formação que chama a atenção por uma coisa: a presença de dois volantes de contenção, os chamados 'pegadores'.

A volta do Zé deve aliviar a Zaga.
Zé Luís, que na preliminar de domingo entrou em campo pelo Sub-23, como um teste, deve retornar ao time ao lado do Alê. O meio-campo será completado com o Serginho e o Daniel Carvalho.

Eu acho boa esta alternativa com os dois volantes por três motivos: primeiro, o mais óbvio, é que nossa zaga deverá ser mais bem protegida; segundo, a presença dos volantes facilita a cobertura dos laterais, um grande problema que o time encontrava. O lateral subia ao ataque e um dos zagueiros tinha que sair para dar a cobertura. Com a zaga já fora de sintonia, isso acabava sendo um desastre. Terceiro, porque o Serginho poderá ser mais bem aproveitado. Ele é um volante que sabe cobrir os espaços, sabe marcar, mas não é aquele cara do desarme, da "destruição de jogadas". Sua grande arma é a velocidade para chegar próximo ao gol, como "elemento surpresa", aproveitando os espaços deixados pela marcação dos zagueiros adversários sobre os atacantes. Ano passado ele jogou (e bem) assim.

Ele tem sido o dono da bola no time.
Gosto, também, da presença do Daniel Carvalho como o armador. Armador, na verdade, é apenas nomenclatura porque, na prática, vai revesar no ataque com o Diego Tardelli, que sai muito da área para buscar jogo e pode ajudar na criação das jogadas. 

Com isso, quando no ataque, o Galo deve atuar com Daniel e Diego abrindo pelos lados e o Obina jogando mais centralizado. Na minha modesta opinião, este deve ser o modus operandi desse time, revesando algumas peças como o Daniel - que ainda não consegue jogar bem  os dois tempos - pelo Ricardinho, que tem apresentado ótimo rendimento na função do 'meia avançado' (e também não tem fôlego pra duas etapas), ou até mesmo pelo Diego Souza - quem sabe assim ele não deslanchs? Dependendo das circunstâncias do jogo, pode-se trocar o Méndez pelo Alê, também. 

O fato é que hoje, no Engenhão, o mínimo que espero desta escolha do Fexô é uma zaga mais consistente, mais bem postada, mais segura.  

O resto, seja o que Deus quiser.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Da entrevista, da possibilidade e do conceito.

Belo Horizonte (Não esclareceu, muito menos acalmou) - Começo emendando com o post abaixo: na entrevista coletiva, o Alexandre Kalil disse que não via nome para substituir o Vanderlei. "Seus problema acabaram", Kalil! Seja rápido, senão o São Paulo chega na frente!

Bom, voltando à entrevista. Ele, Alexandre, desmentiu o que vinha sendo dito, que  Luxemburgo não sai do Atlético em razão de alta multa recisória. Disse que há multa, sim, e que ela é  proporcionalmente inversa ao tempo de contrato. Segundo ele, isso não seria problema para demitir o comandante.

Antes de mais nada, eu quero lembrar que nunca fui a favor da troca indiscriminada de treinadores. Acho isso uma grande burrice. Debitar os maus resultados somente na conta do 'treineiro' é uma saída dos cartolas para não se responsabilizar com o fracasso. Isto é injusto.
Não é com cara feia que as coisas vão se resolver

(Parênteses: vi na TV ontem que o Marcelo Oliveira alcançou recorde histórico no Paraná Clube: oito(!) meses no comando do time. Isto não acontecia há dez anos. Um olhar rápido sobre o caminho do Paraná nestes últimos anos explica muito.)

Mas, a despeito do "histórico vencedor" do Luxemburgo, as coisas por aqui não têm saído como planejado. Até onde é possível perceber, o presidente fez todos os esforços para dar ao treinador boas condições de trabalho, principalmente com as ferramentas que o treinador pediu. Talvez isso justifique o "temos de esperar uma reação de quem nos meteu nisso".

O problema é que "quem nos meteu nisso" não parece ter condições de reagir com a intensidade necessária para sair do atoleiro. E isto, com exceção do Diego Souza, diz mais sobre o treinador do que sobre os jogadores. (Tá bom, a exceção se estende ao Cáceres, ao Werley e a mais alguns outros)

O Luxemburgo tem demonstrado uma estranha incapacidade de ordenar taticamente este time. Ainda que seja verdade um de seus principais argumentos, de que as frequentes lesões de jogadores atrapalharm o trabalho (e isso é papo pra outra hora), mesmo assim, não se viu o mínimo de ajuste tático neste time.

É esquisito ver um treinador reconhecidamente 'bom de serviço' não conseguir imprimir o mínimo de padrão tático a um time que, individualmente, tem muitos valores. Isto não pode ser culpa do presidente, nem da diretoria executiva, nem dos fisioterapeutas! Isto é responsabilidade do treinador, uai!

O que agrava a situação do Vanderlei Luxemburgo é que, como ele mesmo cansou de dizer, tem toda a infraestrutura necessária para um "projeto campeão", teve, ao que se sabe, todo o material humano que solicitou, assim como teve, também, liberdade para descartar os 'não conformes' (Jonílson, blá blá blá). E os resultados não vêem. 

O Kalil foi enfático em sua entrevista ao dizer que "quanto mais abraçados estiverem os envolvidos, melhor". Talvez seja preciso, Kalil, redefinir "envolvidos".

Pitacos: Tricolor RJ x Alvinegro MG

Um que foi lider por muito tempo e deixou de ser na última rodada.
Outro que foi medíocre o campeonato todo e continua querendo permanecer na zona de rebaixamento.

Quem se dará melhor? A lógica diz que dá Flu.
Se há algo pra acreditar no contrário, envoquemos as 'sábias palavras' do Fexô. "Futebol não é uma ciência exata".... haha
Nada disto... eles andaram com umas confusões pro lado de lá... mudança de esquema tático, o time tentando se re-acertar e cometendo deslizes (e correm o risco de entrarem sem Conca e Deco, o que é bom demais pra nós). Seria a hora boa pra uma reação.
Mas confusão por confusão, na Cidade do Galo tem muita. Não corrigiram nada até agora, duvido que seja na noite de quinta.


De novo, 3 x 1 (pelo menos, desta vez, sem gol do Fred). Mas tem do Tardelli, pra sair reclamando de novo da zaga que permitiu a virada depois de seu golaço!

Ó paí ó!

Belo Horizonte (O Universo conspirando?) - Eu estava me preparando para escrever sobre a entrevista coletiva do Kalil ontem, na CG, quando vejo que o Santos demitiu o Dorival.

Pensei: "putamerda! Aí, ó, kalil! É só aproveitar! Dá o boné pro Luxa e traz o cara!" 

Apesar de ter dito na entrevista que o Luxa não sai (daqui a pouco tem post específico), acredito que o Dorival seria um ótimo nome pro comando alvinegro. É um técnico muito inteligente, de custo relativamente baixo - principalmente comparado ao fexô - e que, a meu ver, colocaria esse time pra jogar.

Mas, infelizmente, o Kalil não vai fazer isso.

Acho que ele deve ir pro São Paulo, que está com técnico interino.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Bola no Papo

Ontem parece que praticamente não aconteceu nada.
Nenhuma novidade, já que em campo já não acontece mesmo desde maio.

Mas quinta-feira com certeza algo acontecerá...
 Será que vai ser apenas fechar a tampa do caixão?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Transferência

Belo Horizonte (Como algum um dia de 2005) - O que a blogaiada alvinegra andou dizendo por aí.

Infelizmente, Munaier, não é esta visão corporativa que gere o Clube. Ainda não há uma mentalidade que fala do Clube mais que a representação de uma nação, mas sim uma empresa que a represente. E, como toda empresa que pretende ser competitiva, que conheça seu lugar no 'mercado', que conheça a fundo seus concorrentes, que tenha objetivos, metas e planejamento estratético e que saiba onde quer chegar mas que, para isso, tenha, saiba, acima de tudo, COMO fazer para chegar. Por isso, talvez isso  não seja algo com que os dirigentes tenham se preocupado.

O Marcelo, que esteve lá ontem e viu de perto aquilo que insistimos em chamar de time, vai dar uma força pra ajudar a combater a desesperança.

Conversando com um amigo dia desses, sobre a eterna incapacidade dos jogadores melhorarem fisicamente, surgiu a tal caixa de areia como culpada. O camarada argumentava que, no ano passado, com o Roth o time estava 'voando' e, com a chegada do Melo e sua famigerada caixa, além de o time não 'pegar mão', lesões se acumulam no DM do CT. Seria ela culpada pela mediocridade física do time?

Quebre o silêncio, Kalil! Que, aliás, anda muito calado sobre determinados assuntos. Talvez seja melhor assim, já que, quando fala, diz o que ouvimos ultimamente, aí. Ah! Vejam o que a 'kombosa' disse sobre a contratação do Luxa.

A gente vem dizendo isso aqui no FEF há um tempão. Como aqui, aqui, aqui e aqui. A gente faz parte deste sistema e, sim, o influencia. Mas falta consciência disso.

domingo, 19 de setembro de 2010

Galo no Divã: Atlético-MG 2 x 3 Vitória

Belo Horizonte (E a coletiva não saiu, ainda. Sinal de adeus?) - A diferença do primeiro para o segundo tempo é que, com a explusão do zagueiro Anderson, o time tinha obrigação de ir pra cima.

E foi. Mesmo de uma forma muito desorganizada, o galo ocupou o campo adversário e conseguiu empatar a partida, com o Neto Berola, a quem eu malhava aí embaixo conversando com o Daniel Martins.

Mas, sem o mínimo de qualidade, criatividade, vontade, organização, fica difícil. Mesmo com um jogador a mais durante quase todo o segundo tempo, o Vitóra quase não chegava, a não ser quando um Jairo Campos da vida oferece quase nenhuma resistência.

É pra rir ou pra chorar?

Aliás, não foi só ele não.

Fábio Costa: Goleiro com duzentos anos de experiência sair daquele jeito?

Diego Macedo: Péssimo.

(Neto Berola): não concordei com sua entrada. Fez o gol, mas continua fominha ao extremo

Cáceres: tentou marcar o Jairo Campos

Jairo Campos: tentou marcar o Cáceres

Leandro: com um a menos, apareceu mais ao ataque e fez um bom cruzamento pro Berola

Alê: Menos perdido que sua zaga. Mas até que foi razoável

Serginho: Apareceu mais quando jogou pela lateral. Mas, já amarelado, saiu pra não ser expulso

(Joédson): Não vai vender não, Luxa!

Ricardinho: Jogou bem. Só pode ter saído por cansaço

(Diego Souza): 'urubu malandro'

Daniel Carvalho: Disparado, o melhor atleticano em campo. O mais lúcido, o mais técnico, com mais vontade. Mas, sozinho, fica muito difícil. Ainda mais quando o Luxa o manda se esconder no jogo, ficando aberto pelo lado esquerdo no segundo tempo.

Obina: o de sempre. Num chutão do tardelli, meteu o testão na bola, que beijou o travessão.

Luxa: Deveria ter tirado o Macedo, mesmo, que estava mal mas, como disse aí no Em Campo, eu não achava que o Berola era a melhor escolha. Um velocista pra um time que jogava muito fechado... O negócio não era colcoar mais jogadores ofensivos em campo. Tardelli, Berola, Obina e Daniel Carvalho já estavam em campo. Precisava de um jogador que enxergasse o jogo, que desse algum ritmo e que ajudasse na criação no ataque. E, com certeza, esse cara não é o Joédson.

A apatia e a mediocridade não se manifestaram somente dentro de campo. O Fexô parecia tão perdido quanto seus comandados.

Eu perguntei no twitter se esse jogo não cheirava a 'Fortaleza '05'.

Do alto da minha sensatez, acho que sim.

Em campo: Galo x Vitória

Belo Horizonte (tem que mudar coisa demais!) - Mais uma vez o nervosismo entra em campo antes do time. Mais uma vez um gol logo no início da partida, o que torna pior o que já estava difícil. O time, que entra em campo sob uma pressão descomunal, toma um gol no comecinho e isso piora as coisas.

Apesar de tudo, alguns lampejos de vontade. O Daniel Carvalho, como sempre, buscando jogo, tentando jogar pela direita com o Diego Macedo. O Ricardinho, que começou mal, perdendo bolas bobas, longe do que tem sido, também tenta jogar com o Leandro, sem sucesso, claro. O lateral, inclusive, só apareceu após a expulsão de uma adversário. Se tiver que ser assim pra ele jogar bola...

Os passes errados continuam sendo uma moléstia deste time. Isso dificulta o ritmo de jogo e facilita a marcação do adversária.

Uma pergunta: Quem foi aquele filho de Deus que caminhava olhando a jogada do segundo gol, enquanto o Egídio passava livre por suas costas? Era o Diego Macedo?

O Obina continua raçudo, como sempre. A zaga, aberta como sempre. Impressionante como, entra zagueiro, sai zagueiro, os defensores não conseguem se entender (ou não entendem as ordens do fexô?). Jairo e Cáceres, além de desentrosados, estiveram muito lentos. Uma mãe, essa defesa.

Aos 27', o zagueiro Baiano leva o segundo cartão amarelo e é expulso. Será que isso significará alguma coisa de bom pro Galo? Uma coisa é certa: o Vitória, que já estava bem fechado, se encolherá ainda mais. Pra um ataque que não consegue ser efetivo nem quando o adversário se abre, imagine quando tem motivos (e placar) pra se fechar ainda mais...

Aos 41', os Deuses do futebol premiam quem trabalha (ou ao menos tenta). Gol do Daniel Carvalho, um dos poucos lúcidos dentro de campo, depois de chute desviado que enganou o arqueiro 'soterocolombiano'. O gol, no entanto, não muda muito a mediocridade desse time do galo no primeiro tempo. Falta muita vontade, fome, como gosta de dizer o Luxa, para a mudança que precisamos.

Talvez a solução seja privá-los de água e comida (ao invés de privá-los dos salários, como queria o Kalil), como fazíamos com nossos sujeitos experimentais nas aulas práticas de Análise Comportamental no curso de Psicologia. Quem sabe assim esses jogadores aprendem alguma coisa...

sábado, 18 de setembro de 2010

Pitacos: Galo x Leão

Belo Horizonte (O título já era, mesmo...) - Em outro momento, eu poderia até dizer que os desfalques do Vitória talvez significassem alguma vantagem para o Galo. Poderia dizer que, sem o Ramom, cérebro do time, os baianos têm sérios problemas para enfrentar o Carijó aqui no terreiro.

Mas, vejam só, isto não faz a menor diferença. Com ou sem desfalques, o Vitória (que vem de um empate com o Ceará) é uma ameaça para domingo. Com ou sem Ramom, Wallace e Vanderson (a propósito, notaram que o Renan Oliveira não está nem entre os relacionados para a partida?), isso não faz a menor diferença, os baianos preocuma. Por quê? Simples: porque a ameaça, na verdade, é o próprio Galo.


Que, jogando em casa, (se de)pena para ganhar do Prudente, que cresceu a crista(!) no nosso terreiro. Aliás, como têm feito todos que aqui despencam. Que não se encontra em campo, mostrando o mínimo de entrosamento tático. Que sofre com inúmeras e recorrentes lesões inexplicáveis. Que tem um treinador que não percebe o mexidão (eu ia dizer salada de frutas, mas isso seria mais apropriado ao outro lado da lagoa) que tem sido sua equipe. Que não demonstra o mínimo de padrão de jogo e blá blá blá que já blablablableamos aqui.

Por isso tudo, minha sensatez martela um 1x1 aqui na caixola. Mas esse negócio de jogador se reunir pra decidir sem o técnico sôa como um leve sopro de mudança. Pode ser que esse ajuntamento seja mesmo um começo.

Por isso, ponto pra insensatez: 2x1 pro Galo.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Bola no Papo: Perder é normal...

Como de costume, introduzo um assunto só pro post não ir pro ar em branco.

E vou de novo lorotar em cima da lorota. O Fexô com aquele papim furado de que 'empatar com o vaxco'  (que só empata) no Rio é normal. "Perder para o APR na arena é normal" porque, afinal de contas, lá é um caldeirão. 

Ok. Aceitemos isto.
Mas acrescentemos na lista. É normal perder para o Barueri/Prudente, que é um time que quer se afirmar no cenário nacional (bla bla bla clichê). É normal perder para Palmeiras,  São Paulo, Inter, Flu,  todos esses em casa. Porque, afinal, são times grandes. (o Galo não é).
O mesmo vale para Corinthians, e Botafogo, em suas casas, que além de tudo estiveram sempre no (ou próximos do) G-4.
E o que dizer de Grêmio, Vitória e Ceará? Não ameaçaram muita gente até agora no brasileirão. Os dois primeiros defenderam seu território, enquanto os cearenses vieram aqui e....
Todo resultado que, na tabela e na moral atleticana são adversos, para a coletiva pós jogo é normal.

Anormal é vencer (embora este seja "o nosso ideal").
Bom. Falei demais.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Juntando os Cacos

De ladainha em ladainha, outro movimento aparece.
Digo outro porque, em primeiro lugar, não veio do fexô.
Em segundo, porque os porta-vozes tem algum crédito (Tá, o do Tardelli já tá um pouco vencido, mas a esperança em 2010 existiu pelo que ele fez em 2009).
Em terceiro porque as desculpas esfarrapadas não aparecem nos trechos selecionados (se alguém viu/ouviu tudo, diga aí se as bobagens também apareceram).
Se assim não der, só mesmo um campo de concentração!

"O que nós fizemos até aqui não foi suficiente para tirar o Atlético desta situação. Pela estrutura que o clube tem, por tudo que nos oferece, pelo time que temos, pela nossa torcida, que é extremamente participativa, o Atlético não pode estar nesta situação e na zona de rebaixamento." (Ricardinho). Nenhuma novidade pra nós. Talvez seja pro luxa.

"A gente tem que ter a cabeça tranquila, tem que ter o torcedor do nosso lado, apoiando, indo ao estádio. E naqueles 90 minutos não vaiar, não criticar. É o que a gente pede pro torcedor." (Tardelli) Menos novidade ainda. Mas parece ser pro tal torcedor. Que insiste em vaiar na hora errada.

Se esta será a solução definitiva pra coisa, não sei. Nem se é o passo mais interessante. Mas, frente à pasmaceira que andavam as coisas, já é um começo.

** Por falar em cacos... o que foi isto?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Galo no Divã: Atlético-PR x Atlético-MG

Belo Horizonte (Desse jeito, vai) - Do primeiro tempo já havia dito alguma coisa.
O time consegue ser mais feio que as caretas.

A mudança na volta do intervalo trouxe duas surpresas: a saída do Méndez, que depois foi justificada pelo médico do Galo e o link do site onde estava vendo o jogo. Em resumo, nenhum dos dois funcionou.

Acompanhei boa parte da segunda etapa pelo rádio, mesmo, e a impressão foi de que a situação não havia mudado muito. Apesar de um pouco mais equilibrado, o fake continuava com as rédeas do jogo. Pude confirmar a impressão lá pelos 35' do segundo tempo, quando o tal do link voltou a funcionar.

O que vi foi um time desesperado, desorganizado, desconcentrado...

Fábio Costa: A bola na pequena área é dele. Falhou no primeiro gol. No segundo, fez o que pode.

Diego Macedo: Mal. Vai sonhar com o Maikon Leite hoje.

Jairo Campos: Sem ajuda de laterais e volantes, fica difícil. Sobrecarregado, fez o que pode.

Werley: A mesma coisa sobre a sobrecarga. Quanto a fazer o que podia...

Leandro: Mal. Não atuou no ataque. Na defesa, melhor no (que vi do) segundo tempo.

Mendez: Confuso entre tentar alguma coisa na armação e ajudar na cobertura do Macedo . Saiu por lesão.

(Joédson): tomou um cartão amarelo.

Ricardinho: Não foi o que tem sido.

Alê: no primeiro tempo, perdido, como todo o setor.

Daniel Carvalho: Único que tenta alguma coisa com qualidade.

Neto Berola: como é individualista esse menino. Até que faz algumas jogadas, mas na hora H, faz merda.

(Jackson): hã?

Obina: Oportunista, como centroavante tem que ser.

(Diego Souza): o cara já não está muito a fim de jogar e o fexô ainda o coloca como atacante. Prfu...

Luxemburgo: o blablabla pós-jogo já deu no saco. Sua incapacidade de organizar o time também.

Sobre o primeiro tempo, o Em campo aí já disse. Sobre o  (pouco do) segundo, uma ressalva: alguém explique, por favor, como um atacante consegue cabecear cercado por três zagueiros?

Em campo: Xará Fake x Galo

Belo Horizonte (Tem que melhorar muito pra ganhar!) - O primeiro tempo tinha tudo pra ter sido medíocre. O Galo estava completamente dominado pelo xará fake. Não sei dizer se pelo gol logo aos 2´ de jogo ou se por incompetência, mesmo.

Mas é fato que o time não conseguia jogar. Berola manteve seu ritmo: não passava a bola nem por decreto. O Diego Macedo e o Leandro muito perdidos entre o apoio e a defesa. O meio-campo, no geral, muito perdido, também.

Aí, o Daniel Carvalho dá um presente pro Obina, qua cabeceia com muita classe (o famoso queixo no ombro) e guarda, sem a menor chance para o arqueiro adversário.

A partir daí, o Galo melhorou um pouquinho, melhorando o posicionamento defensivo e impedindo o domínio absoluto que o fake vinha impondo.

No geral, entretanto, jogo muito ruim na primeira etapa.

Saiu II!

Belo Horizonte (Até que enfim) - www.twitter.com/futebolehfreud


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pitacos: Do Paraná x De Minas

Mais um xará no nosso caminho.
E o paraguaiense costuma ser uma pedra.... na chuteira.

Mas pra não perder o gás do último jogo... 2 x 2.
Obina e Alê (eita estréia!)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Transferência

Mais uma semana na degola... A gente fala, fala e, pra não ficar na mesmice, vejamos o que mais o pessoal tem dito por aí.

Pra começar espantando a nossa urucubaca, nada melhor do que rir da desgraça alheia. Pois, não foi com o Galo, mas foi na posição que temos tido mais problemas a um tempão. Mas que isto não aconteça aqui!

Como o Fábio Costa, apesar dos 'queima-roupas' não tem sido desesperador como outros, o foco atualmente está no comando. O pessoal do 'Camisa' trouxe números interessantes. Vejamos!

'O pop não poupa ninguém'... Coisa de corneteiro. E um dos maiores que tem por aí é o Santista/Atléticano. Não sou chegado nele, mas é sempre  bom ver alguém falando do Galo.

De um peixe a outro. Desta vez, com nobreza. Palavras do Rei.

A nostalgia tomou conta dos meus últimos GnDs. Lembro-me do pessoal lá de casa que usava a expressão "o time joga por música". Música boa e time bom estão aqui. Ou estiveram.

E vamo que vamo!

domingo, 12 de setembro de 2010

Alê Olá

Não passa um jogo sem que critiquemos - com razão - a falta de volantes para segurar a onda da zaga alvinegra.
Depois do desmanche promovido no primeiro semestre, ficamos apenas com o Zé Luis (que já tá há um tempo machucado) e o Jataí, menino que até pode crescer, mas neste mometno de turbulência tem oscilado bastante.

Agora chega outro. Na coletiva o Luxa até adiantou que já pode chegar chegando. Pro  próximo jogo. Será que tem cancha pra titular?
Não conheço, mas apoio a vinda de mais alguém pro setor.
Alguém tem mais informações sobre o futebol do Alê?

Galo no Divã: Atlético MG 1 x 0 Grêmio Prudente

("Live another day
Climb a little higher
Find another reason to stay
" Ainda em homenagem ao Portina...)

O Galo (e o Luxa) ganharam sobrevida. E que isto os conduza a subir um pouco mais.
Mãe Dinorah tinha me assombrado ontem. Hoje, parece que a boca do Jacaré lhe deu um susto e felizmente ela saiu das bandas de 7L.
Bom jogo de dois times grandes costuma ser chamado de clássico. E um jogo ruim de dois times pequenos? (é, o Galo vem sendo pequeno a tempos).
Mesmo embolando as pernas de vez enquando, é o que ainda salva a honra do Galo!

Fábio Costa: Só precisou fazer uma defesa, no final. E ainda bem que fez sem rebote.
Diego Macedo: Muito esforçado e disposto. Mas o passe/cruzamento é da pior qualidade.
Werley: Seguro.
Réver: Muito presente, não só na zaga, mas na saída de bola e dando sustos no ataque.
Leandro: Mais técnico que o da direita, porém muito lento.
Jataí: Começou com muita disposição. Mas não aguentou.
(Serginho): Joga bem, joga sério, joga firme. Joga muito.
Fabiano: Fez figuração. Não chegou a atrapalhar.
(Edison Mendez): Ainda muito longe do desejado.
Ricardinho: Melhor do time. Se escaparmos, muito deve ser creditado em sua conta.
Diego Souza: Está jogando em outro time.
(Neto Berola): Continua tendo como maior problema o cai cai. Precisa melhorar a visão de jogo.
Daniel Carvalho: Entrou pro time do Obina. Dos que querem jogar. E jogam. Melhorou muito a condição física. Deve crescer mais.
Obina: É a personificação do espírito alvinegro.

Luxemburgo: Após muita 'pardalzice', inventou a roda. Pôs o time pra marcar a saída de bola, como já fazíamos desde a primeira rodada '09 com o Juarez. Não sei ainda por que insiste no genrão, mas corrigiu nas substituições.

Primeiro tempo a todo vapor. O time foi pra cima desde o início, pressionou na saída de bola, conseguiu muitas roubadas, teve várias chances. Paramos uma vez na trave, outras no goleiro. A defesa foi pouco ameaçada, pela postura alvinegra mas principalmente pela inferioridade do Grêmio. Apesar da postura ofensiva, tivemos um problema sério. Aliás, continuamos com um problema sério. Os milhões de passes errados destroem qualquer tentativa de marcar. A lerdeza/má vontade do Diego Souza acabou tirano o Daniel Carvalho da área, onde poderia ser muito útil nas finalizações. Com erros dum lado e sem ataque do outro, zero a zero.

Como disse da última vez, a previsibilidade do Galo é terrível. Jogou bem num tempo, pode saber. O segundo tempo foi deprimente. Embora fizesse as substituições adequadas, os que entraram não renderam tanto quanto se esperava. O melhor do time, como sempre, sentiu o peso da idade. Não pode continuar se dando o luxo de ficar indo e voltando. Aí perdemos mais ainda com os erros de passe dos demais. Mas se algo de bom poderia acontecer, teria que ser mesmo de seus pés. Daí foi o belo passe pro centro-avante que marca seu sexto gol. Nas voltas finais do ponteiro. O adversário? Além e não saber, não quis jogar.

Nem sei se deveria ressaltar tanto a superioridade do Galo. Talvez enfatizar a inferioridade do Prudente. O jogo, num todo, foi ruim. O saldo, felizmente, positivo.

Luxemburgo, mesmo antes do jogo, veio com outro blá blá blá. Querendo inventar a roda, vem falar de receita. O mesmo que diz depois de toda derrota que futebol não é uma ciência exata. (kkkk e ele acabou de falar isto agora na entrevista!!!) Ainda que fosse, sua receita é o 'equilíbrio'. A mesma receita do Tite em 2005. Não, não estamos livres!

A torcida vaiando o Diego Macedo é só mais um capítulo da imbecilidade que vem de lá de fora. Sem mais.

("If you're searching for a silent sky... You won't find it here...")

* (Fredy, vc esteve lá?)

sábado, 11 de setembro de 2010

Pitacos: Galo x Prudente

Belo Horizonte (Sem imprudência, hein, Galo!) - E por falar em Pitacos, mando o meu aqui, rapidinho, porque já começou o treino de F1 pro GP de Monza.

3x1 pro Galo, duvidando da minha sanidade mental.

UPDATE
 Tudo ao mesmo tempo agora

 Depois   de um tempo percebi que foram dois posts com o pitacos (um meu e um do Jason). E como os coments estão aqui, ponho o texto do outro (com meu pitaco) pra cá... hehe
Esse time vem sendo espinhento demais pra gente. Em outras circunstâncias, pegar um time pequeno em casa com a massa gritando poderia ser sinal de vitória certa.

Mas esse time pequeno já nos goleou. Não temos casa (o gramado da Arena ainda tá horrível?). A torcida nem sempre ajuda e o Galo adora dar vexame com casa cheia. Neste campeonato perdemos tanto com o mando de campo quanto sem ele.

Aposto no imponderável: O xará Goianiense vence o Flu. O Goiás vence o Inter.

Atlético 1 x 2 Prudente (o que não é tão imponderável assim). Gol do Diego Souza que insulta a torcida após as vaias durante o primeiro tempo. Mas não adianta, porque levaremos a virada. E vamos pra lanterna!

** Se Dinorah ainda aparecer pra mim depois desta, vou reconsiderar a idéia de ser mártir.

Saiu!

Belo Horizonte (Já vai começar em Monza!) - Acabou a agonia! Saiu a táboa de classificações dos Pitacos do FEF!

Uma trabalheira sem fim, mas, enfim, taí.Agora ficará mais fácil acompanhar a progressão de cada um até aqui e a partir daqui, no segundo turno. Fica fácil ver, também, que já passou da hora do Gus cumprir a tal promessa! Ou seremos obrigados a contar tudo pro Kalil, e aí vocês já sabem o que ele vai mandar fazer com o Gus, né...

Acorda 'mininu'! Já saiu a Tabela dos Pitacos!
Bom, pra acessar, é só clicar no link na barra lateral, em Táboa dos Pitacos.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Galo no Divã: Vasco 1 x 1 Atlético MG

("Someone tell me why
Why chose this life?
This superficial lie
Constant compromise
Endlless sacrifice
" em homenagem ao Portina, que deixou o DT)

Sacrifício sem fim acompanhar estes shows de horrores protagonizados pelo alvinegro de Minas.
Defesa assustadora. Meio apavorante. Ataque... que ataque? Treinador Covarde.

Será que vai cair?
 Fábio Costa: Rebateu bolas demais. Pouca confiança. Gol indefensável.
Diego Macedo: Pouco acionado e pouco eficiente.
Réver: Começou a errar além da conta mas ainda foi o melhor do setor.
Lima: Não comprometeu.
(Neto Berola): Prefere parar os lances e pedir falta - onde não há - do que buscar o gol.
Werley: Melhor posicionado e até acertou alguns passes (comparando com sua média...)
Eron: Errou tudo. O que tinha e o que não tinha direito.
Jataí: Muito Irregular.
Serginho: Pode arrumar as malas e ir embora. Antes que seu bom futebol seja contaminado pelos demais.
(Ricardinho): Custou pra entrar no ritmo. Mas ajudou como de praxe. 
Fabiano: Já não ajuda muito como marcador. Como armador então...
(Mendez): Custou pra entrar no ritmo. Aliás, não entrou.
Diego Souza: Camisa 1...71?
Daniel Carvalho: Tentou jogar no primeiro tempo e não conseguiu. Insistiu no segundo e foi recompensado.

Luxemburgo: Escalação ridícula. Nas alterações tentou consertar a bobagem que insiste em fazer. O Jason me perguntou o que ele diria na coletiva. Apostei no seguinte: "Alguém passou a manteiga dos dois lados do pão"...

Mais uma vez o Jason entrou em campo e adiantou a coisa.
Pouco a acrescentar, mas vale enfatizar o quanto o time foi péssimo. A zaga até parece ter tentado cumprir aquela de não errar. Mas não há quem resista quando não existe um meio campo que ajude e que articule algo com o ataque. No bate-volta, sempre sobra pros zagueiros. Mas quem é que escalou um ime sem atacantes, com os armadores dentro da área e sem nenhuma ligação? Outra coisa. O Eron esteve muito mal. O Diego Macedo costuma ser melhor que ele, mas o lado direito quase não foi acionado e o menino lá ficou ainda mais sobrecarregado.

O 'bacana' é ver o quanto o time é previsível. Ou OS times do Galo. A cada partida são pelo menos dois. No intervalo sempre acontece algo. Mais ou menos assim. Se joga o primeiro tempo bem, pode desligar a tv, ir embora do estádio, quebrar o rádio. Porque na segunda etapa, virá horroroso. Se começa mal, recomendo o seguinte: Permaneça ligado, torça pra que voltem melhores, mas preparem-se pra um retorno ainda pior.

Desta vez voltaram melhor. Não jogaram bem. É diferente. Mas superaram a apatia da etapa inicial e tentaram produzir algo. O adversário cedeu, permitiu que fizéssemos tudo. E não fizemos quase nada. Que merece destaque, uma bola na trave do Daniel Carvalho, que merecia entrar. No final, boa jogada, falta na área e pênalti mal batido mas bem convertido pelo Ricardinho. Claro que os tradicionais sustos não deixaram de acontecer.

Até quando vamos ficar dependendo de pênalti? Uma hora alguém erra, noutra o juiz não marca.
Até quando as mesmas desculpas?... e lorotas...? *"O resultado foi bom. Os jogadores estão envolvidos com nosso processo."
("Até quando esperar,
A plebe ajoelhar
Esperando a ajuda do divino Deus
" Plebe Rude)
Até quando vai minha nostalgia?