segunda-feira, 30 de junho de 2008

A carta do Presidente

Belo Horizonte (Não é costume...) - Abaixo está a transcrição da carta* que o Ziza Valadares enviou aos conselheiros do Galo. É grande, mas resolvi postar todo o conteúdo aqui no ECE devido a sua importância. E pra facilitar a discussão, também. Taí:



Esclarecimentos importantes aos Conselheiros do Clube Atlético Mineiro
Um clube de futebol, assim como em outros esportes, conquista torcedores através de uma trajetória de vitórias. Tem sido assim com o Atlético ao longo de seus 100 anos de existência, um Clube dono de uma torcida que se destaca entre todas as outras pela sua paixão, por glórias imortalizadas ao longo de décadas. Mesmo em momentos difíceis esta torcida nunca abandonou o Galo. Ao contrário, nas adversidades ela tem se mostrado mais fiel e dedicada ao Clube. Por isso, os esclarecimentos que aqui são dados destinam-se aos conselheiros, dentro do nosso compromisso de reger nossos atos dentro de um princípio de TRANSPARÊNCIA sobre o andamento da nossa administração.
As dificuldades financeiras que o Atlético vem enfrentando ao longo de alguns anos são de conhecimento público. São problemas que não se resolvem num curto prazo: exigem determinação para serem enfrentados e uma visão avançada de administração, dentro dos conceitos modernos que vigoram no esporte em todo o mundo.
Volta e meia somos acusados de não montar uma equipe competitiva ou de não equacionar a dívida do Atlético. O torcedor, com razão, reclama vitórias, títulos e paz no Clube. Voltamos para a Série A como campeões e conquistamos o título Mineiro de 2007, o que não acontecia havia sete anos. Este ano ainda disputaremos uma competição internacional, o que não acontece há tempos, a Copa Sul Americana. Vitórias também têm sido alcançadas fora de campo e talvez não sejam conhecidas por todos. Algumas delas:
• o Atlético hoje consegue certidões negativas de débitos por cumprir seus compromissos financeiros, fato que antes era impossível; essas certidões têm possibilitado o desenvolvimento de novos projetos, como os que foram aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte, para os quais foram destinados R$ 5.067.936,72 no final de 2007;
• o Departamento Internacional, reestruturado pela atual administração, tem gerado recursos através de eventos na Cidade do Galo, como o Galo Coaching e os intercâmbios internacionais. Neste momento, temos atletas da Austrália pagando até US$ 100,00 por dia para treinarem com nossa equipe técnica de profissionais da base;
• a Cidade do Galo, com as melhorias realizadas por esta administração, tornou-se um dos mais completos centros de treinamento das Américas, assim reconhecido pela CBF que a aprovou para hospedar a Seleção Brasileira na preparação para o jogo contra a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, motivo de grande orgulho para nós. A vinda da seleção gerou cobertura da mídia mundial na Cidade do Galo, com o credenciamento de mais de 1.100 jornalistas, de países como México, Costa Rica, Paraguai, Uruguai, Japão, dentre outros. Todos ficaram muito bem impressionados e aproveitaram toda a estrutura do nosso CT para fazer inclusive transmissões ao vivo, com mais de 200 horas de cobertura divulgando a nossa marca de forma indireta e gratuita. Isto sem falar da cobertura jornalística dada em todo o mundo, através de rádio, sites e jornais; (leia declarações em anexo).
• a negociação feita com o Estado eliminou antigas e altas taxas do Mineirão (como a de policiamento), proporcionando uma economia de cerca de R$ 1.800.000,00 por ano;
• a conclusão dos maiores contratos de patrocínio esportivo da história do Atlético, com a FIAT, FPT e Lotto, resultado da valorização da marca através de uma gestão TRANSPARENTE.
Portanto, nossa prioridade tem sido arrumar a casa, o que estamos conseguindo, apesar de todas as dificuldades. O investimento na base vem em primeiro lugar, pois acreditamos ser o futuro do Galo. Em contrapartida, a situação financeira tem nos impedido de montar um time como o que todos nós almejamos.
Entendemos que o caminho a seguir é o de sustentar as próximas etapas com uma reestruturação administrativa, sem aumentar a dívida do Clube. Toda crítica é válida e estamos abertos a recebê-las. Entretanto, está na hora de os atleticanos se unirem para a solução definitiva dos problemas do Galo e repensarem sobre a forma como essas críticas são formuladas.
Talvez, algumas críticas infundadas, expliquem reações absurdas como as recentemente ocorridas, como a violência praticada por elementos presos pela polícia ao jogarem pedras contra o ônibus do Atlético, uma atingindo o atleta Petkovic, e agressões a um funcionário do Clube, após o jogo contra o Ipatinga, atos irresponsáveis e, sob todos os aspectos, condenáveis. Têm havido ainda ameaças à diretoria, aos jogadores e seus familiares. Não será assim que o Atlético resolverá seus problemas.
Os esclarecimentos visam a compreensão da situação vivida pelo Clube e a busca de um entendimento entre quem dirige o Atlético, o Conselho e a torcida. O trabalho tem sido feito. Entre outros exemplos, podemos citar a contratação do INDG, empresa que implantou o Choque de Gestão no Governo de Minas, e que executa no Atlético importante trabalho de modernização administrativa. Modernizando e estruturando o Galo, resolvendo questões que foram se avolumando ao longo do tempo será possível reconduzir o Clube para um futuro de mais conquistas. Estamos alicerçando nosso trabalho na busca por vitórias.
OS PROBLEMAS FINANCEIROS
Os problemas financeiros do Atlético começam pelo valor de seu déficit orçamentário. Todos os meses o Galo tem um gasto de R$ 5.297.500,00 e uma arrecadação de R$ 3.030.000,00, o que gera um déficit mensal de R$ 2.267.500,00 e um déficit acumulado de R$ 27.210.000,00 ao ano, valor demonstrado na “Previsão Orçamentária” apresentada ao Conselho Deliberativo em novembro de 2007.
Gasto mensal de R$ 5.297.500,00:
1)TIMEMANIA: R$ 890.000,00. Em razão da nossa adesão ao TIMEMANIA, concomitantemente à obrigação nela inserida de pagar todos os encargos sociais e impostos mensais (o que não era feito anteriormente), estamos desembolsando mensalmente R$ 560.000,00 de encargos sociais (FGTS, INSS e Imposto de Renda), R$ 280.000,00 de IR/PIS/COFINS sobre notas fiscais e R$ 50.000,00 de parcela mínima para pagamento do TIMEMANIA de modo a abater a dívida em torno de 110 milhões (entre impostos e tributos federais). O pagamento de R$ 890.000,00 é um compromisso mensal recente, que não existia até então e refere-se a custos/despesas que não vinham sendo pagas. O Clube só pagava INSS e FGTS de atletas a fim de não ter seus contratos – vínculos federativos - rescindidos pela justiça do trabalho.
2) TRT – TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO: R$ 460.000,00. Fizemos um acordo com o TRT pelo qual somos obrigados a pagar mensalmente 15% de toda receita operacional do Clube. Esse valor citado a cima ainda é acrescido de 15% sobre todas as receitas extraordinárias obtidas, como é o caso da venda de atletas. Esta foi a única solução encontrada para que fosse possível liquidar dividas trabalhistas passadas.
Graças a este acordo, na Justiça do Trabalho, conseguimos barrar a possibilidade de novas ações judiciais antes tão comuns contra o Atlético como processos de penhora e bloqueio de receitas, de bens e até leilão de propriedades do Clube e taças de importantes conquistas, que resultavam em manchetes escandalosas nas páginas policiais, causando apreensão em toda a torcida sobre os destinos do Galo.
É importante ressaltar que desde março de 2007 – data da assinatura do acordo com o TRT, o clube já desembolsou R$9.214.810,78, transferindo tal recurso para acordos diversos. É sabido que o clube tinha um passivo trabalhista atualizado de R$24.613.574,45 nesta época, assim, no nosso entendimento e em função das negociações com os reclamantes, temos expectativa de zerar este saldo em apenas 24 meses.
Dentro do princípio de transparência, é bom alertar que outras decisões judiciais, de processos de anos anteriores, poderão acarretar novas despesas trabalhistas, trazendo maiores dificuldades econômicas para o Clube. Cabe salientar que nos últimos dois anos não geramos nenhum novo processo de vulto.
3) FOLHA DE PESSOAL - R$ 2.000.000,00. Gira em torno deste valor a folha de pagamento de pessoal do Atlético, incluindo todos os funcionários (Sede, Cidade do Galo, Labareda e Vila), comissão técnica e jogadores. Apesar de todas as dificuldades esta folha se encontra em dia, fato raro entre os clubes brasileiros.
4) EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS - R$ 1.300.000,00 – principal + juros. Este valor é pago pelo Atlético todo mês para quitar empréstimos bancários feitos para colocar as contas em dia.
5) CUSTOS/DESPESAS GERAIS - R$ 520.000,00. Referem-se a custos diretos da atividade do Clube e a despesas administrativas como manutenção, água, luz, telefone, alimentação, viagens da delegação do time profissional, materiais diversos, aluguéis, combustíveis, etc.
6) DIAMOND MALL – R$ 127.500,00. Referente ao bloqueio de 50% do saldo líquido do Shopping, receita bruta menos 15% do TRT.
Esses dados foram apresentados no orçamento para 2008 e aprovados pelo Conselho Deliberativo em novembro de 2007, estando à disposição no departamento financeiro. Gerir qualquer empresa, organização e/ou instituição com um déficit mensal de R$2.280.000,00 É MISSÃO DOLOROSA, PENOSA E REQUER MUITO ESFORÇO POR PARTE DE SEUS ADMINISTRADORES. Mas para minimizar este déficit, algumas ações corretivas já foram tomadas, entre elas podemos citar: captação de R$ 5.067.936,72 em projetos do Ministério do Esporte, redução das taxas operacionais do Mineirão em torno de R$1.800.000,00, aumento considerável das cotas negociadas de patrocínio, ausência de novos passivos trabalhistas, dentre outras.
Certamente estas ações vão impactar positivamente no resultado final do ano de 2008.
QUADRO ILUSTRATIVO DE RECEITAS E DESPESAS MENSAIS – Valores macrosRECEITAS: VALOR – em reais:
TOTAIS: COTA TV, DIAMOND, BILHETERIA, CLUBES, PATROCINADOR, LOTERIA, LOJA, R$3.030.000,00
DESPESAS: TIMEMANIA (ENCARGOS SOCIAIS, PIS/COFINS, PARCELAMENTO TIMEMANIA) (R$890.000,00)TRT – RETENÇÃO DE 15% DAS RECEITAS (R$460.000,00)FOLHA DE PAGAMENTO (R$2.000.000,00)EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS – PRINCIPAL + JUROS (R$1.300.000,00)CUSTOS/DEPESAS GERAIS (R$520.000,00)BLOQUEIO DIAMOND – BANCO CENTRAL (R$127.500,00)RESULTADO FINAL – DEFICITÁRIO (R$2.267.500,00)
NA BUSCA DE SOLUÇÕES
Diante deste quadro fica evidente o trabalho que tem sido desenvolvido para equacionar a preocupante situação financeira e a necessidade de dar seqüência à sua reestruturação e, paralelamente, a geração de ações positivas para a obtenção de recursos que possibilitem o equilíbrio das contas. Algumas dessas ações:
IMÓVEIS INATIVOS
O Atlético possui seis imóveis, todos com seus custos operacionais e alguns com pouca ou nenhuma receita, como:
• Vila Olímpica: com 85.000 m² tem uma grande parte desta área não utilizada, gerando prejuízo financeiro. Nosso objetivo é explorar economicamente a área ociosa, através de projeto a ser apresentado ao Conselho Deliberativo. Enviamos às 10 maiores construtoras do Estado pedido de estudos para um melhor aproveitamento e valorização da área. Assim que as propostas forem formalizadas serão levadas ao Conselho Deliberativo.
• Casarão da Avenida Portugal, no bairro Planalto: com 2.000 m² a antiga concentração de jogadores da base, não utilizada há anos, só gera despesas. Temos recebido sondagens e assim que tivermos propostas concretas apresentaremos ao Conselho Deliberativo para apreciação e discussão. O resultado de qualquer negociação, caso ocorra, após aprovação do Conselho, deverá ser integralmente reinvestido em favor do patrimônio do Galo.
• Sede administrativa de Lourdes: com 1.600 m2, situada em área nobre e muito valorizada da cidade. Enviamos às 10 maiores construtoras do Estado pedido de estudos para um melhor aproveitamento e valorização da área. Assim que as propostas forem formalizadas, serão levadas ao Conselho Deliberativo.
• Diamond Mall: proporciona um rendimento bruto mensal em torno de R$ 300 mil, e após subtraídos os 15% do TRT, temos ainda um bloqueio de 50%, para pagamento de dívida com o Banco Central, referente a negociações internacionais feitas na década de 90. Não existe nenhuma proposta de compra ou negociação do Shopping. Caso aconteça, esta será imediatamente levada ao Conselho para que possa deliberar sobre o assunto, conforme preceitua o nosso Estatuto.
LEI DE INCENTIVO AO ESPORTE
Através da Lei de Incentivo ao Esporte o Atlético conseguiu a arrecadação de R$ 5.067.936,72 para dois projetos.
O Núcleo de Formação Esportiva faz o custeio das categorias de base do Clube, dentro da Cidade do Galo, onde temos 200 crianças, adolescentes e jovens, com toda a estrutura necessária à prática esportiva. O outro, Educação se faz Também com Esporte criou 12 escolinhas de futebol de campo para crianças e adolescentes, que servem como atividade de responsabilidade social e ainda como seleção para potenciais futuros jogadores profissionais. Estas escolinhas funcionam em parceria com clubes do futebol amador da Grande BH. Entre os clubes de futebol do país apenas o Atlético e São Paulo conseguiram aprovar e captar recursos para projetos.
Para o ano de 2009, o Galo já está elaborando os novos projetos que têm que ser apresentados ainda em 2008 para conseguir a liberação para a captação. A expectativa é que tenhamos um valor maior em recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte, fortalecendo ainda mais as categorias de base do Clube. Pretendemos construir três novos campos, cujos estudos de engenharia já estão prontos.
Todos os dados referentes a estes projetos podem ser encontrados no site do Atlético e no site do Ministério do Esporte, www.esporte.gov.br.
PROJETO TORCEDOR-COLABORADOR
Esta é outra iniciativa inovadora do Atlético, criada a partir da constatação, através de pesquisas de opinião, do desejo de abnegados torcedores atleticanos de prestarem uma colaboração financeira espontânea ao Clube, destinada especificamente para aplicação nas Categorias de Base.
Sua viabilidade foi possível pela adesão ao programa através das contas da CEMIG. Um investimento teve de ser feito para o envio das boletas. As adesões chegaram ao número de 17.200, mas ativas são 14.000 porque a CEMIG só aceita efetuar a cobrança de torcedores que tenham CPF cadastrados na empresa, ficando assim 3.200 impossibilitados de se tornarem colaboradores.
O valor mensal arrecadado superou em todos os meses os valores das parcelas que vêem sendo pagas há 10 meses aos Correios. Até hoje foram arrecadados R$ 1.252.000,00 e pagos R$ 617.432,40. O investimento total foi de R$ 1.500.000,00. Todo o investimento está sendo pago pelo Atlético, ficando a arrecadação livre para investimentos na base.
Com os recursos foram feitas diversas obras como a construção e inauguração da Ala Torcedor-Colaborador com 12 novos apartamentos, destinada aos intercâmbios internacionais, criação de uma biblioteca e de uma Lan House, ambas para uso dos atletas de base em seus estudos e nas horas de lazer, bem como a finalização do Complexo de Fisioterapia.
Um site exclusivo para adesão de novos torcedores-colaboradores está sendo desenvolvido, bem como mais maneiras de cobrança mais simples e modernas, além da conta de luz, hoje a única forma. Acreditamos que com isso teremos um número maior de atleticanos ajudando a criar ainda melhores condições de treinamento para a nossa base.
É importante ressaltar que os recursos arrecadados pelo Programa Torcedor Colaborador possibilitaram o investimento na estrutura das categorias de base na Cidade do Galo.
Do total arrecadado todo mês, 3% são revertidos para o Movimento Educart, ONG sem fins lucrativos, e 5% para o SERVAS. A parceria com a Educart tornou-se obrigatória, uma vez que a Cemig só faz convênios com entidades filantrópicas.
Outra notícia de interesse de todos é que os pagamentos das despesas nos Correios estão em dia, e a partir de reuniões da presidência do Clube com o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, o Deputado Federal Virgílio Guimarães e o presidente dos Correios, Jânio Pohren ficou acertada a possibilidade real de reversão dos valores cobrados pelos Correios.
PARCERIAS
Uma explicação necessária refere-se às parcerias que o Atlético mantém com outros clubes. Críticas têm sido feitas a essas parcerias, mas é importante analisar o retorno que o Clube obtém com essas iniciativas, mesmo porque elas se tornam fundamentais como forma de enfrentar o déficit operacional de mais de R$ 27 milhões ao ano. Todas as parcerias são feitas através de contratos firmados, previamente analisados pelo Departamento Jurídico do Galo.
O negócio do Clube é o futebol e isso faz com que tenhamos uma produção de jogadores maior do que o nosso elenco profissional comporta. Temos então que dispensar o atleta, que está na fase de transição entre juniores e profissional, ou colocá-lo em parcerias para valorização e experiência.
As parcerias são o instrumento para oferecer aperfeiçoamento profissional a atletas saídos das categorias de base e que ainda não conquistaram espaço junto aos profissionais. Nos clubes para os quais vão, esses atletas têm visibilidade e, como seus salários são pagos pelo Atlético que tem seus direitos federativos assegurados por contrato, adquirem experiência e podem representar receita em transações. Tivemos parcerias em 2006, 2007 e temos em 2008. Parcerias são comuns em TODOS os grandes clubes do país.
O Atlético teve parceria com Democrata Futebol Clube, Esporte Clube Democrata, Itutiutaba, Passense, Tombense, Varginha e Guarani. Hoje elas se restringem ao CRB e ao Uberlândia, recentemente firmada. A atual Administração acredita nas parcerias pelos resultados técnicos e financeiros que proporcionam.
Alguns exemplos: Welton Felipe não tinha chance no elenco profissional do Galo e foi então emprestado ao Ituiutaba, retornando ao nosso elenco profissional. Foi eleito o melhor zagueiro do Campeonato Mineiro por diversos órgãos de imprensa. O volante Serginho Mineiro foi emprestado ao CRB, onde se destacou, desenvolveu-se como atleta e retornou para se tornar importante peça no elenco profissional. Estes são apenas os exemplos que já se destacaram, mas diversos outros podem ser citados.
Em contrapartida aos investimentos feitos podemos buscar atletas nos clubes parceiros. Foi o que aconteceu com o goleiro Camilo, revelado pelo CRB, e que hoje é titular na nossa equipe Junior e certamente estará entre os profissionais em pouco tempo.
Temos como exemplo de retorno financeiro a venda internacional de atletas. O jogador Wanderson que nem chegou a atuar pelo Atlético teve seus direitos adquiridos por um clube do México. Ele foi disponibilizado ao CRB, se valorizou e com a venda arrecadamos US$ 200.000,00.
CENTENÁRIO
Desde 2007, o Atlético preocupou-se com o planejamento do Centenário. As expectativas dos públicos diversos (Conselheiros, Diretoria, funcionários, torcida, imprensa, patrocinadores, jogadores, ex-atletas, personalidades, ...) eram imensas, tanto para as festividades quanto para os resultados.
Sabemos que dificilmente todos os anseios serão atendidos satisfatoriamente. Nos meses de outubro a dezembro de 2007 recebemos mais de 5 (cinco) mil sugestões e idéias de torcedores, jornalistas, funcionários e conselheiros. Foram selecionadas e escolhidas propostas que couberam no orçamento financeiro de 2008, apresentado ao Conselho, que previu um investimento de R$ 800.000,00 nas ações do Centenário.
O Centenário é um momento especial na história do Atlético. Todos os esforços do Departamento de Marketing estão voltados à valorização da marca, relacionamento com os públicos envolvidos, reconhecimento dos personagens que construíram nossa história, fortalecimento do Clube e aumento de receita. Até o momento, mais de cinqüenta ações foram realizadas. Outras tantas acontecerão até dezembro. Homenagens serão feitas aos ex-atletas do Clube durante o Campeonato Brasileiro e o mês de outubro será destinado às crianças com rua de lazer na cidade e no Mineirão.
O potencial comercial do Centenário refletiu direta e indiretamente nas receitas do Clube. Diretamente, o Atlético conseguiu apoio financeiro da Prefeitura de Belo Horizonte, Fiat, Lotto e FPT Powertrain. Somados a esses recursos, o Galo teve ainda direitos de transmissão do amistoso internacional adquiridos pela Rede Globo de Televisão e a renda líquida com a bilheteria da partida. No total, foram mais de R$ 900.000,00 captados.
Indiretamente, o impacto do Centenário contribuiu para o crescimento das receitas de patrocínio advindas dos contratos da Fiat, Lotto e FPT Powertrain, bem como, o crescimento das vendas de produtos e camisas que aumentaram os royalties recebidos das Lojas do Galo. É importante ressaltar que os patrocínios atingiram números jamais recebidos pelo Clube anteriormente.
Além das receitas financeiras, o retorno institucional para o Clube está superando nossas previsões. As comemorações receberam grande cobertura da imprensa nacional e até mundial, emocionando a massa atleticana, sem que houvesse investimento financeiro para divulgação. Um exemplo disso foi a inserção ao vivo no Jornal Nacional durante o show do Jammil, mostrando a bandeira gigante no gramado do Mineirão, que antecedeu ao amistoso contra o Peñarol.
Como já foi explicado, o Centenário teve patrocínios específicos suficientes para viabilizar todas as ações que totalizaram um investimento de R$ 920.000,00 mil reais. Uma rápida análise mostra que a pequena diferença existente entre a receita direta e os investimentos está muito abaixo do valor previsto no orçamento de 2008. Não contemplamos aqui o retorno institucional para a marca e o nome do Clube, que são incalculáveis.
Os documentos referentes ao Centenário estão disponíveis no Departamento de Marketing, incluindo as ações realizadas e as previstas até 31 de dezembro de 2008.
AUDITORIA
Cabe ressaltar que, com o advento da Lei Pelé, já se encontram auditadas todas as contas do Atlético, desde 2002. Os pareceres da Soltz e Mattoso (www.soltzauditores.com.br), empresa independente que faz a auditoria, são publicados juntos com os demonstrativos financeiros do Clube. As contas são auditadas segundo sua relevância e volume.
É de todo o interesse da atual Diretoria a implantação de nova auditoria independente no Atlético, conforme exaustivamente pedido em reuniões do Conselho Deliberativo, registrado em atas. Na última reunião ficou aprovada em Assembléia Geral a criação de uma comissão para fazer os estudos preliminares para uma completa auditoria. Estamos aguardando o parecer desta comissão para que possamos contratar a empresa que fará a auditoria.
Consideramos importante que se faça a auditoria da atual diretoria e de todas as que a comissão julgar necessárias, a fim de consolidar a transparência definitiva dos negócios do Atlético.
O CASO LEÃO
É importante que esta questão seja definitivamente esclarecida.Com a saída do técnico Geninho, o vice-presidente jurídico do Clube, Roberto Vasconcellos, nos procurou, pois, havia sido informado que treinador Emerson Leão aceitaria receber o mesmo valor que Geninho recebia. O então diretor de futebol Beto Arantes e o Roberto Vasconcellos foram autorizados a entrar em contato com o treinador e acertar sua contratação por R$ 250.000,00 mensais, custo total da comissão técnica e do treinador Geninho. Infelizmente, a informação não correspondeu ao que Emerson Leão exigia para voltar a trabalhar no Atlético. O técnico pediu mensalmente R$ 400.000,00 livres de impostos e mais R$ 100.000,00 de luvas, o que representaria mais R$ 185.000,00 de Imposto de renda e R$ 235.000,00 de encargos trabalhistas (INSS, FGTS, 13º salário, ferias, etc), totalizando cerca de R$ 920.000,00 por mês.
Enfim, uma quantia totalmente fora da realidade de qualquer Clube brasileiro, ainda mais do nosso. Além da alta pedida financeira Leão afirmou que só poderia vir depois do casamento da filha, que acontecerá em setembro. Por isso, o então diretor de futebol Beto Arantes descartou sua contratação, conforme entrevista dada ao jornalista Roberto Abras na Rádio Itatiaia, antes do jogo contra o Goiás. Tudo isto resultou na inviabilidade da contratação do técnico, recaindo a preferência da diretoria para o treinador Gallo, de competência reconhecida e que tem surpreendido positivamente por seus métodos de trabalho que trarão, certamente, resultados.
A saída do diretor Beto Arantes se deveu por problemas pessoais e nada tem a ver com a não contratação do treinador Leão.
VIOLÊNCIA, TORCIDA E IMPRENSA
Não podemos deixar de falar mais especificamente dos problemas de violência que têm envolvido alguns torcedores do Atlético. Quando externamos nossos problemas e nossas divergências internas estamos incitando protestos, o que é legítimo e válido. O problema é que se está criando a presença da violência física e mesmo velada. Ameaças a diretores e funcionários, agressões a jogadores e trabalhadores do Clube, telefonemas convardemente anônimos e protestos com hinos de guerra não irão ajudar em nada. Aqui neste documento estão todas as explicações para os problemas e dificuldades do Atlético, todas comprovadas por documentos que se encontram no Clube para o conselheiro que desejar ter acesso. O Galo já tomou todas as medidas legais e agora aguarda as providências das autoridades competentes.
A imprensa esportiva trabalha 24 horas atrás de notícias, e nada dá mais repercussão em Minas Gerais que matérias sobre o nosso Galo. Portanto, peço o cuidado máximo na divulgação de fatos internos do Clube, bem como a comprovação da veracidade. As inverdades são sempre mais fortes e fazem a torcida se indignar, sem dar a chance de uma resposta adequada. Temos o Conselho Deliberativo que é o fórum ideal para as discussões sobre os assuntos do Clube, e é onde devemos resolver nossos problemas, bem como agregar valores à administração atual.
UNIÃO E PARTICIPAÇÃO
O Atlético tem quatro vice-presidentes que são pela ordem de sucessão Renato Moraes Salvador Silva, Roberto Soares de Vasconcellos Paes, Gil César Moreira de Abreu e Ronaldo Vasconcellos Novais. Temos ótimo relacionamento com todos e cada um contribui como pode com o Clube.
Reconhecemos e reiteradas vezes temos afirmado o grande trabalho realizado pelo vice-presidente Roberto Vasconcellos à frente do Departamento Jurídico do Clube. Discordâncias profissionais, e não pessoais, existem e têm que ser respeitadas. Contamos com a colaboração e o esforço de todos para que alcancemos o melhor para o Atlético.
Ao prestar estes esclarecimentos, nos colocamos à disposição para, diariamente, esclarecermos todas as dúvidas e receber sugestões. Só não está disponível às segundas-feiras, quando é realizada uma reunião de diretoria, chamada Colegiado de Gestão. Todos os vice-presidentes são convidados, assim como o presidente do Conselho Deliberativo, João Baptista Ardizoni. Os que não podem comparecer enviam representantes. Normalmente participam do Colegiado: Renato Salvador (quando não presente representado pelo seu diretor Flávio Pena), Roberto Vasconcelos (sempre representado por Luiz Fernando Pimenta ou Lucas Ottoni), Álvaro Cotta, Antônio Neves, Alexandre Barroso, Alexandre Faria, Domênico Bhering, Emmerson Maurílio, Felipe Ximenes, Flávio Pena, Franklin Roosevelt, José Marcos Soares de Souza e Marcos Moura.
A oposição é válida e traz benefícios quando mostra novos caminhos e possíveis soluções para a melhoria da administração.
Contamos permanentemente com o trabalho e as idéias dessas pessoas, mas consideramos importante que todos que amam o Atlético e desejam grandes conquistas para o Clube, como sempre foi na história, analisem a real situação do Clube e procurem entender que a esperança se constrói através do trabalho conjunto e da solução dos problemas, para que seja respeitado o verso de nosso hino que diz: “O nosso time é imortal”.




* retirada do Portal superesportes.

Nas entrelinhas

Belo Horizonte (Estranho, né!?!?) - Disseram, de novo, que o Dodô não vem. Mas uma frase me chamou a atenção. Foi a convicção com que se afirmou que o rapazim não conversaria sobre transferência durante as finais da libertadores.

Aí eu fiquei me perguntando: "ele num quer conversar agora não, Alexandre Faria? Ele pediu pra esperar?"

O Ziza disse que não vem mais ninguém. Tá certo. A gente vai ter que continuar contando com a inspiração (e a resistência física) do Pet o resto do campeonato? A Sul-americana tá chegando e se os caras já estão enchenco DM agora, imagia quando começar a jogar quarta e domingo.

Êta meu Deus! Me dê motivo!

Me dê motivo...

Belo Horizonte - Mas não vou embora. Não vou por tudo que já disse. Não vou, porque isso que sinto é muito mais forte que o ódio pela incompetência daqueles que te fazem mal. Não vou, porque você corre em minhas veias, Clube Atlético Mineiro.

E, por isso mesmo, tenho reclamado tanto. Não reclamo de ti, claro, mas daqueles que te maltratam, que te consomem, que te destroem. É contra eles que lanço palavras de descontentamento. É para que você possa renascer mais forte, tão glorioso quanto seu passado.

Esses que te maltram, são o vírus que consomem nossa paixão. Maltratam a ti, mas maltratam também à sua imensa legião de apaixonados que te amam. É contra esses HIV´s que te consomem que direciono minha raiva. Porque te fazem mal e assim, a mim.

Não te abandono, jamais. Quando digo que não vou à campo é, simplesmente, para não lançar contra ti, meu Galo, o meu ódio. Para que não se confunda as coisas. Porque sou exatamente aquilo que um dos maiores já disse: sou aquele que torce contra o vento! E é isso que faço. Torço contra o vento que te quer derrubar. Torço com toda a força que consigo; torço da forma que encontrei, querendo não te machucar; querendo, simplesmente, atingir o mal que te consome.

Eu torço para que me dêem motivo pra te amar de perto, CAM. Pra chorar de alegria contigo e não pra despejar sobre ti, inocente, a raiva que sinto por aqueles que te consomem.

Não é contra ti que torço, Clube Atlético Mineiro. É contra o vento...

domingo, 29 de junho de 2008

Galo no divã: Figueirense 1 x 1 Atlético MG

Jogão de bola. Não foi a melhor partida do campeonato, mas contou com vários lances de encher os olhos. O placar poderia ter sido até elástico, se não fosse pelos frequentes lances de 'fomiagem' do Iniesta. A Espanha não só mereceu ganhar, como contribuiu para acabar com essa coisa de a Alemanha ficar ganhando partidas (e às vezes títulos) com um timeco em campo.
Bom, agora deixemos o futebol de lado e falemos sobre o Galo.
Por motivos óbvios, meu desejo de ver uma partida de futebol fez com que eu assistisse apenas os 15 minutos finais do 1° tempo e os 20 finais do 2°, do jogo do galo. Momentos em que o jogo da Euro estava no intervalo e após finalizado.
Nesse pouco tempo, porém, foi possível ver algumas coisas que deixam qualquer um embasbacado.
Em primeiro lugar: Responda-me aquele que, acompanhando de perto o campeonato, o galo e o figueira, consiga definir qual das duas equipes é pior. Armação horrível, ataques completamente perdidos e zagas loucas para tomar gols. Na conjunção disso tudo, acabou ficando mesmo no 1 a 1.
Em segundo: Márcio Araújo. Este jogador que há muito venho defendendo, tem por vezes demonstrado uma coisa que hoje ficou evidente. Uma preguiça danada. (E por que não chamar de burrice?). Todo peladeiro que se preze já ouviu (ou proferiu aos berros) a expressão "Perdeu, volta, porra!". Pois bem. quando o time perde a bola no ataque, toda equipe tem que se desdobrar pra conseguir recuperar. Eis que em uma perda dessas, o contrataque do figueira culmina no primeiro gol da partida. E quem estava 'marcando' o jogador que cabeceou a bola? O Márcio Araújo, que todos sabem da velocidade que tem, veio em uma corridinha que mais parecia cooper na Av. José Cândido às 06:00 da matina. Ao entrar na grande área do time mineiro, ele simplesmente parou e assistiu ao cabeceio do adversário.
Terceiro: O time continua sem atacante. (ponto!).
Quarto: Eu continuo de saco cheio. E, por esse motivo, além do fato de ter visto apenas alguns trechos da partida, finalizo aqui o meu post.
E que venha a sequência de jogos difíceis. Se bem que, pra esse timeco, todo jogo é difícil.
E para nós torcedores, mais difícil ainda é assistir a isso tudo.

sábado, 28 de junho de 2008

E por falar nisso...

Belo Horizonte (Ô diretoria? Ocs tão vendo?) - O Dodô tá doidim pra sair do Flu. Nós aqui estamos doidim com um atacante. Por quê não?

Alguém concorda? Discorda? O que ocs acham?

Alguém aí percebeu?

Belo Horizonte (Reforços?) - Francis, Calisto, Nem, Beto... Das cinco últimas contratações (alguns até chamam de reforços) do Galo, quatro já estão no Departamento Médico.
Há algo de podre no Reino da Cidade do Galo. Ô, se há...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Me engana...


Deu na Itatiaia agora há pouco. O Ziza disse que o galo tem um plantel melhor do que 80% (!) dos times que dispuntam a série A.


Tifalá viu...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Negociação...

Essa é procê, gus...

Ruim, mas nem tanto...


Olhando o título e a imagem ao lado você pode pensar que é a minha opinião sobre esse cara. Não, amigo. Muito antes pelo contrário...

Uma das poucas boas notícias no Galo ultimamente: o Tchô está voltando. Já está em fase de (re)condicionamento físico após a longa parada devido à fratura que sofreu na pré-temporada (mais essa em Juninho? Seriam os frangos castigo?).

Uma pena. Eu, e acho que boa parte da torcida do Galo, tinha muita esperança para esse cara esse ano. Acho que era a hora boa pra ele mostrar o futebol que lampejou principalmente durante a série B.

Mas, talvez por obra do destino, ele ficou fora de boa parte do ano e aí tá o Pet, que acredito, não sairá do time pra ceder lugar a ele. E, sinceramente, talvez seja melhor assim. Não só pela qualidade do Petkovic.

Conversava com o Gus no início do ano e minha tese sempre foi de que esse ano tão peculiar não renderia(á) nada pra nós. Traduzindo, não ganharíamos o mineiro (pq esperar ganhar o brasileiro é assinar atestado de burrice...). E isso por um simples fator: a pressão. Ano de Centenário, como já disse, por si só, já é "pesado". A pressão está no próprio ambiente. E a torcida impaciente como está, ih, aí nem se fala. (Eu já comecei a falar um pouco dessa relação torcida x galo. Depois volto neste assunto. Mas, só pra esclarescer, acho que temos toda a razão de cobrar títulos. Natural. O problema é a FORMA que fazemos isso. Continuo esse papo depois...).

Voltando ao Tchô, eu dizia que talvez fosse melhor ele não assumir "a 10" nesse ano, mesmo, exatamente por causa desse "ambiente" extremo de cobrança impaciente, desgovernada e desorganizada (alô "organizadas" do galo!!!). Isso só lhe faria mal. Não creio que ele tenha condições (leia-se experiência) de absorver isso.

Já o Pet, não. Cara rodado, experimentado e calejado. Mata no peito a falazada e "dêxa ardê", como diria rafael de Ktita... No final do ano ele pica a mula e azar. Arrumou onde jogar uma peladinha e ainda ganhou o dele. Bão dimais né?!?

Isso sem dizer que a volta do Tchô significa mais uma possibilidade de armação de jogadas, já que hoje não temos ninguém, além do próprio Petkovic, pra fazer essa função (ah, vai me dizer que oc viu o Almir fazendo isso? Se ao menos os técnicos percebessem que o Renanzim num é atacante...).

Melhor assim. Ano que vem talvez seja um ano menos complicado pra carregar a 10 do glorioso. Enquanto isso, eu continuo acreditando que o Tchô ainda vai dar alguma coisa na meia-cancha do galo.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Galo no divã: Náutico 2 x 1 Atlético MG

Como (quase) sempre, assiti ao jogo pela tv. Porém, dessa vez eu prontamente me recuso a postar notas e comentários individuais para os peladeiros do combinado atletico mg. E nos demais comentários, me recuso a citar os nomes dos ditos jogadores.
Assim, vamos direto ao jogo. E o jogo começa pelos treinadores, que deveriam ser responsáveis por montar a equipe. No caso do Gal(l)o, eu não consigo entender pra que aquele alarde e aquela festa toda por ter a oportunidade de organizar o time na tal intertemporada. Desde que o novo treinador assumiu, ele vem com um tal de 3-5-2 (formação que em princípio eu não tenho nada contra), que geralmente antes de acabarem os primeiros 45 minutos cedem lugar ao velho 4-4-2. Por que o treinador faz uma coisa dessas? Eu não sei mais nada de futebol? Ou o cara realmente entra em um esquema que não dará certo (e não dá mesmo, porque nosso meio de campo é fraco, nossos laterais - mesmo com alguns lampejos do coelho - não são bons nem no ataque e nem na defesa) e queima logo uma alteração que poderia ser mais bem feita no segundo tempo, privilegiando uma tática para construir um placar favoravel.
Pois bem. O time entrou daquele jeito. E daquele jeito foi se embolando nas próprias pernas. Tanto (não)fez que acabou conseguindo tomar um gol da horrorosa equipe do Nautico. Foi um gol com lances ridículos dos zagueiros, para uma defesa também ridícula do goleiro. Tão ridícula que na sobra, perdeu a dividida para o atacante que mandou pras redes. Nessa hora, onde estavam os zagueiros?
E digo novamente. O time do náutico é muito ruim. Qualquer outra equipe mais competente poderia ter aumentado o número de goleadas sofridas pelo galo no ano do sem ter nada. Não foi esse o caso, felizmente. E, na troca de incompetências, o galo acabou fazendo seu gol. De zagueiro, mais uma vez. Isso é sempre bem vindo, mas onde estão os atacantes que nunca fazem seu papel?
E, por falar em não fazer seu papel, o mesmo zagueiro que fez o gol foi aquele que se 'recusou' a subir de cabeça com o atacante adversário que, obviamente, levou a melhor e marcou o 2° gol do nautico.
E assim foi. Oportunidades perdidas de um lado, oportunidades não criadas de outro.
E o náutico está em 4°. Por que? o time é tão ruim quanto ao alvinegro. O que falta?
Qualquer dúvida, releiam a última postagem do Geifferson, colocada nesta mesma data.
E você, atleticano(a)! Qual a parte que lhe cabe neste latifúndio?


Nós exigimos respeito. Inclusive de nós mesmos.




Recebi por email, de um primo tão atleticano quanto eu, este texto bem interessante. Apesar de ter sido escrito após a vergonha de São Paulo, ainda me parece atual.

O primeiro questionamento do texto (e talvez o mais importante) é "o que estão fazendo com o Atlético?" Acho que a pertunta pode ser alterada um "tiquinho": "o que ESTAMOS fazendo com o Atlético?" Mudou pouco, mas a diferença é enorme.

Pois é. Será que já não é hora da torcida do Galo pensar sinceramente em que nós, atleticanos, estamos contribuindo para a situação atual do Clube? De que forma nós ajudamos ou atrapalhamos o Time?

É claro e óbvio que os maiores responsáveis por essa putaria que está infestando o Galo são os irreponsáveis "conversados" que estão à frente do Glorioso e que há tanto tempo vêem minando a capacidade de deselvonvimento do Glorioso. E isso não é de hoje, justiça seja feita. Mas será que a "massa" tem, realmente, sido massa? Tem sido mesmo "o 12º jogador"?

Me desculpem, mas acho que não. E o pior é que quase sempre tem jogado contra. Nesse momento que, por si só, já é de extrema "pressão psicológica" por causa do centenário, aqueles que vão à campo quase sempre mais atrapalham do que ajudam. Vaiam o "pobre do jogador" após o 2º passe errado. É como diz o texto, eles não têm culpa! Culpados são os cabeça-de-bagre (é com hífem?) que os contratam! Eles deveriam saber que o negócio desses jogadores não é jogar bola.

Como disse o Herberth, se a torcida já sabe disso, pra que tem o trabalho de sair de casa pra ir ao Mineirão vaiar o cara após o 2º passe errado? Fique em casa, uai! É a velha máxima do senso comum: se não é pra ajudar, também não atrapalhe. Se a gente exige respeito, que respeitemos. Começando por nós mesmos. Trinta mil atleticanos depois de levar uma "budegada" de 5 do Cruzeiro, pra mim, é mais do que prova da tese que desenvolvi com o Gus e o Herberth: Atleticano é tudo puta!

Talvez a indiferença faça com que esses caras percebam que, apesar de nossa paixão desvairada pelo Galo, a gente exige respeito.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Galo no divã: Atlético MG 4 x 2 Ipatinga

Foi tranquilo, foi suficiente. Mas não Basta.
Juninho: passou o primeiro tempo louco, dando uma de 4° zagueiro a todo momento. No segundo tempo, o 'efeito da maconha' passou.
Vinícius: Continua sendo o mais regular. E seguro.
Welton Felipe: Estava jogando bem e não mereceu a expulsão.
Leandro Almeida: Trocou de posição com o Eduardo e foi centro avante várias vezes. Se isso é loucura dele ou opção do gallo, não sei. Mas se deu certo contra o Ipatinga, o mesmo pode não acontecer com times bons.
Coelho: Começou apagado, mas aos poucos voltou a ter o destaque que costuma ter, principalmente nas investidas no ataque.
Renan: Todos sabem, não é lateral esquerda. Mas ainda tem mais utilidade que o feltri.
Rafael Miranda: Não apareceu muito e se machucou.
Serginho: Entrou no lugar do Miranda e jogou muito bem. Se movimentou bastante e apresentou um estilo parecido com o do Márcio Araújo.
Márcio Araújo: Teve a presença de sempre, com boas movimentações. Pareceu um tanto afobado no ataque.
Petkovic: Diferenciado. Mas não fez nada no primeiro tempo. Para alguns, o pouco (em quantidade) que jogou no segundo tempo, vale pelo restante. Para mim, não basta. Como já tem idade avançada e o pique não é o mesmo, é preciso um esquema de voltantes que assegurem que ele possa jogar mais o futebol de qualidade sem esgotar o físico.
Beto: Jogou bem. Qualquer comparação com o Éder Luis não é mera coincidência. E, mostrou que atacante, dentro da área, tem que chutar. (pra alguns do elenco alvinegro, deve ter inventado a roda).
Eduardo: É sempre bom a presença de um centro avante de área e ele esteve bem. Sua produção não foi das melhores, mas a participação agradou.
Almir: Entrou sem muito o que acrescentar. E cumpriu esse papel.
Nem: Idem. Ajudou a resguardar o Coelho, que vez por outra se prega e acaba virando desfalque.


Anotem o nome desse sujeito: Luiz Fávio de Oliveira. Esse paulista de uma figa não apitaria nem os velhos certames de futebol de botão na casa da minha avó. Roubou o quanto pode. Ladrão, calhorda, filho de uma puta e o que mais vocês quiserem usar de elogios para o dito. Conseguiu marcar 2 pênaltis que foram bola na mão (aliás, um deles foi falta no zagueiro do galo). Conseguiu não marcar um pênalti em favor do galo (que não foi pênalti, é verdade. Mas foi bola na mão como os outros que ele marcou). Conseguiu expulsar um jogador, aplicando o 2°amarelo em um lance que nem foi falta. Sem contar os 'erros' menores ao longo da partida.
Por quê um extenso parágrafo para falar desse facínora? Porque é bom aproveitar um jogo fácil desses, em que ganhamos, e que não tivemos dificuldade pra isso, para que não fique parecendo mais uma choradeira. Não, o juiz foi mal intencionado mesmo, como se vê em outras apresentações. E que isso continue sendo ecoado por aí. Porque vez por outra, os árbitros (cumprindo ordems sabe lá de quem.... que todos sabemos quem são) acabam por conseguir executar o trabalho. E o time do galo que já é péssimo, acaba ficando ainda em pior situação.

Sobre o jogo:
Aos 5 minutos de jogo já estava claro. 1 a 0, e o jogo nas mãos. O galo dominou e, por uma série de infelicidades (ainda não foram erros, apenas), deixou o adversário empatar. Em seguida, houve 15 minutos em que o galo nada conseguiu fazer. Até vir o 2° gol, por volta dos 35min. Dali, em diante, o destaque foi para a operação do juiz. A expulsão do Welton Felipe deixou o time um pouco sem rumo. No segundo tempo, mesmo com um a menos, o gaLLo mostrou uma melhor organização no time, para suportar o restante da partida. E eu temia pelo pior. Felizmente isso não aconteceu e o galo em boas jogadas acabou marcando mais 2 gols. E foi isso. teve oportunidades pra fazer mais, teve falhas e acabou sofrendo mais um. O que não mudou em nada a história geral da partida que resumo a seguir.

O time do galo estava organizado. Isso é importante, mas NÃO é suficiente. Porque o elenco, infelizmente ainda não é qualificado. O banco de reservas é de assustar e quando o departamento médico abre as portas para receber alguém, pode-se esperar o pior. O gaLLo vem mostrando uma postura mais interessante do que a do seu antecessor. Isso também NÃO é suficiente. Acho que é fundamental um trabalho sério e incisivo, principalmente com os jovens da base, que ainda têm muito o que aprender. Sobre FUNDAMENTOS. Se não temos lateral esquerda e sabemos que até o Renan funciona melhor que o feltri, vamos ensina-lo a fazer um cruzamento. Se ensinar, o garoto aprende.
O time do ipatinga é Horroroso. Assim como contra a lusa, não ganhamos de ninguém. E, como nesse jogo contra os paulistas, encerro a resenha fazendo o mesmo alerta, naquela feita, aguardando o 5 x 1 do São Paulo. "O time jogou bem, é verdade. Mas, bater em bêbado é sacanagem. Serviu pra mostrar que o galo já está curando sua própria ressaca."
O náutico não é bobo nem nada. E jogar lá...

terça-feira, 10 de junho de 2008

A diretoria pro divã: Por quê não?

Acho que esses caras ainda não entenderam o esquema. Acho que eles não sacaram que o Galo é muito, mas muito maior do que pendegas "de foro íntimo" como disse o Ziza. Ficar se mostrando chiliquento na imprensa só atrapalha.

E, além do mais, só demonstra o que o Gus vem falando há tanto tempo. Este é um exemplo mais do que claro sobre o quão incorente é a diretoria Atleticana. Um fala que as parcerias dão bons frutos. O outro diz que o dinheiro deve ser empregado para melhorar o futebol profissional do Clube, que é a atividade fim.

Não é estranho o fato de pessoas da alta cúpula Alvi-negra demonstrarem discursos tão divergentes? As divergências são muito bem vindas, claro, mas da forma como estão sendo apresentadas, dão a impressão de que há muito mais coisa que não está sendo dita. É o famoso "há algo de podre no reino da Dinamarca".

Enquanto isso...

... o Gallo "descobre a roda"...
... tem gente achando que levar um sapeca iáiá são "coincidências ruins"...
... tô começando a achar que não seria má idéia. Desespero de causa, como diria o Lélio Gustavo...

domingo, 8 de junho de 2008

Galo no Divã: São Paulo 5 x 1 Atlético MG

Houve duas partidas ontem para o time do Galo. A primeira, foi uma exibição pífia até os 30 minutos, com destaque para os primeiros 15 minutos de ruindade total. A segunda foi o restante do jogo com uma tentativa de recuperar a dignidade... mas longe de mostrar um bom futebol.

Para aqueles que não viram o jogo treino do São Paulo, acreditem em mim. Não vale a pena detalhar as participações individuais do time do Galo, uma vez que todo o grupo esteve péssimo. De qualquer maneira, para não descaracterizar a resenha, segue uma breve nota.

Juninho: Mesmo sem ser culpado, tem que aprender a não ficar adiantado o jogo todo. Quem é boleiro sabe o porquê.

Coelho: No 3-5-2 do gallo, era pra ele ficar avançado. Mas na 'primeira partida não foi'

Welton Felipe, Leandro Almeida, Vinícius. Não sabiam o que fazer em campo. o Welton logo deu lugar ao Beto.

Rafael Miranda e Renan: Esqueceram que não sabem driblar nem dar passes?

Thiago Feltri: NÃO esteve em campo nos primeiros 30 min. Depois saiu.

Petkovic: Sozinho ninguem joga

Almir: Completamente Perdido.

Renan Oliveira: NÃO esteve em campo, porém também não saiu.

Serginho. Não comprometeu, na 'segunda partida'.

Beto: Correu demais e, como primeira impressão, parece ser melhor que o tal Castillo.

Gedeon: Pouco tinha a acrescetar àquela altura... e pouco fez.

O Brasileirão começou. Agora sim o galo teve pela frente um adversário digno de comentar e escancarar a realidade atleticana. O time do Galo, para quem acreditava que iria brigar por vaga na libertadores ou algo parecido, mostrou que é nada mais que uma reedição daquela equipe de 2005. Sim, o caminho é novamente a segundona. Talvez o pior não aconteça porque, se observarmos as demais equipes, tem muita gente brigando pra ir (ou voltar) pra lá.

Tudo começou com uma escalação do Geninho. Sim, parece que foi ele quem deu as dicas para o Gallo que, inocentemente, aceitou. Um time de 3 zagueiros completamente perdidos, sem noção nenhuma do poder ofensivo do São Paulo. E para os desavisados, quando falo em poder ofensivo, não digo atacantes, apenas. Mas, volantes que têm coragem de chutar e o fazem muito bem. Laterais que estão sempre presentes na linha de fundo. Foi desatento a essas coisas que o Galo de cara levou 3. Dois chutes de fora e uma tabela que deixou a zaga com as calças na mão enquanto o São paulino finalizava pro fundo das redes.

De acordo com o Gallo, o sistema 3-5-2 favorecia a subida dos laterais. Isso funcionou contra a portuguesa (contra ninguém). Entretanto, o lateral esquerdo escalado foi o Feltri. Será que o Gallo não sabia que ele não daria conta? Tanto não deu, que saiu. Do outro lado, o Coelho sem saer o que fazer com a bola. Nem subia nem voltava, nem marcava.

Do meio pra frente, foi de doer. O pet pegava na bola atrás e não tinha pra quem lançar. Se estava na frente, a bola não chegava. O Almir só corria. Renan Oliveira fugiu do jogo o tempo todo.

Após os 3 gols, o Gallo, se tinha errado na escalação e armação tática, trouxe-nos um alento. Não é bobo e também não é burro. Pode ter errado, mas percebeu isso e tentou amenizar. Duas substituições no primeiro tempo, não é qualquer treinador que faz. Reorganizou o time, que voltou pro segundo tempo tentando jogar futebol. Mas aí o SP com 4 gols de vantagem não deixou. E administrou o jogo.

O que há de mais importante nisso? O galo é um time extremamente fraco. O Gallo vai ter que tirar leite de pedra. Parece que realmente está tentando isso.

Mas adianto e vou chover no molhado: Com esses jogadores contratados por essa diretoria, o time não sairá nunca das últimas colocações.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

E ocs acham que eu sô bobo, né?!?!?

É impressão minha ou é coincidência demais esta notícia ter sido veiculada exatamente agora, quando um novo baixinho tá chegando!?!?!?

Como diria o saudoso Mestre Ecípio da Cunha Lobo, "é preciso saber escutar aquilo que não se quer dizer..." E o que não se quer dizer, no momento, é que o danilinho ó, já era. Foi. Não é que não se queira dizer o fato, mas prestem atenção à declaração do Ziza "falastrão" valadares. "É preciso vender jogadores e blá... blá..." Beleza, disso todos já sabemos. Mas que se diga em tom baixo-barítono: "Tamo vendendo sim, e daí?!? Alguém aí se habilita a administrar esse fumo que tá esse clube sem vender jogador??? Vendo até a taça, se for preciso, pra fazer essa joça virar administrativamente viável!"

E pronto. Os repórteres ficam caladinhos e vai todo mundo embora pra casa pensando num texto bem fudido pra colcoar na primeira página de esportes e vender bastante jornal (ou aumentar o número de cliques...)

E foda-se o mundo, pq as contas tão chegano!

Ahhhhh!!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

De duas, uma...

O Geninho levou o Vanderlei.

Pra muitos, nada melhor porque, de uma vez só, o Galo se livrou de dois encostos. Mas, será mesmo? Isso é o de menos. Agora o Vanderlei já foi. E o Gallo, ao menos até agora, não tem nos feito sentir saudade do Geninho. Uai, o kra tem, em dois jogos, uma vitória e um empate. A média dele é melhor qua a do Luxa! hehehe

Mas, o que me chamou a atenção foi um trecho da reportagem da globo.com que diz que o Galo ainda vai arcar com parte do salário do jogador, além de não cobrar nada pelo empréstimo.

Pra mim, isso diz duas coisas: ou até mesmo a diretoria estava desesperadamente a fim de se livrar do Vanderlei, ou é pura incompetência, como já disse o Gus.

Esses cabolco que estão no comando do Clube já têm nos mostrado que há mais falcatruas entre o céu e a terra do que poderia imaginar nossa vã desconfiança...

Alguém aí engoliu aquela história do Éder Luíz no São Paulo? Cá pra nós, alguém aí, de verdade, acha que ele joga no Galo de novo?

Ô vontade de estar errado...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Trauma???

Agora é que eles vão conhecer o que é trauma de verdade...

Será mesmo?

A imprensa e os jogadores do Galo estão dizendo, agora, que o estilo rigoroso de Gallo foi um dos fatores que fizeram a equipe trabalhar de forma diferente. O Coelho até disse que o treinador "cobra mesmo, e isso está dando resultado".

Aí, por algum motivo, me lembrei do Leão. E do namoro (quase noivado) com a série B no campeonato do ano passado.

Será que a diferença do Gallo pro Geninho está somente na forma como os dois cobram o grupo por resultados?

Diz aí! Comente!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

3-5-2 sensível...

E num é que deu certo?

Já faz algum tempo que não vejo o Galo jogar como time grande, dono do terreiro, que é.

E, ao final do jogo, o GaLLo deu uma explicação interessante sobre a adoção do esquema de jogo. Disse que o Coelho é um jogador que tem grande capacidade ofensiva, que vai "muito bem à frente". Deixá-lo numa linha de 4 seria sacrificá-lo por causa das idas e vindas ao ataque e, por isso, era necessário que houvesse sempre alguém fazendo a cobertura.

Coincidência ou não, ontem, de fato, ele foi um dos protagonistas do jogo, com participação nos dois gols. Isso me fez pensar no quanto o jogador depende da sensibilidade do técncio em observar seu potencial, para que o ele possa aplicar em campo seu melhor futebol. Que o digam Mancini e Cicinho...

E aí, fico me perguntando se Gérson e Xaves não foram vítimas da incompetência alheia...