O FEF foi criado por apaixonados pelo Clube Atlético Mineiro que, desde 2001, compartilham as vicissitudes do ser Atleticano! Amor desmedido e incondicional pelo manto sagrado divide espaço com críticas lúcidas e (às vezes) ácidas ao universo alvinegro. Atleticanos (as): Imersos na ambivalência dessa paixão, comentem (e critiquem) à vontade. Todos terão voz. Curtam os textos, afinal, Futebol é Freud!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
"Répi Crisma"!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Como é que é?
Quem, Kalil?
Tsc... Tsc... Tsc...
E eu falando em discurso afinado...
Chegou o DE. Mais um pra ajudar na "negociação"
As idéias do novo Diretor Executivo (DE) do clube não são novas, mas, nesses tempos de mudanças mais que necessárias, parecem ser, ao menos, uma nova oportunidade pra que tais coisas realmente aconteçam.
Entretanto, antes de dizer que será necessário encontrar uma forma de “o atleticano efetivamente ajudar o clube a se financiar”, é preciso estabelecer uma ordem para os acontecimentos. Projetos como o sócio-torcedor são muito interessantes e já se mostraram viáveis em clubes brasileiros e, não tenho dúvidas, no Galo tem condições de se tornar eficaz. Mas para se atingir sucesso nesta empreitada é preciso muito planejamento, muita paciência e, acima de tudo, uma mudança radical de mentalidade. Aliás, mudança de “status de relação”.
Isto significa mudar a forma como a diretoria enxerga a torcida e vice-versa. Este discurso pronto de que a torcida do Galo é a mais fiel e mais apaixonada já causa uma certa “ziquizira” (ao menos em parte da torcida. Convenhamos, no final das contas, nós sabemos que, apesar dos 50K, a relação jogo x bilheteria já não é mais a mesma!) e demonstra que a mentalidade não evolui. Para que projetos como estes sejam eficazes, é preciso que 1) o clube veja o torcedor como um investidor a quem se deve prestar conta dos investimentos, buscar os melhores negócios para os objetivos da “organização” e 2) que o torcedor, como investidor, seja responsável e maduro para fiscalizar e colaborar com o crescimento da organização.
Por mais que tudo o que foi dito pareça utópico, isto nada mais é do que se tratar o assunto com seriedade, com responsabilidade. Em outras palavras, é profissionalizar o futebol. Simples? Não. Possível? Claro que sim.
Mas, pelo que foi dito ontem na apresentação do BF, parece que ainda estamos disso tudo. Segundo o Kalil filho, o BF vai “auxiliá-lo em todas as funções, inclusive na negociação de jogadores”, papel que o Leão também exerce, é bom que se diga. Uai, mas e o full time do “Futebol”? Claro que é muito válido se aproveitar do prestígio que pessoas com o Leão têm no meio do futebol, mas isto não significa que não há a necessidade de uma pessoa que seja responsável por isso. É preciso distribuir tarefas a pessoas com competências para exercê-las.
As idéias que têm sido faladas para gerir o Atlético são interessantes. Não se pode negar que o Kalil é bem intencionado e que ele quer, sim, levantar o Clube. É preciso admitir que não é uma tarefa fácil e que ele e toda a diretoria precisarão, muito, da ajuda da torcida.
Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press
Mas, Kalil, cuidado com declarações como esta: “Quero dizer à torcida que, nesse orçamento que estou contando, ela é a única coisa que eu não preciso negociar.” Acreditar que a torcida permanece assim tão fiel pode ser um erro. Pra que eu (e vários outros) volte(mos) ao estádio, você vai ter que negociar, sim. E muito.
sábado, 27 de dezembro de 2008
Você se lembra?
MAIO
Começamos, com alguns meses de atraso, pelas ‘comemorações’ do centenário alvinegro. Sim, comemorações entre aspas mesmo! Porque apesar de nós, os criadores do blog, termos inaugurado com um texto que contava a história de nossa paixão, os bastidores nos empurravam pra indignação. E foi esse o tema da outra postagem do mês. O brasileirão já começava mal, dentro e fora de campo.
As expectativas com o comandante Gallo ainda eram boas. Suas mudanças vinham surtindo efeito. Por outro lado, as burradas da diretoria aconteciam uma atrás da outra. Saída do Danilinho pra entrada do Beto que logo se machucou. Em meio a resultados ruins, começamos também a ‘mandar a real’ na torcida. Foi só o começo. E o mês se fecha com o agora ex-presidente dando explicações. Explicações?
Esperanças renovadas para a sulamericana. Em vão. Continuamos fregueses do bota. A galera já não tava suportando. E houve a lavagem da sede, na esperança de que a sujeirada fosse embora. Nessa época também saiu o primeiro ensaio, do mal-estar na cultura atleticana. Sugestivo, não? 3 derrotas, incluindo uma goleada e a derrota pras marias.
Mês com maior número de posts. Já estamos com Marcelo Oliveira. Apesar do nosso apoio, entrou no lugar errado e na hora errada: Na fogueira. Algumas boas goleadas nas costas, inclusive para o bota, novamente. Fora da sulamericana, o velhinho bigodudo começava a dar sinais que poderia ‘sartá’ fora do barco. Algo positivo? Sim. O publico de 3697 contra o Goiás. Parecia ser uma nova tomada de atitude da torcida.
Começamos com reflexões. Claro, diante de tanta sujeira, as roupas precisavam ser limpas. A ATCAM vinha se consolidando como importantíssimo movimento em prol do nosso Galo. Os resultados ruins (incluindo vitória para o lanterna rebaixado, marionete das marias) continuavam. No fim das contas, renúncia do presidente falastrão. E um nome conhecido começava a se tornar mais forte.
OUTUBRO
Na turma do Bate-bola, Emanuel Carneiro: "É o Galo, Roberto. Quanto mais muda, mais continua a mesma coisa". Foi assim que o Jason começou as reflexões do mês. E a coisa se estendeu. Por mais que o Kalil dissesse que não seria presidente e que não voltaria a ‘mexer’ com o futebol do galo, lá estava formalizada a eleição deste que foi também aclamado pela torcida. No meio disso tudo, o Jason fez também um ótimo ensaio sob a perspectiva da teoria do caos. Qualquer semelhança NÃO é coincidência.
Do lado de fora, o Presidente começou a arregaçar as mangas. Quis botar ordem no galinheiro. Do lado de dentro, o treinador também botou banca. Fez o time ao seu estilo e, dentro das possibilidades (poucas) do elenco, espantou o fantasma. Mas não houve integração. E ao final do mês, não sabíamos (sabíamos sim) como seria o ano seguinte. Sabíamos sim. Que o presidente não queria o treinador e que não havia planejamento até então. Enquanto isso, em SP, víamos um show de profissionalismo.
Fim do campeonato. Um time que não aspirava nada não conseguiu nada. Sul-americana vale sim, e o Inter RS provou isso. Mas para um time que não se prepara, a perspectiva é que se repita os últimos anos, infelizmente. E começa o vai e vem. Mais vai do que vem. Saem o treinador e vários cabeças de chuteira. Entra um treinador renomado e bom de serviço, porém muito caro pra nossa realidade. E os jogadores? Se não há jogos, não há notícias de dentro de campo. Sobram especulações. E carecemos ainda mais de reflexões. Pois papai Noel já deu a volta no globo e sequer passou perto da cidade do galo. Às vésperas de terminar o ano e começar outro certame, não temos um time.
Em suma. Terminamos o ano como começamos. Sem planejamento, sem definição, sem time, sem perspectiva. E com uma torcida cegamente apaixonada que diante dos dois novos velhos heróis totêmicos (o presidente e o treinador) se curva mais uma vez aguardando a redenção para o fatídico ADC.
E você, do que mais se lembra?
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Sorte, meu caro. Nós vamos precisar.
Mas fica só nisso mesmo, ou seja, só na certeza de sua contribuição. Pensá-lo como "solução" é atribuir a ele responsabilidades maiores das que realmente lhe cabem. E, consequentemente, tirá-las de seus vários outros "donos".
Repito o que eu disse pro Kalil: Que você , Bebeto, tenha muita sorte, pois competência sabemos que tem. E que "você nos dê motivos para ver o Galo de perto, de chorar por ele. Chorar de alegria."
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Nova "coluna" no FEF
Conversando com o Gus, achamos que seria legal se fizéssemos algo parecido por aqui e, assim, a partir de agora, o FEF também terá a sua "você escreve" que, óbvio, não terá este nome (aceitamos sugestões). Vai funcionar assim: uma vez por semana nós publicaremos textos daqueles blogueiros que quiserem cometer a insanidade de ter suas publicados aqui neste blog, claro, sempre tratando do contexto atleticano.
Acho que terça-feira é um dia legal para isto, então, aquele que quiser puxar a fila já para a próxima semana pode começar a rabiscar. Os textos devem ser enviados para futebol.freud@gmail.com.
É isto.
P.S. 1: Gus, se faltou dizer algo, emenda aí!
P.S. 2: Sem querer sugerir nada, mas já sugerindo, se alguém quiser fazer uma retrospectiva do ADC aqui no blog, está liberado! Até pq, já que a prequiça tá abraçando, nos pouparia o trabalho... hehe
Jóia. II
Como dizem lá na minha terra, "bobo é quem tá preso".
sábado, 20 de dezembro de 2008
Mais uma travessia?
Abrir mão do Tchô pelo vislumbre ao Lúcio Flávio até que é mais compreensível. Mas, me digam vocês, esse cara já mostrou alguma coisa a mais que o Tchô? E, já que temos também o Renan Oliveira, que deve assumir a 10 de vez, não seria melhor contratar um armador que, no final das contas, seja melhor que o Renanzim?
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
O Futuro da Ilusão Atleticana
O Futuro da Ilusão Atleticana[1]
(Quando já se viveu por muito tempo numa civilização específica e com freqüência se tenta descobrir quais foram suas origens e ao longo de que caminho ela se desenvolveu, fica-se às vezes tentado a voltar o olhar para outra direção e indagar qual o destino que a espera e quais as transformações que está fadada a experimentar) (p.15).
Dessa forma, em 1927, Freud inicia um de seus grandes textos “O Futuro de uma Ilusão. Antes de tudo, façamos uma breve exploração sobre este que será tema do presente ensaio.
Começo por lembrar que para o funcionamento da civilização o homem precisou se organizar para suportar o desamparo da impotência diante da força da natureza que, invariavelmente, aponta-lhe suas falhas e limites, até o inevitável da morte. Foi necessário então que o ser humano renunciasse a pulsões incompatíveis com seu ajeitamento em sociedade. Em se tratando daquelas pulsões mais agressivas e destrutivas, como o canibalismo, a coerção é uma das principais formas para se chegar a tal renúncia. Sabemos, no dia-a-dia, que não são poucas as formas de coerção que se colocam sobre nós.
Não obstante, as renúncias conduziram o homem a outras satisfações substitutivas, guiando o sujeito para ações em rumos diferentes da auto-destruição. O trabalho e a arte foram duas interessantes vias para a satisfação. De acordo com Freud, a mais importante das invenções humanas com esse fim foi a religião. Pois, nesse texto, o criador da psicanálise retoma as origens e a força e eficácia das doutrinas religiosas.
É aqui que podemos parar um pouco e esboçar alguma associação com a massa alvinegra. Não é de hoje que ouvimos dizer os apaixonados que torcer pelo Galo é como uma religião. E tem-se nisso um diferencial em relação a outras torcidas. A explosão eufórica das cores preta e branca no Mineirão é exaltada por jogadores, imprensa, administradores e claro, pela própria torcida. Nada mais oportuno então do que retomar, ao final deste fatídico ADC uma discussão fundamental que permeou quase todas as postagens no blog: a devoção infantilizada da torcida atleticana.
Freud nos diz que as idéias religiosas “são ilusões, realizações dos mais antigos, fortes e prementes desejos da humanidade. O segredo de sua força reside na força desses desejos” (p.39). Ilusão é diferente de erro ou mentira. Não é disto que falamos aqui. Em vez disso, assume um valor de realidade incontestável, ou seja, por mais que se trate de uma invenção imaginária sem confirmação no real, a Ilusão adquire um valor de credulidade entre os que a seguem. Ademais, as ilusões são criadas e mantidas por enorme carga afetiva daquele sujeito ou grupo que a compartilha.
Como tal, o comportamento religioso da torcida atleticana me parece igualmente uma Ilusão. Acreditar que camisa ganha jogo, é balela. Que torcida muda o time e vence qualquer adversário, idem. Levantar a bandeira de que a todo custo a massa deve apoiar o time, dentro e fora de campo, soa como uma fidelidade religiosa. Uma penitência de sacrifício e louvor diante de uma entidade superior que dirige seus caminhos, pune, mas também perdoa. Para nós, essa entidade chamada Clube Atlético Mineiro, tem guiado os fiéis para caminhos tortuosos, de crises, vexames, derrotas. E não há perdão! Quando a massa ameaça qualquer dissidência, a entidade lhe retorna com a lei divina e a moral cobradora de jamais abandonar o clube. E não nos esqueçamos das diversas formas que nos têm cobrado o suado dízimo. O que resta é a punição, o castigo. De todos os lados. Não há time, títulos, administração. E o que se pode fazer com isto?
Perguntamo-nos inúmeras vezes qual a parte que nos cabe neste latifúndio. Qual é o Futuro desta Ilusão?
Sobre a religião, Freud diz que está fadada ao fracasso, uma vez que a ciência traz possibilidades mais interessantes para o desamparo humano. A despeito da infinidade de coisas ainda não descobertas e/ou respondidas, o percurso trilhado pela ciência é mais promissor, sem ser com isso uma Ilusão. Diz também que o infantilismo que orienta o sujeito na crença religiosa será superado, uma vez que o home um dia deixará de ser criança e deverá, a duras penas, encarar a ‘vida de gente grande’.
Quando será que a torcida atleticana irá crescer, finalmente, e avançar como outros já fizeram? Quando daremos à entidade superior Clube Atlético Mineiro um outro status que nos permita torcer, amar, sublimar, sem a necessidade da máscara imaginária da Ilusão?
Ao meu ver, a aposta que Freud fez na ciência se justifica e se concretiza cada vez mais, oitenta anos após ter escrito o referido texto. A nossa aposta, no FEF, compartilhada por outros movimentos alvinegros, tem um rumo parecido. Demos os primeiros passos, saímos da cegueira que nos levava em procissão docilmente ao Gigante da Pampulha.
Permito-me encerrar este ensaio utilizando das palavras do próprio Freud. “Não, nossa ciência não é uma ilusão. Ilusão seria imaginar que aquilo que a ciência não nos pode dar, podemos conseguir em outro lugar” (p.63). Não, nosso amor racional, nosso protesto, não são ilusões. Ilusão seria continuar imaginando que aquilo que a indignação, reflexão e mudança de postura não nos pode dar, podemos conseguir no silêncio do conformismo alienado.
“Dessa servidão, estou, estamos livres. Visto estarmos preparados para renunciar a uma boa parte de nossos desejos infantis, podemos suportar que algumas de nossas expectativas mostrem que não passam de ilusões” (p.62).
[1] Referência em: FREUD, Sigmund. O Futuro de Uma Ilusão. Obras completas de Sigmund Freud. Edição standard brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1996. P.15-63. Todas as citações são retiradas deste texto.
Vai atravessar a "Otacílio"?
Eis que agora, com a chegada do Juba, esse "rapazim" (!) passa a ser cogitado a vestir o manto. Quando seu nome surgiu durante a última passagem do comandante, lembro-me de ter percebido grande euforia na torcida alvinegra.
Jóias. ?
O Borusso tem dito frequentemente aqui no FEF sobre a comissão técnica fixa, idéia de sucesso no São Paulo e já adotada por clubes como o Flamengo e o Fluminense (que abriu mão do "recurso"). Talvez esta seja a função de alguém desta comissão (que o Borusso diz ser o Marcelo Oliveira um nome muito interessante para isso, no que concordo totalmente), isto é, dizer ao técnico: "meu velho, vamo comprá outro goleiro não! Dá uma olhadinha num tal de Renan na base, sô! O mininu é bão e acho que pode rolar!"
Só pra constar, uma pérola do Leão: "Sempre vai ter alguém machucado, algum com preguiça, algum debilitado, essas coisas de jogador de futebol”,
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Que alívio!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Tempo
Tudo isso é indício de má, não, péssima gestão de contratações. Jogadores contratados por DVDs levados por empresários gananciosos, preguiça para avaliar cuidadosamente o potencial técnico dos jogadores, pessoas incapacitadas para assumir determinadas funções, sem a menor competência para realizar tais avaliações, brigas políticas e egóicas, covardia, mentiras. Em suma, uma verdadeira desorganização administrativa somada à imensa incompetência avaliativa, tudo resumido em uma só palavra: irresponsabilidade.
Quer mais exemplos? Jorge Gontijo/EM
Assim, nós retornamos ao ponto que tenho defendido muito aqui no FEF ultimamente: o sistema. Se o gestor se responsabilizar pelos resultados, junto com o técnico, com a comissão técnica, com os jogadores, com as pessoas que auxiliam o presidente na gestão do clube e, principalmente, com a torcida, será possível alcançar um sucesso muito mais sólido, mais efetivo. É somente a partir do momento que todos aqueles que estão inseridos neste sistema se implicam como engrenagens funcionais capazes de alterar o andamento do conjunto que será possível caminhar à frente. Nós esperamos, sinceramente, que o Kalil tenha percebido que, sozinho, não poderá realizar nada além de manter a caminhada
Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press
domingo, 14 de dezembro de 2008
Leão: É ruim mais é bão?
Belo Horizonte (Churrasco na Dê pra rever amigos muito queridos!) - E o Kalil, que disse em campanha que distrituiria funções, tá com o "futebol" na mão e bateu o martelo. Leão será o técnico do Galo em 2009.
Por outro lado, o Leandro Almeida se firmou na zaga quando ele era o técnico.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Dança dos quadrados...
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Incertezas e esperanças
Planejamento, este, que o novo presidente atleticano diz ter começado na segunda-feira última. Na terça, demitiu o Marcelo Oliveira. A blogaiada já sabe o que nós aqui pensamos sobre o M.O., mas insisto em perguntar se essa era mesmo a melhor opção. E mais, quem deve ser posto em seu lugar? (Já adianto que não concordo com isto. )
Voltando à questão da organização: o próximo ano será o Ano I, como cunhou o Gus e, após este fatídico ADC torna-se mais que necessário, torna-se urgente ser absolutamente competente na gestão do negócio Clube Atlético Mineiro. Um dos abacaxis que o kalil vai ter que descascar é a questão do caixa, da grana. O bicho pegou esse ano e, não podemos esquecer, boa parte da verba que seria repassada ao clube em 2009 o presidente anterior antecipou. Parcerias e patrocínios terão de ser revistos. (Só pra constar: o Vaxco, rebaixado, acabou de anunciar seu novo patrocínio para a próxima temporada.)
Uma tentativa de se distribuir "poderes" no clube - se é que o Kalil que distribuir alguma coisa - é a contratação, dada como certa, de Bebeto de Freitas para ser algo parecido com um Manager. O que vocês pensam a respeito desta contratação, caso ela se concretize? O Bebeto é, de fao, um nome importante para a reestruturação do clube?
Bom, em suma, há muito, mas muito por fazer agora para que o Ano I seja infinitamente melhor que este ADC e é importante que as decisões sejam tomadas profissionalmente. Já temos exemplos de sobra que nos mostram que ser torcedor atleticano, simplesmente, não basta para administrar um clube como o Galo. O Kalil parece ser um homem com visão de negócios, além de um grande torcedor. Tomara que ele consiga também ser um grande empreendedor.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Galo no Divã: Grêmio 2 x 0 Atlético MG
Édson: Terminou como começou. Sem segurança. Pelo menos dessa vez, não falhou.
Sheslon: Vinha evoluindo. Dessa vez, recaiu. Não defendeu nem produziu na frente.
Welton Felipe: Não comprometeu tanto.
Leandro Almeida: Básico. Mas se atrapalhou todo no segundo gol gremista.
César Prates: Mal intencionado. Em relação ao galo. Sempre tenta e sempre consegue atrapalhar.
Nem: Se esforçou, mas não rendeu.
Márcio Araújo: Espero que este seja meu último comentário sobre ele. (mas sei que não será).
Elton: Falta muito pra se firmar.
(Beto): Não acrescentou em nada.
Renan Oliveira: Muito preciosismo e pouca produção.
Pedro Paulo: Correu bastante. Mas não basta.
(Tchô): Teve uns lampejos. Mais uma vez teve pouco pra mostrar que merece a vaga (ou provar o contrário).
Castillo: Ainda foi o melhor que temos pro estilo e posição. Mas não é muito pouco pro que precisamos.
(Jael): Ficou só na promessa...
O que esperar de um jogo que, para as aspirações alvinegras não valia nada? Um jogo que, pro lado gaúcho era dado como certo de vitória e que, para o título, era só esperar uma derrota dos paulistas em goiás?
EU apenas esperava dignidade, respeito ao futebol e hombridade ao vestir o manto sagrado alvinegro.
Assim como na maioria das 38 rodadas do brasileiro, fiquei só na vontade. Não vi nada disso.
Parece que o time não queria jogar bola. Quando quer jogar, já é difícil. Imagina só quando não quer. E o Grêmio nem estava lá essas coisas. A partir dos 30 minutos do primeiro tempo, o Galo até pode inverter a situação e dar uma última (entre tão poucas) alegria para o atleticano nesse fatídico ADC. Mas não deu.
Ok, o juiz teve uma boa contribuição nisto, mas nada que já não soubéssemos que poderia acontecer. A arbitragem "fez o seu papel" (ajudar uns e atrapalhar outros. Sempre os mesmos).
O que restou, foi uma preguiça danada de ver o jogo, porque o Grêmio ainda estava com medo de se atirar para o ataque e o tiro sair pela culatra. Mas encontraram um adversário tão descompromissado que foi só aguardar o mal elemento do lateral esquerda cometer mais um de seus absurdos pênaltis para dar o último suspiro de esperança para o título.
Resumo da história. Foi um jogo ruim. Fraco.
Os gremistas só precisavam dos três pontos para continuar sonhando. Conseguiram a vitória, mas o título ficou em outras mãos, merecidamente.
Do outro lado, mais uma vez a decepção. Não pela derrota que era mesmo provável, pelo simples fato de ser o Grêmio no Olímpico, desconsiderando-se quaisquer fatores externos já citados. Mas, por vermos mais uma vez um time que além de não saber, não quer jogar bola.
O que será que eles irão querer para o ano que vem?
O que será que eles irão fazer para o ano que vem?
Continuarei insatisfeito. Até que eu chegue ao final de um campeonato com motivos para me orgulhar do time, da administração e da torcida do galo.
O manto, o símbolo, continuará sendo idolatrado, com bastante lucidez, "apesar de você..."
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Galo no Divã: Atlético MG 0 x 0 Santos
Sobre essas últimas 4 rodadas, insisto que não faremos mais pontos. Até porque, se vencessemos o Grêmio, seriam 7 pontos. E 7 pontos, SÓ EU QUE TENHO.
Pois é, meus caros, meu estado ébrio no sábado à noite me rendeu um acidente. Fui caindo pelas tabelas. Pelo menos foi só comigo. E não com o Galo. E acho que também não fui rebaixado. Mas o corte custou 7 pontos no lombo. E me deixou entravado de jeito que nem sair de casa pra ver o jogo eu saí. Tive que me contentar com o radim. Mas não acho que perdi muita coisa. Gols, com certeza não!
Pois é. Pelas ondas da FM não consegui ter uma grande precisão de como foi a partida. Então, novamente peço ajuda dos que acompanharam mais de perto (e com mais lucidez do que eu). Me pareceu apenas que estávamos de um adversário ainda mais frágil que nós, almejando ainda menos que nós. Um time nada ameaçador e que queria apenas um pontinho pra se livrar de vez do rebaixamento. E conseguiram.
E do lado de cá da lagoa? Um time que deu show de desperdício... que não soube fazer a bola balançar as redes. Um time que com seu miserável ponto, atingiu seu objetivo final (dada a impossibilidade de outro) de assegurar a vaga na Sul-americana. Um time que se contentou com o básico.
Nas arquibancadas, 57000 que assinaram em baixo. E continuam se contentando com o básico.