Poderia terminar a resenha aqui.
Seria o suficiente para que qualquer atleticano visualizasse como foi a partida.
Como existem coisas piores, tipo o domingão daquele um, ou o domingo legal daquele outro, melhor ver futebol. Ou o que eles chamam de futebol.
Édson: "Uma grande defesa começa com um grande goleiro". Isso explica a falta de segurança da zaga?
Marcos: Não, não explica. O zagueiro também está de mal a pior.
Leandro Almeida: Pra completar, seu companheiro continua lento e perdido em campo.
Calisto: Sem apoio das laterais, o time também não anda. Nem pra frente e nem volta quando preciso.
César Prates: Acidentes acontecem. Mas a realidade é que nem na direita o cara convence.
Rafael Miranda: Não apareceu, mas cumpriu sua função. O que não é digno de louvor, dado o adversário que estava em campo.
Serginho: Completamente apagado.
Márcio Araújo: Levante a cabeça antes de dar passe. E... dê mais passes.
Lenílson: Muito lento (será a perna ou o raciocínio?) para um meia armador.
(Pedro Paulo): Entrou muito tarde e pouco acrescentou.
Renan Oliveira: Nunca foi atacante. Na posição que entrou, nunca fará nada, como não fez hoje.
(Raphael Aguiar): Até hoje a única coisa que mostrou foi disposição. Infelizmente, isso não basta.
Jael: Muito sozinho. Nessas horas dá até pra assumir que Marques e Pet fazem mesmo falta.
(Tchô): Entrou na posição errada. E não produziu. Deveria ter mais chances em sua posição.
Comecei a ver o jogo aos pedaços. A história já estava contada há muito tempo. Quem vê os times jogando, acompanha a tabela, sabe que o jogo desanima qualquer um a ficar na frente da TV. Dada a falta de opções televisivas e a paixão inveterada que nos leva a acompanhar o clube do coração, foi inevitável assistir até o final.
Mas deu dó.
De mim.
Pouca capacidade de armar o jogo, de se impor frente a um adversário frágil e retranqueiro. Por um acidente, como já foi dito, saiu um gol numa cobrança de falta. Foi acidente sim. Algo inusitado, de muito longe e que contou com o mal posicionamento do goleiro. Mas não é só isso que mostra que foi acidente.
Daí pra frente, mais uma vez (lembram da primeira partida contra o botafogo pela sulamericana?) a covardia imperou. Toque de bola pra trás e nada de ameaçar o adversário.
Fim do primeiro tempo. Nós que nos acostumamos tanto a torcer contra o vento, agora só podíamos torcer contra o tempo. Só. Porque a favor do galo, não adiantava nada. O time não queria saber de futebol. (é, o time não sabe de futebol).
Segundo tempo ficou naquilo mesmo. Até que a lusa consegue o empate. Em uma jogada manjada, ridícula, do ponto de vista da zaga. Óbvia do ponto de vista de quem acompanha o galo.
Deu no que deu.
E aparecem as estatísticas de chutes a gol. 12 x 1 para a lusa.
Alguém ainda discorda que o gol atleticano foi acidente?
É, meus caros, o galo não quis saber de futebol nessa partida. E não houve futebol. (essa segunda parte já não é novidade para nós). Mas, desistir de jogar bola. Pera aí.
Em toda profissão, onde falta habilidade, compensa-se com afeto. É aquela coisa... faz bem feito quem faz com desejo, com amor, com paixão.
Quando esse time irá atuar dessa forma? Os jogadores são ou não profissionais? Eles realmente gostam do que fazem?
SE gostam, por que não têm feito isso com mais investimento afetivo?
Já comentamos outra vez que tudo tem limite, não é mesmo?
O que nós, torcedores fazemos está carregando até a tampa de afeto. Mas se a outra parte não corresponde...