domingo, 31 de agosto de 2008

Galo no Divã: Portuguesa 1 x 1 Atlético MG

Que preguiça!
Poderia terminar a resenha aqui.
Seria o suficiente para que qualquer atleticano visualizasse como foi a partida.
Como existem coisas piores, tipo o domingão daquele um, ou o domingo legal daquele outro, melhor ver futebol. Ou o que eles chamam de futebol.

Édson: "Uma grande defesa começa com um grande goleiro". Isso explica a falta de segurança da zaga?
Marcos: Não, não explica. O zagueiro também está de mal a pior.
Leandro Almeida: Pra completar, seu companheiro continua lento e perdido em campo.
Calisto: Sem apoio das laterais, o time também não anda. Nem pra frente e nem volta quando preciso.
César Prates: Acidentes acontecem. Mas a realidade é que nem na direita o cara convence.
Rafael Miranda: Não apareceu, mas cumpriu sua função. O que não é digno de louvor, dado o adversário que estava em campo.
Serginho: Completamente apagado.
Márcio Araújo: Levante a cabeça antes de dar passe. E... dê mais passes.
Lenílson: Muito lento (será a perna ou o raciocínio?) para um meia armador.
(Pedro Paulo): Entrou muito tarde e pouco acrescentou.
Renan Oliveira: Nunca foi atacante. Na posição que entrou, nunca fará nada, como não fez hoje.
(Raphael Aguiar): Até hoje a única coisa que mostrou foi disposição. Infelizmente, isso não basta.
Jael: Muito sozinho. Nessas horas dá até pra assumir que Marques e Pet fazem mesmo falta.
(Tchô): Entrou na posição errada. E não produziu. Deveria ter mais chances em sua posição.

Comecei a ver o jogo aos pedaços. A história já estava contada há muito tempo. Quem vê os times jogando, acompanha a tabela, sabe que o jogo desanima qualquer um a ficar na frente da TV. Dada a falta de opções televisivas e a paixão inveterada que nos leva a acompanhar o clube do coração, foi inevitável assistir até o final.
Mas deu dó.
De mim.
Pouca capacidade de armar o jogo, de se impor frente a um adversário frágil e retranqueiro. Por um acidente, como já foi dito, saiu um gol numa cobrança de falta. Foi acidente sim. Algo inusitado, de muito longe e que contou com o mal posicionamento do goleiro. Mas não é só isso que mostra que foi acidente.
Daí pra frente, mais uma vez (lembram da primeira partida contra o botafogo pela sulamericana?) a covardia imperou. Toque de bola pra trás e nada de ameaçar o adversário.
Fim do primeiro tempo. Nós que nos acostumamos tanto a torcer contra o vento, agora só podíamos torcer contra o tempo. Só. Porque a favor do galo, não adiantava nada. O time não queria saber de futebol. (é, o time não sabe de futebol).
Segundo tempo ficou naquilo mesmo. Até que a lusa consegue o empate. Em uma jogada manjada, ridícula, do ponto de vista da zaga. Óbvia do ponto de vista de quem acompanha o galo.
Deu no que deu.
E aparecem as estatísticas de chutes a gol. 12 x 1 para a lusa.
Alguém ainda discorda que o gol atleticano foi acidente?
É, meus caros, o galo não quis saber de futebol nessa partida. E não houve futebol. (essa segunda parte já não é novidade para nós). Mas, desistir de jogar bola. Pera aí.
Em toda profissão, onde falta habilidade, compensa-se com afeto. É aquela coisa... faz bem feito quem faz com desejo, com amor, com paixão.
Quando esse time irá atuar dessa forma? Os jogadores são ou não profissionais? Eles realmente gostam do que fazem?
SE gostam, por que não têm feito isso com mais investimento afetivo?

Já comentamos outra vez que tudo tem limite, não é mesmo?
O que nós, torcedores fazemos está carregando até a tampa de afeto. Mas se a outra parte não corresponde...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

C tá brincando, num tá não?

Belo Horizonte (é pra rir ou pra chorar?) - E o Édson vem dizer que o time tem que parar de tomar goleadas.

Num brinca! Qual será a média de gols desse rapaz desde que ele assumiu a meta atleticana?

Bem, até agora, São Paulo (5 a 1), Botafogo (4 a 0), Vasco (6 a 1), Grêmio (4 a 0), Cruzeiro (5 a 0) e agora o Botafogo de novo (5 a 2) humilharam o Galo. São, só nesses 6 jogos, 29 gols contra, com apenas 4 a favor.

Entretanto, é preciso distribuir a mediocridade com a zaga do time. O Édson não merece esse peso sozinho.

Pensando bem, a merda tem que ser distribuída com tanta gente...

???


Belo Horizonte (Oito...) - Olhei esta foto aí e imediatamente me veio à mente a idéia de pedir ajuda a vocês, caros leitores do FEF. Não consegui pensar numa legenda para esta imagem, assim, peço que vocês usem a criatividade para dar à ela uma que seja bem fiel.
Aquele que der a melhor legenda vai poder começar o campeonato de winning eleven na casa do gus já da fase de playoffs.
É isso. Mãos à obra. Quer dizer, mentes à obra.

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 5 Botafogo

Alguém realmente acreditava? Claro que sim... durante muito tempo em nossas vidas acreditamos em cada coisa... Pensando no folclore brasileiro, que é riquíssimo, há tanta história das quais não nos envergonhamos de ter acreditado e até nos orgulhamos de contar para os mais novos. Quem nunca teve medo das traquinagens do Saci Pererê, ou de ser pego pela Cuca? Sim, quando somos crianças acreditamos nisso. Depois de crescidos, trocamos nossas ilusões por outras. Mas sempre temos a possibilidade de amadurecer e mudar um pouco as crenças, ficarmos mais próximos à realidade. Se não estivermos dispostos, pode ser ainda que contemos com a 'sorte' de caírmos do cavalo e desfazer as ilusões ainda que por linhas tortas.
Vi apenas até o 3 x 0. Portanto...
Edson: Não teve culpa. E até parecia mais seguro e entrosado pra saídas de bola (apesar da precisão ainda ser baixíssima).
Mariano: Estava jogando bem, nos primeiros 20 min. conseguiu desarmar bastante. Mas cruzar...
Leandro Almeida: O Marcelo vai ter trabalho para tirar os vícios da convivência com o capitão.
Vinícius: Melhor do que nas últimas. Muito abaixo do esperado em comparação ao começo do campeonato.
Luis Gustavo: Mostrou na primeira metade que Cesar Prates e Feltri nunca mais. Mas ele é menino. Não podemos queimá-lo na fogueira como costumamos fazer. Então, o Calisto fica aí fazendo sombra enquanto o menino é trabalhado.
(Renan): Não sei porque nem pra que entrou. Mas eu já estava caminhando pro sono mesmo...
Denílson: Apagado. Talvez não fosse a hora de entrar como titular.
(Gedeon): Esse sim deveria ser o titular. Mas como já dormia, nem sei como jogou.
Serginho: Não foi bem como na última partida. Parece ter sentido o peso.
Márcio Araújo: O 'bom' e velho M.A. Nem meio campo de várzea corre com cabeça baixa.
Lenílson: Muito pouco criativo pra posição que ocupa.
Pedro Paulo: Disse que queria substituir o Marques a altura. Se for trabalhado, pode até ser. Mas estava afobado demais e se atrapalhava em jogadas que até tinha capacidade para executar.
(Rafael Aguiar): Não vi.
Jael: Precisa aumentar os recursos. Essa de fazer o pivô já não está colando. Tem que fazer algo a mais.

Quando vi as imagens do mineirão, logo pensei: Ôba! Hoje teremos ainda menos que os 3000 pagantes do nosso público recorde. Já me enganei de cara. Até os 20 minutos, o Galo ainda que de maneira desordenada, dominou o jogo. Uma retranca feia do Botafogo (típica de um time ruim que tem a vantagem no placar, como era o caso) atrapalhava ainda mais os planos. Mas houve boas chances, desperdiçadas pelos alvinegros daqui (alvinegros? com aquela camisa ridícula preta e dourada?).
Dos 20 pra frente a coisa desandou. A desatenção da zaga se repetiu de forma crônica e os cariocas que já se acostumaram com nossa fragilidade, não foram bobos nem nada. Partiram pra cima e marcaram logo 2.
Daí em diante, foi só observar os meninos. Como se portariam nessa situação, que os velhos malditos criaram lá em cima, na diretoria. E outros velhos malditos completaram em campo, principalmente aquele da tarja de capitão. Velho maldito!
Mais uma vez o Galo estava ali... com mais meninos da base jogados na fogueira. Diante de uma situação praticamente irreversível e com o 'apoio' de alguns 'torcedores' que vaiaram no final do primeiro tempo. É... a torcida não se emenda. Porque não vaiou o Marcos depois das últimas declarações?
Deixaram pra vaiar o time de jovens que antes mesmo da partida já sabia que seria quase impossível passar pela retranca carioca. Mas que dentro das suas possibilidades - de experiência, técnica e entrosamento, começaram até fazendo um bom papel.
Deu pra ver pontos positivos, principalmente no Luis Gustavo e no Pedro Paulo. Mas é coisa pra ser Trabalhada, Marcelo.. e não jogado no FOGO!

Como adulto, acabei desacreditando em algumas coisas. Saci Pererê, eu já sei que é folclore. Não sei se acredito em E.T.s, mas também não duvido não. Haha. Desconstruí muita crendice boba nessa vida. Até revi muitos conceitos que julgava importantes de mais e mudei de idéia. Mas uma coisa é certa. Aprendi muito cedo e confirmo isso a cada dia que não se deve jamais confiar e acreditar em certos velhinhos de cabeça branca e barba (ou apenas bigode). Seja o velhinho do saco - que todo mundo sabe que não existe - ou o velhinho que já encheu o meu. No velhinho de cabeça branca que ocupa a cadeira principal em lourdes...
... Alguém acredita?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

No rádio, na TV ou na Internet.

Belo Horizonte (menos no campo) - Começou a venda antecipada de ingressos para o jogo contra o Botafogo pela Sulamericana. Até ontem, terça, 1027 ingressos foram vendidos. E que não passe disso. É pra bater recorde negativo de público, pra esses caras entenderem que a gente não tá de brincadeira.

Humpf. Duas ou três vitórias...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Não Sinhô!

Belo Horizonte (universidade do esporte é a solução. A China que o diga...) – Quando nós dizemos que a atitude e o comportamento da torcida influenciam o comportamento do time, muita gente duvida. A relação que há entre torcedores e jogadores é muito mais próxima do que se imagina. Tanto para o bem, quanto para o mal.
Durante anos e anos a torcida do galo condicionou o time (e a si própria) a não se importar com resultados consistentes, isto é, condicionou o time a acreditar que, quaisquer que sejam os resultados dos jogos, “a massa” sempre apoiará.

Para aqueles que duvidaram e ainda duvidam, escutei ontem aquilo que é a mais clara prova da calhordagem, o mais fiel exemplo dessa relação incoerente torcida x time. O zagueiro Marcos deu essa declaração à Itatiaia após a partida: “É ruim chegar ao estádio e ver que a torcida não está lá, incentivando, fazendo barulho. Mas nós sabemos que com duas ou três vitórias eles voltam a lotar o Mineirão”.

Essa declaração deixa escancarada tudo que nós temos dito sobre a responsabilidade da torcida, “a massa”, nisso tudo que está acontecendo. Deixa escancarado o fato de que os jogadores estão acostumados a não se preocupar com resultados consistentes e é isso que boa parte “da massa” se recusa a entender!

E deixa claro, também, que de alguma forma isso está mexendo com os cabra. Que a ausência da torcida está causando um incômodo (“é estranho não ver o mineirão lotado”). Indica que, como disse num desses pots anteriores, as mudanças nos sistemas estão acontecendo lentamente, ainda que ele se recuse a mudar (é só ganhar 2 ou 3 jogos que tudo volta ao normal...).

Quando nós aceitamos esse “contrato” que o Marcos propõe, o de voltar ao Mineirão após 2 ou 3 vitórias, nós estamos não só aceitando mas reforçando a instabilidade e a irregularidade do time, a mediocridade e a covardia das atuações dos jogadores. Muito mais do que isso, incentivamos a irresponsabilidade e a falta de compromisso com as vitórias, com a constante busca por títulos. Estamos dizendo, de forma implícita, que nós não nos importamos com o fato de o time não apresentar um futebol forte, consistente. Estamos dizendo que nós não nos importamos com o fato de eles estarem pouco se importando em ganhar alguma coisa. Muito disso tudo, mais do que nós, torcedores, imaginamos, é responsabilidade nossa.

Por isso, Marcos, um recado pro “sinhô”: NÃO! EU NÃO ASSINO O CONTRATO! Cansei dessa putaria e não serão 2 ou 3 jogos que me farão voltar ao estádio porque agora eu quero ver é futebol de verdade, sem mediocridade, sem covardia. Nem minha, nem sua. Eu quero ver é um time com qualidade que mostre bom futebol e que, ainda que saia derrotadodo embate, que seja pela qualidade superior do adversário e não pela extrema mediocridade dos jogadores do meu time.

E tenho dito.

Galo no divã: Atlético MG 4 x 0 Atlético PR

Acabaram os micos. E foram tantos, que dá até pena. Por outro lado, há que se louvar aqueles que, sem qualquer estrutura ou incentivo, acabaram por obter importantes conquistas pessoais. Isso vale muito. É duro ver a imprensa e o governo quererem se promover, quando na verdade, nunca dão apoio nenhum a esportes olímpicos. E de quatro em quatro anos resolvem pagar de bonzinhos vestindo a camisa dos atletas brasileiros. Ah, fala sério né! Não me venham agora redes de televisão, ministros e políticos em geral falar que era o Brasil. Não, não era o Brasil, porque o país simplesmente desconhece e não incentiva os atletas. Quem esteve na china foram só eles.. os atletas e seus treinadores. Parabéns praqueles que mesmo sem medalhas foram atrás do seus ideais. E os micos! Esses foram muito bons de se ver, daqueles que têm por obrigação fazer algo mais, como a dita seleção de futebol!

Edson: Suo frio quando a bola é cruzada na área.
Mariano: O mesmo de sempre.
Marcos: Eu dei tchau e ele ainda está lá. Por quê?
Leandro Almeida: Contribuiu para mais buracos na zaga.
Calisto: Não é nenhum craque. Mas é lateral esquerda. Já é meio caminho andado.
(Luiz Gustavo): Aproveitou bem a chance. Mas, quanto à função de lateral, não foi exigido.
Rafael Miranda: O mesmo de sempre. Que não aparece, mas tá lá sempre disposto.
Serginho: Voltou melhor do que nas últimas partidas. E foi decisivo para os bons momentos do time.
Márcio Araújo: Quando as coisas dão certo, quase não se vê os defeitos. Mas os deles foram os de sempre.
Lenílson: Não é bom como o Pet, mas tem mais gás. Fez bom papel. Talvez a falta de ritmo o matou no segundo tempo.
(Tchô): Continuou o mesmo papel do anterior. Não acrescentou muito, até porque o jogo não exigia. Mas ainda aposto nele pra outras partidas.
Marques: Quando o adversário é mais bobo, ele consegue jogar. Fez o básico. Mas não adianta. Quando há marcação, ele cede.
(Pedro Paulo): Nem vi direito. Se fez algo de bom, não prestei atenção.
Jael: Ainda se perde no posicionamento. E perdeu um gol que não se perde. Ainda tem uns créditos.

E parecia que seria apenas mais uma repetição. Durante boa parte do primeiro tempo, realmente foi. Dois times feios, sem criatividade e sem espírito de vencedor. Foi assim que os paranaenses se trancaram em uma retranca, que acabou conseguindo conter as investidas pouco criativas dos mineiros. Estes, por sua vez, contaram com a sorte. A retranca de lá não levava o time para o ataque. Ótimo, pois nas raras vezes que foram, encontraram vários buracos por lá. O setor defensivo do Galo continua sendo de péssimo pra baixo!
Depois do gol, parece que o time ficou mais a vontade. Continuou dominando o timeco adversário e fez o que tinha que ser feito. Pelo menos isso! Já que em outras partidas, nem o básico estava acontecendo. E saiu outro...
O segundo tempo mostrou de fato contra quem estávamos jogando. Um timinho treinado por Mário Sérgio já não deve merecer muito respeito antes de entrar em campo. Um timinho que está lá, pior do que o galo na tabela, o primeiro fora da zona. Um timinho medroso que vai pra o campo pra se defender. Dessa vez nossa equipe conseguiu enxergar isso e perceber que não precisava temer.
Com todas as limitações notórias, do meio pra frente, fomos superiores. E saiu outro gol. Novamente explorando a fragilidade paranaense.
Daí pra frente o time do galo voltou a ser o mesmo. Tocando a bola de lado, sem pressionar, com pouca criatividade e com a zaga dando susto.
Alguns pensariam: Ah, mas estava 3 x 0, não precisava mais dar pressão.
Pois é... mas um time que andou levando de 4,5,6... não pode se dar esse luxo não! O saldo do galo hoje é -9 e, além do baixo número de vitórias, isso fará diferença ao final da 38ª rodada.
Os times do luxa querem ir pra frente, fazer gol, seja como for. Ele é vitorioso não por acaso!
Mas o galo se escondeu atrás de uma preguiça tamanha! O jogo voltou a ficar horroroso!
Até que em um momento isolado foi preciso um jogador novo, com gás, que veio da reserva, por a bola pra dentro pela quarta vez.
Poderia ter sido mais. Não é todo dia que o Galo consegue, mesmo com um time fraco, mostrar superioridade em camo.
Deveria ter sido mais.
Não necessariamente em gols (embora isso tenha sido possível também).
Mas em atitude, em postura. Contra time fraco você tem que atropelar. Não foi assim que alguns adversários fizeram conosco?
Olhos abertos. O placar foi elástico, mas a postura do time ainda tem muito o que corrigir.

4000. e poucos pagantes. A diretoria ainda não enxergou nada?
E que no próximo tenha menos!

sábado, 23 de agosto de 2008

3.697

Belo Horizonte (ainda é muito) – É assim que as coisas funcionam. Já há algum tempo nós temos dito aqui que é preciso tomar atitudes que ajudem o Galo a mudar. Dentre elas a de o torcedor atleticano se compreender como agente ativo de um sistema. “Sistema” é um conceito de algumas teorias como a Teoria Sistêmica (que, por sua vez, bebeu na fonte da Teoria Geral dos Sistemas, desenvolvida por Ludwing Von Bertalanffy, na década de 30 e que desencadeou outras correntes teóricas, como a própria Tteoria Sistêmica e a Cibernética). Pretendo escrever algo mais aprofundado sobre isso mas como hoje é sábado e tô numa preguiça de dar dó, fica pra depois...

Mas, só pra resumir e para explicar onde quero chegar, considerando a noção de sistemas, o tal Ludwing falou que a realidade é feita de sistemas que são compostos por elementos interdependentes e que, para que a gente possa compreender o seu funcionamento (realidade) não podemos analisar seus elementos de forma isolada. Em outras palavras, o Sistema é um conjunto de partes que se interagem mutuamente e de forma interdependente que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função. Assim, uma mudança de funcionamento em uma determinada parte do sistema altera o funcionamento do todo.

3.697 pessoas. Esse foi o público do último jogo do Galo. Mas o que tem essa “leréia” de sistêmica com o público do jogo? Lembra da mudança em uma parte do sistema...
É isso. O movimento de uma pequena parte (que já não é mais tão pequena assim) da torcida está refletindo em todo o sistema “torcida do galo”. O público do jogo de quinta pode ser indício de que a ficha começa a cair. Claro que os últimos resultados têm influenciado a ausência do torcedor muito mais do que a adesão ao “Público Zero”, mas o que é mais importante em tudo isso é que há movimentos indicando, atenção, indicando mudanças no comportamento da torcida (como disse o Gus, o FEF é um, a Revolução Atleticana é outro, a ATCAM, o “Público Zero”...).

E isto causa impactos em outros sistemas. A imprensa percebeu e noticiou a pouca quantidade de gente no estádio. E, assim, os sistemas vão se interagindo, ou vocês acham que o Marcelo não vai usar isso na hora de comer o fígado dos jogadores? Até o Ziza deve ter dito algo a respeito.

Mas issotudo não significa que as coisa vão mudar de hoje pra amanhã. Não. As mudanças são lentas e dependem muito do sistema “torcida do galo” e de sua capacidade de manter sua mudança de comportamento. Assim, menos pessoas nos próximos jogos seria a manutenção da alteração dos sistemas e a OPORTUNIDADE de mudança em outros sistemas como o sistema “diretoria do galo” e “time”.

O importante é que foi dado o “start”. Agora é repetir, repetir, repetir...

*Foto de Jorge Gontijo/EM/D.A Press

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Galo no divã: Atlético MG 1 x 1 Goiás

Repetir repetir - até ficar diferente.
Repetir é um dom do estilo.
(Manoel de Barros)
Às vezes é como chover no molhado. Dia após dia o FEF tem apontado, questionado e discutido toda a bizarrice na administração atleticana e seus notórios reflexos no futebol. Mas a coisa não se cessa de repetir. A cada jogo, novos velhos comentários têm que ser ditos. E, como disse o Rodrigo, ler as resenhas que são publicadas por aí na imprensa oficial nos fazem crer que o Galo sempre joga bem, mas perde ou empata. Bah, vão pro diabo! O Galo tá mal sim. E enquanto houver água nessa fonte, chorevermos no molhado sim! Vamos repetir, repetir, até que pelo menos alguma faixa da torcida que nos acompanhe esteja mais lúcida e tente, aos poucos, como nós, fazer algo diferente pelo galo. Esse é nosso estilo.

Edson: Acertou 2 saídas de bola. Grande avanço. (olha só nosso nível).
Mariano: O que ele não sabe, todo mundo já sabe. E ele, será que já descobriu?
Marcos: Tchau!
Leandro Almeida: Só não dou adeus porque é da base e confio no Marcelo nesse tipo de trabalho.
Renan: Foi preciso 45 min. pra perceber que não era pra ele estar ali? Onde está o Feltri? (!!!)
(Denílson): Também não cumpriu a função de lateral, mas dadas as condições, ainda pouparei.. por enquanto.
Rafael Miranda: Apesar das limitações, ainda se destaca por ser quem quer jogar.
Yuri: Nada acrescetou além do Serginho, a quem substituiu.
(Tchô): Tentou algumas jogadas, mas talvez se desse melhor se o Pet ainda estivesse junto.
Márcio Araújo: Está começando o campeonato Amador em Itabira. Vou tentar trazê-lo pra cá.
Petkovic: Falhou muito qunado tentava driblar, arrancar, correr. Isso não dá! E está crônico.
(Gedeon): Pouco objetivo. Antes pecava por ser muito...
Marques: Jogou melhor do que nas últimas, mas insiste (será pela deficiência dos demais) em fazer o que não aguenta.
Jael: Surpreendeu com as cobranças de falta. Ainda falta se localizar melhor nas suas funções.

Não sei o que dói mais: Como louco por futebol assistir a uma partida de péssimo nível ou; Como amante do Galo, ver mais uma vez que nossa equipe não passa de medíocre.
A começar pela defesa: Não dá mais pra confiar no Marcos - que pra piorar, carrega a tarja de capitão - e nem mesmo no Leandro, que apesar da capacidade, está muito mal. Em vários momentos o Galo pediu pra levar gols. Levou um e por sorte (sim, foi sorte! outro juiz mais cri cri teria voltado o pênalti, corretamente) não levou outro. Contam ainda com o fraco apoio do Marcio Araujo que quando sobe, não volta nem por reza. O lateral direito até volta, mas não tem competência na marcação. Não temos lateral esquerdo e o Renan é aquele pra quem dizemos: "a natureza marca".. e como marca. O setor é só o Edson - quando está bem - e o Rafael, apesar dos pezares.
O meio também vem sofrendo. Sai serginho, entra yuri e nada muda. O pet não dá conta do recado, afinal não é todo dia que dá pra carregar todos nas costas. Ontem errou demais por isso. Querer fazre o que os outros não faziam. E também não fez. Márcio Araújo fica naquela coisa... corre muito, prende a bola mas não produz. O tchô entrou bem, mas talvez pudesse ter entrado no primeiro tempo, no lugar do yuri. E o Gedeon como titular, no lugar do Márcio. Estranho? pode ser, mas este último chuta para gol, tem muita iniciativa para as jogadas. O outro seria bom companheiro para que o Pet não ficasse tão sozinho. Assim...
... O ataque poderia ficar mais bem servido. Jael poderia sair menos pra criar jogadas (o que ele não sabe) e o Marques não precisaria assumir a função de lateral E ponta. Seria um time de futebol.
Mas o que vi, mais uma vez foi a mesma falta de opções pelas laterais, a mesma insegurança na zaga, a mesma falta de criatividade no meio e a mesma falta de competência no ataque.
Isso se repete toda rodada. Será que eles acreditam que a repetição desse estilo de jogo levará a algo diferente?
Não, pra esse caso não atribuo o pensamento do Manoel.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

"Socorro, alguém me dê motivo"...

Belo Horizonte (que sejam confortadas as famílias das vítimas) – Estava pensando cá com meus botões, ontem, sobre o FEF. Meio que uma auto-análise (parcial, é verdade) - talvez em virtude da visita que andei fazendo à teoria freudiana. Andei pensando se não estou(amos) exagerando nas críticas aqui no blog, idéia que foi imediatamente rechaçada. NÃO. Não estou(amos) exagerando.

O que acontece é que não temos tido motivos para elogiar, portanto, não estou(amos) sendo injusto(s). Ponto.
Mas, onde quero chegar com essa “latumia”? Fazendo o tour habitual pelas notícias do Galo, li isso. “Pensando em 2009...”, o nosso “sensacional” diretor de futebol contratou um jogador de 20 anos. Até aqui não parece haver nada de errado não fosse o fato de o contrato desse garoto ter validade até o dia 31 de dezembro de 2008. Dois mil e oito.
Alguém aí pode me explicar? O cara faz um contrato com um jogador até o final do ano esperando que ele seja útil após o término do mesmo? É isso mesmo? É impressão minha ou esse jogador vai ficar aqui no galo e, qualquer meio gol ele “pica a mula” e joga por água abaixo os planos “milabolantes” do visionário diretor de futebol? Mais uma tentativa: o diretor espera que o cara “estoure” após o término de seu contrato? “(...) ele faz parte de um projeto do Atlético para 2009. Mas ele também pode chegar e acertar de imediato”... MAS? MAS ele também pode acertar de imediato?

Breno, se você me permite: “JC, 'desce' na terra e salva o Galo”!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Aragorn...

Belo Horizonte (carro aberto do corpo de bombeiros?) - Está sendo (ou acaba de ser) criada a associação dos torcedores do Clube Atlético Mineiro (ATCAM). A notícia está no superesportes e me chamou a atenção por uma razão: segundo a notícia, um dos idealizadores é o Luiz Gomes, o mesmo que através da Revolução Atleticana, comandou esta manifestação há alguns dias atrás.

A idéia da criação tem dois lados distintos: o primeiro é que pode ser um canal oficial (já que a associação se baseia no Estatuto do Torcedor) de comunicação com a diretoria do Clube. Uma via por onde se poderá lançar a indignação (coordenada, sensata, argumentada, eu espero) de boa parte da torcida. Uma via para exposição de tudo aquilo que a maior parte dos torcedores atleticanos têm desejado para o clube. A segunda é justamente o fato de esta via ou não ser utilizada apropriadamente ou ser, simplesmente, mais uma associação com o nome vinculado ao do Galo.

A esperança é que ela consiga cumprir seu objetivo que é a “preservação do Atlético”.
Nós temos dito bastante aqui que esse é o momento da conscientização de toda a torcida alvinegra. É hora de impor nosso amor verdadeiro para ajudar à instituição CAM.

O que é bom, nisso tudo, é que há esperança. Uma parte da torcida (nos incluímos aí) tem demonstrado não tolerar mediocridade e covardia. Uma pequena parte, é verdade. Mas o importante é dar o primeiro passo. Nós torcemos muito para que a ATCAM seja mais um dos vários primeiros passos que têm sido dados. E que sejam passos firmes.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Galo no Divã: Fluminense 1 x 0 Atlético MG

Listening to: Dream Theater. "Trapped inside this octavarium... trapped inside this octavarium!". Hoje meu nome é preguiça. Estou morrendo de sono, dormi muito pouco no fim de semana. Ontem não tive ânimo pra nada e hoje estou com uma cara de monstro danada. Olheira, cara inchada, e tudo o mais. Preguiça e feiura. Se eu não tivesse assumido que esse sou eu, qualquer um poderia pensar que estou falando do time do galo.

Deixarei os detalhes individuais para o Jason, caso ele queira perder o tempo falando de cada um.
Como só vi o primeiro tempo e o segundo só ouvir (e os radialistas sempre vêem jogos diferentes do que eu), não posso falar por toda a partida.

Mas destaco alguns. Leandro Almeida completamente perdido em campo. Sem ritmo, saia da zaga toda hora e sempre voltava cometendo faltas. Renan. Não é bom volante. Muito menos lateral esquerdo. Tudo bem, o César Prates é um animal. O Calisto não mostrou nada ainda. Mas, no jogo passado foi um da base pro banco. E não entrou. O Marcelo podia começar a apostar né. Os mesmos erros não valem a pena a insistência (incluindo o Feltri, viu Jason!). Jael. Falaram muito mal dele. Pô, todo mundo sabe que ele não é craque. Mas no setor ofensivo é o que deu mais certo ate agora e ainda tem boa perspectiva.

Primeiro tempo péssimo. O time numa preguiça danada, tocando a bola no campo de defesa. Coisa de time pequeno, time de várzea. E ficou assim até os 30 minutos, quando começou a ameaçar o horroroso time do Flu. Demoraram meia hora pra perceber que os cariocas não tão com nada e partir pra cima. Mas o Galo também não tá com nada... daí ficou aquela partida feia demais.
A consequência disso veio no segundo tempo né.
Preocupante: O Marques conseguiu se destacar, mesmo jogando mal. Isso é um péssimo sinal. O melhor jogador em campo é um velho que não corre, joga mal e mesmo assim é melhor que a maioria dos demais. Onde esse time vai parar?

Como dizem os antigos do interior... se cair, do chão não passa.
E a minha cara já está no chão.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Galo no divã: Botafogo 3 x 1 Atlético MG

O pior jogo de futebol das olimpíadas. Itália x Camarões. 0 x 0. Felizmente não tive o desprazer de acompanhar lance a lance. Mas tive notícias. E a ruindade não foi pelo placar, mas pela atitude dos times. O empate classificava as duas equipes e, desde o primeiro tempo as duas recusaram a jogar futebol. Ficaram naquele toquinho de bola na defesa, sem se ameaçarem. Outro jogo igualmente feio: Brasil x China. Foi goleada, mas essa aconteceu no segundo tempo. No primeiro, logo que o time do Dunga fez um gol, o time recuou e começou a tocar bola. Um comentarista da Globo, em raríssimo momento de lucidez disse algo do tipo: As Olimpíadas pregam respeito pelo esporte e, no futebol, respeitar o adversário é jogar sério. E acrescentou: É preciso respeitar não só o adversário, mas também a torcida e jogar de verdade. Aproveito para completar. Quando isso não acontece, defino com uma palavra: COVARDIA.

Edson: Já passou da hora de sair.
Mariano: Foi mais acionado e teve mais disposição. Falta técnica.
Marcos: Atrapalhado como sempre. Não vejo nele a segurança que outros vêem.
Leandro Almeida: Lento, fraco, desatento.
Renan: Ali não é a praia dele. Porque não pos logo o lateral do júnior que foi relacionado? Ou ele só foi conhecer a 'cidade mentirosa'?
Rafael Miranda: Parece que já entrou cansado. Os mesmos erros, mas sem o mesmo fôlego.
Serginho: Não vi diferença nenhuma mudando de lado no campo. Não produziu.
(Yuri): Dessa vez, teve muito tempo, mas não fez nada.
Márcio Araújo: As mesmas falhas. Mas foi melhor, porque movimentou mais em campo. Estava na esquerda, mas as vezes armava pela direita.
Petkovic: Uma hora o cara cansa. Já não vem jogando bem, mas ainda teve uns lampejos.
(Tchô): Entrou na hora que eu já estava cochilando. Não fez nada... ou eu não vi.
Marques: Não adianta. Não aguenta mais. Porém, se posiciona melhor do que os atacantes anteriores e só por isso fez o gol.
(Raphael Aguiar): Afobado e trombando nas próprias pernas.
Jael: Jogou bem o primeiro tempo e sumiu no segundo. Mostrou que agora não dependemos só do Pet. Ele tá ali pra ajudar.

Curioso como o futebol - do Galo, principalmente - é previsível. Esta resenha já estava escrita na minha cabeça antes do final do primeiro tempo, antes do empate botafoguense. Por quê?
A retranca existe e coloco aqui algumas situações:
1- Se você é italiano (hehehe... era pra ser uma piada);
2- Se o treinador é retranqueiro (quem não se lembra do 'tetracampeão' pé de uva);
3- Se o time tá com enorme vantagem sobre o adversário;
4- Se o time é muito inferior e consegue uma vantagem mínima.
Concordando ou NÃO com essas situações, são os casos em que eu admito a retranca no futebol.
Bom, as italianAs estão do outro lado da lagoa. Não é o nosso caso. Acredito que o Marcelo não seja retranqueiro. Nosso time tinha pouca vantagem pra se dar esse luxo. E me recuso a aceitar que o botafogo seja superior ao Galo. Então, a retranca assumida não se enquadra naquilo que admito. O que sobra disto pra mim é a tal COVARDIA.

O time foi muito covarde, nada justifica se recuar aos 20 minutos do primeiro tempo. Antes do intervalo, a história do jogo já estava escrita. Se o botafogo empatasse ou virasse, era o normal. O Galo estava pedindo por isso. Se permanecesse a vitória do alvinegro de minas, seria por pura incompetência do adversário.
O resultado já conhecemos. E o que ficou pra mim é a imagem de um time que, além de ruim, medíocre, preguiçoso, como já vinha dizendo, é também um time covarde!

Covardia é a última coisa que eu esperava de quem ousa vestir o manto sagrado. Onde está o orgulho, a disposição e acima de tudo a coragem daqueles que há décadas mostravam que o time entrava e saia de campo de cabeça erguida?
Onde está o respeito pelo futebol, pelos companheiros e sobretudo por aqueles que frustrados no sonho de toda criança brasileira nunca puderam estar no lugar que esses jogadores medíocres ocupam?
Onde está o Clube Atlético Mineiro?

domingo, 10 de agosto de 2008

Galo no divã: Atlético MG 0 x 4 Grêmio

O fim de semana começou fantástico! Um sábano digno de ser lembrado! Nada que pudesse atrapalhar o dia ou sequer trazer um mínimo de incômodo. Claro, eu não estava em casa, fui para longe, curtir um fds com a galera! E, no meio do nada, resolvemos tentar sintonizar - com um conversor de tv - a transmissão do jogo do galo. Apesar dos esforços de todos, deu errado. Pelo que agradeço demais. Ou seja: Não vi o jogo. Ouvi alguns trechos porque o rádio estava ligado. Mas não prestei atenção. Pelo que também agradeço.

Portanto, a resenha se resumirá bastante, e desde já abro espaço para aqueles que assistiram o jogo.

Assim, questiono: Onde estão aqueles torcedores medíocres que festejaram como um título as duas últimas vitórias? Onde estão estes torcedores medíocres que, se contentando com tão pouco, ainda vão ao estádio (qual foi o público pagante, que não vi?). Onde estão essas putas que abraçam toda e qualquer causa, aceitam tudo que vem da diretoria, acreditam na imprensa e baixam a cabeça para aceitar toda essa mediocridade? O que tem a dizer agora, esses torcedores que, no ano do centenário, após a terceira goleada no brasileirão, têm que baixar a cabeça para ser chacota dos rivais?

Onde estão esses que sem saber (será?) contribuem para toda a decadência do Clube Atlético Mineiro?
Alguns não saem de casa, com vergonha dos amigos no dia seguinte. Outros dão entrevistas após o jogo, querendo convencer a massa de que melhores dias virão. Outros, cujo trabalho consiste na divulgação e formação(!!??) de opinião, tentam iludir os torcedores de que o time ainda é bom.

Pois é, meus caros amigos que AMAM o galo: Onde estão vocês que, no meio dessa corja toda, ainda tem algo de positivo para o galo? Vamos lá! Continuemos o protesto! Continuemos não aceitando essa covardia que fazem com o glorioso. Se AINDA não temos meios para reverter a situação, que NO MÍNIMO, demonstremos que não somos bobos.

E como diria Marcelo Taz: Eles estão a solta. Mas nós estamos correndo atrás.

sábado, 9 de agosto de 2008

Até agora...

Belo Horizonte (Começaram os jogos...) - O Galo joga bem e não deu chances para o Grêmio, o que indica que o time está se acertando. Quem também não se acerta é o Willy Gonser. Sempre que ele fala Rafael Miranda é o Pet que está com a bola. Contra o Santos, ele confundiu o Miranda com o Pet, o Jael com o Aguiar e o César Prates com o Vinícius.

E, fica claro também, que o Marcelo Oliveira é ousado. Entrou com o Rafael Aguiar. O menino, se não é um craque, sabe incomodar a defesa adversária. Pelo menos a do Grêmio.

Não foi só o azar do desvio no zagueiro não. O Galo estava pressionando, havia batido 3 escanteios consecutivos e, no contra ataque, a Gremio pegou a defesa desarrumada.

Como piorou o time no segundo tempo... ê Vinícius! Oc começou a jogar ontem né???

Apatia total. Apatia total.

Mais do que apatia. Está de volta nossa velha conhecida. A mediocridade... O Édson, apesar de estar falhando muito, salvou dois gols certos do Grêmio. No terceiro, salvou de novo, mas ninguém da zaga acompanhou o rebote. Os atacantes do Grêmio entram como querem na defesa do time. Ridículo. Ridiculo.

Puta que pariu gente! O tal do Reinaldo está em campo há 10 min. e já fez dois gols! Ah, haja paciência!

E o juíz é nosso! NÃO deu acréscimos no segundo tempo, prevendo que se houvesse mais um minuto, o placar poderia aumentar. Valeu Juíz!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Galo no divã: Santos 2 x 3 Atlético MG

Futebol medíocre! Estamos padecendo de um mal geral que acomete todos os níves do nosso esporte mais amado. E pensar que abri mão do meu precioso sono para acompanhar mais uma exibição de várzea. Temos um amontoado de jogadores que não pode ser chamado de time. Temos um técnico burro, incompetente e teimoso. Mas o que mais me incomoda no Dunga é seu cinismo e arrogância. Resultado: Acordo às 6 da manhã para ver a dita Seleção Brasileira vencer por 1 a 0 a Bélgica, que no momento do gol estava com um jogador a menos e em seguida perdeu outro. Onde vamos parar com esse futebol brasileiro? Em todos os níveis é isso. E na vila não foi diferente.
Pois então tenho a dizer: Continuo sem esperanças. Mas ontem tive um alívio. E explicarei o porquê.

Edson: O bom e velho Édson. Que falha, não traz segurança e não sabe sair uma bola. Eu estava errado quando tive esperança?
Mariano: Alguém tem esperança que ele vá aprender a cruzar?
Vinícius: Sempre elogiado por mim, estava perdido, sem ritimo e sem confiança (nele e no goleiro).
Leandro Almeida: Sem ritmo, mas me agradou mais no setor defensivo.
César Prates: Tentou de várias formas atrapalhar o time. Com a ajuda do Vinícius, quase conseguiu.
Rafael Miranda: Tem suas limitações, mas veste mesmo a camisa do GALO.
(Renan): Entrou bem, porque entrou em sua função. Deu azar ao não conseguir um gol no fim.
Márcio Araújo: Alguém tem esperança que ele começará a dar passes certos? Ou pelo menos soltar a bola? Mas ontem foi sua partida menos ruim e ainda contribuiu com o gol.
Serginho: Teve atuação apagada. E no primeiro tempo contribuiu com as falhas pela esquerda.
Petkovic: Pela enésima vez: Até quando dependeremos deste que é o único que tem domínio da bola?
Marques: Jogou bem. Mas tá na cara que também não dá pra depender dele. Não aguenta sequer as arrancadas que dava após os dribles.
(Raphael Aguiar): Entrou meio perdido. Prendeu muitas bolas na linha de fundo sem necessidade. Mas com oportunismo conseguiu o gol da vitória. Que fique mais tranquilo daqui pra frente.
Jael: Gol de quem sabe fazer gol. Muita presença no ataque. Mas continua voltando muito para o meio campo, o que deixa o ataque sem ninguem e o faz ficar cansado. Morreu no final do jogo.

E a história começa com o mesmo enredo. Time confuso, sem saída de bola, sem jogadas construídas no meio. A zaga, falhando horrores e tomando bolas nas costas. Para completar o fiasco, o goleiro faz uma daquelas (que é verdade, não vinha fazendo ha muito tempo). Logo no começo, saímos em desvantagem.
A falta de confiança do e no goleiro só resultou em desgraça! Em condições normais, acho que o Vinícios não iria naquela bola cruzada, já que essa é do goleiro. Dado que o goleiro falha, o zagueiro foi na bola. E falhou também. Gol contra.
Por sorte, não pela jogada, mas pelo tempo de reação, o primeiro gol do Galo saiu logo. E em uma boa jogada em que o Jael mostrou que sabe fazer gol (ja tinha mostrado que tem condições pra isso, mas faltava concretizar).
No segundo tempo, a virada foi 'natural'. Porque o Marcelo Oliveira não é bobo nem nada. A primeira coisa que disse quando assumiu a equipe foi que mexeria no posicionamento. E fazendo assim, mudou a história do jogo, consertando os erros e fazendo com que o time dominasse os santistas.
Empate e virada foram questão de tempo. E oportunismo, como no terceiro gol.
Virada histórica? Sim. Heróica? Não.
Mais uma vez batemos em bêbado! A vitória deveria ter acontecido desde o começo. O Santos não ganha de ninguém. Tem apanhado que nem cão sem dono em casa. Por que deveríamos achar que o time é 'consertou' e será como o vidente ZV, melhor que 80% das equipes?
Não. Não há motivos.
O time é muito fraco. Tiro daí o Pet, que o porém da condição física. Tiro também o Rafael Miranda, que apesar das limitações, veste bem a camisa e dá sangue, sem frescura. Tiro ainda o Jael, que chegou agora e em pouco tempo tem mostrado mais do que os antecessores. E me arrisco a tirar o Raphael. Que tem errado muito, mas é menino e sob o olhar do Marcelo, deverá corrigir suas falhas e mostrar qualidade como nos lances finais do jogo.
E, fraco como é, não chegará longe. Não tenho esperanças porque o time é ruim, porque a diretoria falastrona é incompetente e não melhorará o plantel. Não passará disso. Vitórias esporádicas contra times medianos ou ruins.
Mas tive sim um alívio. O Marcelo Oliveira mostrou (muito melhor que o Gallo) que sabe de posicionamento, de como organizar um grupo. Sendo assim, a tendência é que consigamos vencer pelo menos aqueles que todos sabem que são piores que nós. E quem sabe escapemos da degola.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Vai "piar" aqui, moço?


Belo Horizonte (Contas e mais contas...) - Estava dando uma passada no Blog do Dolabela e, segundo ele, o Ziza deve "piar" essa semana ainda(para os menos versados na arte do linguajar interiorano, piar vem de "apiar". "Ô chauffer, pára aí que eu vou piá aqui!") .

Traduzindo: sai da direção do clube até o final da semana. De acordo com o Dolabela, esta informação foi passada no programa BH Sports (pra ser sincero, nunca ouvi falar). Alguém conhece o programa? Viu a notícia?

O negócio é que a pressão deve estar insuportável para o Ziza mesmo e ele já deve ter sacado que a Massa não está de brincadeira.

É esperar.

Você ama o Galo?

Belo Horizonte (back to work...) - Nada mais apropriado para o atual momento que estamos vivendo. Nada mais preciso do que esta simples frase. Ela resume de forma clara o que está acontecendo nestes tempos de angústia e desesperança, acima de tudo.
Muitos julgam nossa atitude de radical. Muitos dizem que não se pode abandonar o clube e o time numa hora como essa.

Mas amar radicalmente é, precisamente, ser severo nas críticas e nas atitudes, sem ser grosseiro. Como um pai que vê um mal comportamento de um filho e pretende mostrá-lo o caminho certo. Isso é amor! É ajudar àquele que amamos a seguir sempre o caminho mais sensato. Um pai que ama, realmente, muitas vezes é severo, mas não grosseiro; é firme, mas não estúpido.

Por isso, ser radical, nesse momento, significa um grito desesperado de amor à instituição. Com severidade e firmeza, sem grosseria e estupidez.

A ficha caiu, diretoria.

domingo, 3 de agosto de 2008

Precisão

Belo Horizonte (só podia ser...) - "... Gedeon! Gedeon! Biblicamente! Testou e mandou para o fundo das redes!"

Esse Willy Gonser...

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 1 Sport

Foi um sacrifício sair de casa. Não para ir ao Mineirão, porque lá já nem sei quando voltarei (mesmo estando em BH hoje). Aliás, hoje foram 6000. Bom demais. Daqui a pouco serão menos. Diretamente proporcional ao futebol em campo. E foi sacrifício por isso. Porque o que se vê em campo não é digno de me fazer sair de casa, pra ir ao bar, sem poder beber (lei seca). Mas fiz o sacrifício. E digo mais: Fiquei foi ainda com mais preguiça. Louco para acabar o jogo. E agora, também estou sem inspiração nenhuma pra escrever. Sem criatividade e sem vontade. Pois é. Sacrifício, preguiça, falta de inspiração, de vontade e de coragem. Estou parecendo mesmo é com o time do galo.

Edson: Nos passou cada susto! pqp!
Mariano: "Lateral tem OBRIGAÇÃO de saber cruzar".
Calisto: Pelo menos é esforçado. Mas já tá fora da próxima partida, de novo!!! (Cesar prates não!!!)
Leandro Almeida: Deveria ser titular, ao lado do vinícius. Mas tá fora de ritmo.
Nen: Não comprometeu, mas no todo a zaga não foi tão bem assim não.
Rafael Miranda: Não foi a toa que andei pedindo que ele voltasse logo. Jogou bem!
Serginho: Tá sendo (mal) influenciado pelo Márcio Araújo. Foi só este sair e o Serginho começou a jogar bem. (pena que demorou).
Márcio Araújo: Barbantinho e que não sabe dar passe. Merece um destaque.*
(Gedeon): Acho que merece a vaga da cadeira cativa do Marcio.
Petkovic: Como sempre, é o que tem domínio da bola. Mas já não tem do corpo. Até quando resistirá? Insisto nesta pergunta.
Jael: Desempenhou um bom papel. Mas andou voltando muito, quando deveria se manter na área.
(Lenílson): Não apareceu, apesar do pouco tempo que teve.
Marques: Já não tem mais aquela pegada. E seu drible já não é mais tão mortal. Até quando vale a pena insistir?
(Raphael Aguiar): Está inseguro. O Marcelo Oliveira deverá saber trabalhá-lo.

Comecemos pelo destaque da partida: Márcio Araújo. Há tempos venho me queixando da forma com que ele tem jogado. Prende demais a bola, joga de cabeça baixa e não sabe (e não gosta de) passar a bola. Eis que estou no bar e chega um Senhor, conhecido atleticano da região e diz: "Se o Marcelo for inteligente, ele tira o Márcio Araújo e coloca o Gedeon. No ano que o galo foi rebaixado, eu fiz as estatísticas e todos os jogos que o Márcio Araújo jogou, o galo ou empatou ou perdeu". Acho que tem um certo exagero, mas pelo que tenho visto ultimamente, não duvido mais que ele esteja certo.

O galo, mais uma vez começou perdendo. E mais uma vez num lance ridículo. Contra ataque que pegou a defesa toda desarmada. A sorte (sim, acho que foi sorte!) é que logo em seguida empatamos com Marques, em um lance que se fosse contra um time melhor, provavelmente não sairia o gol. Mas, enfim, ajudou demais.
Outro alento é que, como todos nós atleticanos sabemos, o Marcelo Oliveira conhece a estrutura do galo, os jogadores e sobretudo, sabe de posicionamento. E, nesse caso, em uma semana de trabalho, com um time todo atrapalhado, contra uma equipe fraca, foi o suficiente. E com a alteração sugerida pelo Senhor atleticano do bar, acabamos vencendo.

Mas mantenho o discurso: Protesto mantido! (só vejo os jogos pela tv, pra ter o que escrever aqui). Indignação continuada e permanente, enquanto essa direção incompetente e omissa estiver aí. Muita chateação e falta de esperança enquanto estivermos com um time medíocre. Mas, apoio o Marcelo. Esse sim tem a cara do Galo e respeito por eles.

Não sei o que podemos (e devemos) fazer com os demais, com a escória que está lá dentro. Além dos protestos no mineirão, sinceramente não sei. Mas cito um deles: "Temos que ser profissionais". E acrescento: Como eles NÃO são.

NÃO ESTOU SATISFEITO E NÃO SEREI ILUDIDO COM TÃO POUCO!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tragédia anunciada

Belo Horizonte ("vou-me embora pra pasárgada...") -

Galo no Divã: Vasco 6 x 1 Atlético MG

Chega a ser comovente quando dois velhos amigos que ficaram brigados por tantos anos resolvem fazer as pazes. Tudo bem que todos nós sabemos que a grana rola solta e hoje em dia ninguém faz nada só porque é bonzinho. Mas como é legal ver novamente juntos Didi e Dedé. Para completar o grupo, basta apenas chamar quaisquer 2,3,5,10 jogadores do elenco alvinegro e teremos de volta Os Trapalhões. Pena que em tempos de Criança Esperança eu já não tenho mais nenhuma com esse time.

Edson: Pegou muitas bolas... no fundo das redes. :)
Marcos: Alguém ainda ousa discordar de mim quando digo que é muito lento e mal posicionado?
Vinícius: Como venho frisando sempre, é o melhor... comparado com o Marcos, até eu. :)
Mariano: Dizem por aí que lateral é uma posição escassa no futebol... :)
César Prates: Se o Calisto não ganhou dele, vai empatar com quem? :)
Márcio Araújo: Em qual dos dois times jogou ontem? :)
Serginho: Já ouviram falar em ‘cego em tiroteio’? :)
Gedeon: Está queimando minha língua. Não sei se pela bola dele ou pela dos demais.
Petkovic: “Onde cê foi amarrar sua égua, heim Pet!?” :)
Eduardo: Pra que investir milhões em um centroavante, diretoria? :)
Jael: Por Ironia :) do destino, foi o que jogou bem!
(Rafael Miranda) Só entrou pra pegar ritmo mesmo. Mas se pegar o do time... :)
(Raphael e Francis) Entraram quando não tinha mais o que fazer e POR ISSO não fizeram :)

Nada melhor do que um pouco de ironia para responder a uma palhaçada!

Mais uma vez gol no começo do jogo. Não satisfeitos em fazer isso no primeiro tempo, repetiram no segundo. E mais uma vez não jogamos contra nenhuma equipe de ponta. Um timeco horroroso acabou colocando o galo no chinelo.

E não adianta dizer que foi apatia, que houve apagão, ou qualquer jargão imbecil como esses que ouvimos/vemos diariamente por parte dos grandiosos comentaristas esportivos. NÃO! É a mais pura e concreta ruindade futebolística mesmo! Os jogadores são de nível baixo para péssimo. O único que sai dessa categoria é nosso camisa dez, que por sua idade avançada para o ofício, já não consegue mais carregar um time nas costas.

Para finalizar essa sessão irônica, nada melhor do que revisitar as palavras daqueles que são os entendedores de futebol do Clube Atlético Mineiro. O diretor de futebol, dentre outras coisas, justificando a demissão do Gallo, diz que chega um determinado momento em que é preciso mudar, e que é preciso ser profissional.

É preciso ser profissional.

*Listening to: Alanis Morisette - Ironic